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sexta-feira, junho 06, 2014

PES vai a Concertos V - Arcade Fire


Este ano pensei que não ia meter os pés em nenhum festival de verão, não apenas porque não estava a encontrar algum artista ou banda que me fizesse correr horas antes para a fila mas também porque o orçamento não dá para esticar. O Rock in Rio este ano teve vários nomes que gostava muito de ver: Robbie Williams, Justin Timberlake, Arcade Fire (apesar de ser já uma repetição) e os Rolling Stones estavam todos a dar-me cabo da cabeça por serem todos cabeças de cartaz em dias diferentes. Quando o Robbie Williams cantou no primeiro dia e eu estava em casa a assistir ao concerto através da Sic Radical, estive quase a desunhar-me e a arrancar cabelos por não ter ido. Nesse momento roguei algumas (pequeninas) pragas a todos os meus amigos que fizeram questão de partilhar a sua felicidade através do facebook directamente do parque da Bela Vista. Na semana seguinte vieram os Rolling Stones, que apesar de não ser um fã acérrimo, gostava de ter assistido ao seu concerto, pois trata-se de uma banda de dinossauros em vias de extinção que teima em continuar viva, sabe-se lá como, e com uma energia de quem acabou de entrar nos trintas. Chegado o dia dos Arcade Fire, já tinha lançado a toalha ao chão e combinei um jantar em minha casa para atenuar o sofrimento, jantar que teve de ser adiado quando a Ana me telefonou a dizer que tinha um bilhete a mais e que não queria ir sozinha. À custa disso tive de faltar ao lançamento do livro da Mafalda e deixar a Sara e a Sofia penduradas, prometendo um rápido reagendamento da provável intoxicação alimentar que eu lhes ia causar. E lá fui eu a voar para a Bela Vista para uma tarde e noite fabulosas. Andámos aos saltos, fomos à roda gigante, bebemos cerveja, apareci na televisão a emplastrar o Unas e a Maria Botelho Moniz e furámos até bem perto do palco porque estávamos "à procura do Carlos" que estava lá mais à frente. Apesar de não conhecer a maioria das músicas dos Arcade Fire, eles deram um concerto electrizante até para quem não os conhecia de todo. Foi muuuuuuuuuuuuuuuuuuito bom!
E aqui ficou mais uma tentativa de edição de vídeo do que se passou por lá nessa noite.






PES vai a Concertos IV - Justin Timberlake, Rock in Rio 2014




Fui mais uma vez à Bela Vista, desta feita com Laura Sofia mas não sei se ela aprova este vídeo que estou a publicar sem a sua autorização.
E apesar de termos ido ver o Justin Timberlake, a música do vídeo é dos Arcade Fire, que vi no dia anterior com a Ana, vídeo que está a ser trabalhado para ser publicado aqui. Talvez esse tenha uma música do Justin, só para ser do contra. 
Existe um vídeo de mais de 7 minutos filmado no palco EDP do qual foram retirados excertos para esta montagem meia totó (preciso de ajuda na edição de vídeos, se faz favor) que merece ser publicado sem cortes e com o som original. PES e Laura não faziam ideia do que se iriam divertir naquele concerto onde todos parecíamos estar sob o efeito de psicotrópicos.
Estes eventos são ainda excelentes para reencontrar amigos e conhecidos. Neste dia encontrei a Carolina a quem tenho umas fotografias para mandar desde 2011 e a Joana, que não via há anos e que apenas ia tendo notícias através do facebook e instagram. E se encontrar uma amiga da Madeira que vive em Espanha no meio dos milhares de pessoas que estavam no recinto já tinha sido uma coincidência improvável, encontrá-la segunda vez, lado a lado no concerto do Justin, tornou ainda mais feliz esse reencontro. À saída deu ainda para reencontrar a Rita, também amiga de escola do 5º e 6º ano (!!!) com quem sempre fiz questão de manter contacto. Pois, não só de música se fazem os festivais de verão. Terminei o fim de semana com a alma cheia de muita coisa boa! 


Ai, espera, não falei do concerto propriamente dito. O Justin é um artista muito bom, não inventou muito, cantou bem e dançou ainda melhor. Sou mais adepto dos primeiros álbuns do rapaz mas tudo o que ele cantou era conhecido e o concerto nunca foi aborrecido. Mas sinceramente, sinto que faltou alguma coisa. Talvez eu ter ficado mais à frente, já não sei o que é assistir a um concerto a meia distância do palco. E diga-se em abono da verdade, os Arcade Fire tinham elevado a fasquia no dia anterior. Mas a pinta do Justino, eh pá, essa ninguém lhe tira. Um dia volto a um concerto dele e prometo treinar as coreografias, ao recuar aos tempos áureos dos N*Sync lembro-me que nessa altura pensava "um dia hei-de dançar como ele". Pois, se eu já não canto grande coisa, não me queiram ver a dançar. A mexer-me, vá. A parte boa é que devo abrir uma clareira à minha volta, certamente.