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terça-feira, janeiro 06, 2009

Tempo de Antena



O tempo de antena que se segue é da inteira responsabilidade de Pedro Alexandre Espírito Santo Andrade, mais conhecido pelo "Coiso".


Meus amigos, conhecidos e pessoas assim-assim que me aborrecem o pâncreas e que não fazem mais nada além de poluir o meu ar com dióxido de carbono... neste ano novo, no qual todos prometeram deixar de fumar e ir mais ao ginásio, promessas que já devem ter ido pelo cano abaixo, vamos todos dar as mãos, juntando energias. façamos o que estou a mandar Vá, Isso. Agora vamos todos levantar as mãos para o céu e gritar em plenos pulmões:

"ESTE ANO EU VOU CHEGAR A HORAS ÀS COISAS TODAS. VOU FAZER PONTARIA PARA CHEGAR AOS CAFÉS, JANTARES, GINÁSIOS, ESCOLAS E ENCONTROS 15 MINUTOS ANTES, PORQUE SEMPRE QUE FAÇO PONTARIA PARA CHEGAR À HORA CERTA, SEI JÁ DE ANTEMÃO QUE ISSO SERÁ IMPOSSÍVEL DE ACONTECER. VOU LEVANTAR O RABO DA CAMA QUANDO O DESPERTADOR TOCAR PORQUE NÃO SERÃO AQUELES 5 MINUTOS QUE ME FARÃO ESTAR MAIS BEM-DISPOSTO DURANTE O DIA, MAS SÃO ESSES 5 MINUTOS QUE ME PODERÃO FAZER PERDER O TRANSPORTE PÚBLICO OU APANHAR MAIS TRÂNSITO. ESTE ANO NÃO VOU DEIXAR NINGUÉM À MINHA ESPERA DESNECESSARIAMENTE. ESTE ANO EU SEREI O PRIMEIRO EM TUDO"


Este tempo de antena é da inteira responsabilidade do "Coiso" que descobriu que tem exame de Francês dentro de 15h mas que ainda não começou a estudar, derivado que tinha este comunicado importante a fazer ao mundo.




Como disse um Professor meu da Universidade,




"Se não consegues chegar a horas a algum sítio,

chega antes da hora".






"Businessman Looking at His Watch" - Rainer Holz

sábado, dezembro 27, 2008

The Time Is Now






... 2 meses,
8 semanas,
62 dias,
1488 horas,
89280 minutos,
5356800 segundos.

Uma ampulheta cheia de grãos de areia nos espera.


Temos todo o tempo do mundo.



(Mike Agliolo, "Universal Man Creating Time")

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Só porque eu sou uma pessoa muito suscinta


Agora que o rapaz anda muito ocupado a celebrar a vida comendo chocolates, indo a festas, a jantares, ao cinema, passeando pelas belas ruas de uma Lisboa iluminada pela proximidade do Natal, pintando paredes de cores improváveis, lavando loiças alheias, falando com Laura Maria sem desviar o olhar, arf, arf, arf… esperem, deixem-me descansar. Pronto, continuando a descrever o meu árduo dia-a-dia, onde é que eu ia? Ah, ando ainda ocupado a ir a pastelarias, a pensar na decoração do quarto mais divertido de todos os tempos (mas só quando começar a dormir lá), contando a minha vida em espanhol, francês e inglês, pensando nos filmes da Disney que precisam ser vistos neste Natal, fazendo camas (derivado que o último a levantar-se fazelias), telefonando a pessoas do ilhéu de modo a estar mais próximo dos meus, servindo imperiais e preparando kaipiroskas, entre mais algumas tarefas muito desgastantes que me fazem ficam sem tempo para ir ao ginásio (o que me leva a crer que os 6 kg ganhos em Lisboa são apenas resultado de um processo hipertrófico dos meus adipócitos).

Enfim, quis escrever este post para dizer apenas que deixei o meu cadeado no Holmes Place durante mais de uma semana a trancar um cacifo e que ninguém o arrombou. E que foi muito corajoso da minha parte tentar abri-lo sem ter a certeza se se tratava do meu cadeado, isto em frente de 6 pessoas, correndo o risco de que eles pensassem que eu estava a arrombar cacifos alheios e me quisessem espancar.

E o mais fantástico de tudo é o facto de eu possuir este dom inigualável de engonhar até mais não até chegar ao cerne do assunto sobre o qual pretendia escrever. O Pedro a falar pode ser, metaforicamente falando, como querer ir de Lisboa ao Porto apanhando a auto-estrada para Barcelona, passando depois pelo Mónaco para dizer “Olá” à Stephanie e dando um pulo até Milão, só para comer uma pizza. Aí então, resolvia ir para o Porto, mas por estradas secundárias, que eu não sou menino de pressas.

E consegui encher chouriços durante 31 linhas!

Bravo, Pedro, bravo!