Mostrar mensagens com a etiqueta mercado. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta mercado. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, dezembro 30, 2014

O Fabuloso Natal do PES

Mais um ano, mais um natal, mais um final de ano que se aproxima. Como não havia de deixar de ser, voei até à ilha para uma semana maravilhosa. Uma semana em que aproveitei todos os minutos da melhor forma que pude. Conheci o Crispy e apaixonei-me por ele ao primeiro de muitos saltos e lambidelas. Amor incondicional? Adoptem um cão. Revi a família e com ela engordei uns quilos nos incessantes almoços e jantares de antes, durante e após os dias de Natal. Bebi muita poncha de maracujá, comi canja e bolo do caco com manteiga e alho porque fui obrigado a isso. Não por alguém, mas porque é mandatório que assim seja, é algo do qual não se consegue fugir. Experimentei finalmente cross-fit e fiquei fã, não apenas da modalidade mas também dos amigos que lá conheci e que me acolheram de braços abertos. Andei meio partido no dia seguinte mas isso não me impediu de ir para a noite do mercado para reencontrar outros amigos de longa data que só se encontra neste dia. A celebração do Natal foi provavelmente a menos povoada que tenho memória pela ausência de alguns membros da família mas não foi mais triste por isso, porque sei que continou a ter a mesma família maravilhosa, mesmo que separada por centenas de quilómetros. Corri duas vezes, uma espécie de treino e uma volta à cidade com o melhor tempo que já fiz, 26'41'', espectacular para quem fez apenas um treino a passo de caracol a pensar na poncha que se seguia. Andei muito de mota, estava doido para o fazer na minha ilha e mesmo assim não fiquei saciado. 
Vim-me embora para Lisboa acompanhado pelo fabuloso nascer do sol que a Madeira proporciona e aconchegado pelo calor das pessoas que revi, das pessoas novas que conheci e com quem partilharam momentos maravilhosos comigo. 

Voltei com um pequeno (grande) aperto no coração.























quarta-feira, dezembro 25, 2013

O PES, o Luigi e a Noite do Mercado!

Mais um Natal, mais uma noite do Mercado no Funchal. Tentei combinar com diversos amigos, mas ouvi de volta um argumento comum: "Se for contigo, vais desaparecer a meio da noite". À primeira, achei um impropério, à segunda fiquei a pensar no caso, à terceira tive de assumir que era verdade. Não tenho culpa de ser uma pessoa extremamente sociável e de todos me quererem cumprimentar. E toda a gente sabe como me comporto quando me puxam pela língua, sou capaz de demorar meia hora só para responder à pergunta "Estás bom?". Enfim, vidas. Por esse motivo, decidi que neste Natal seria mais fácil ser encontrado. Comprei um Nemo, que foi baptizado de Luigi em homenagem ao que se encontra por terras londrinas, e amarrei-o às calças. Passou a noite a sobrevoar as ruas do Funchal e a bater nas caras das pessoas por onde passava. Foi uma tarefa árdua mantê-lo vivo a noite toda, mas sobreviveu e está cheio de saúde. Partilho agora as fotografias com as pessoas com que eu e o Luigi posámos ao longo da noite. Sim, eu sou um parvo, mas divirto-me imenso.



Norberto, Julianinha e Leonor na primeira rodada de poncha. O Luigi estava ainda reticente em participar na empreitada que eu lhe reservara.


Daniela, Leonor, Rui e Duarte, a preparar a chegada da segunda poncha. O Luigi foi coagido a participar nesta fotografia.


Com a Fabiana o inacreditável foi apenas termos tirado três fotografias. Ela já não é a mesma...


A Sandra com um bonito chapéu de Pai Natal versão Paula Bobone.


Na terceira poncha já via a dobrar e o Luigi já fazia photobomb.


Era oficial, à quarta poncha, já estava tudo de pernas para o ar e o Luigi já mostrava o rabo à câmara.


A Lídia e a Natacha a esta hora estão a pensar se as histórias que lhes contei já alcoolizado eram ficção ou realidade.


Olavo, Rircado e Rui, uma divertida mistura dos sotaques madeirense e portuense.


Aquela altura em que já tiramos fotografias com pessoas que não conhecemos e que querem à viva força ficar com o Luigi, à força ou pagando. Mas o Luigi não tinha preço.


Luigi Júnior gosta de "ficar a ver". Mas a Laura acorbardou-se e não me beijou porque sabe bem que os meus beijos de bêbado não são verdadeiros.


Depois há aquela altura em que podem enfeitar-nos como árvores de Natal e só nos apercebemos disso quando descarregamos as fotografias para o computador.


Sofia Isabel, porque os últimos são sempre os primeiros, lá nos encontrou no meio da multidão e fomos enxugar o álcool no bolo do caco com chouriço.


Eis a prova de que o Luigi foi o melhor GPS que podia ter tido na noite do mercado, foi assim que Laura Sofia me encontrou. Claro que ele também serviu como forma dela me evitar, tipo "FUJAM, O PEDRO ESTÁ VINDO PARA CÁ". Eu sei que isso aconteceu.


Hoje o Luigi repousa calmamente na sala de estar dos meus pais de onde vos escrevo, e está a olhar para mim com um olhar de inequívoca felicidade porque sabe que neste Natal há bacalhau e não peixe-palhaço para o jantar.

sábado, novembro 14, 2009

Natal na Madeira...



...é outra coisa!

Ainda estamos a meio de Novembro e só consigo pensar nos 6 dias que vou passar na minha ilha, com a minha família, com os meus amigos, com tudo o que a Madeira tem para oferecer por alturas do Natal. Mal posso esperar pela noite do Mercado, encontrar todos os amigos e conhecidos com cornos de rena na cabeça, a beber álcool em chávenas oferecidas em trocas de prendas, a cantar músicas de Natal abraçados uns aos outros, a comer carne de vinha d'alhos e poncha, muita poncha! Já me vejo a percorrer aquelas ruas sem destino aparente a tirar fotografias a tudo e a todos como se não houvesse amanhã. Depois terminar a noite provavelmente no Jam a bailhar até amanhecer com as pessoas que calharem, porque nestas noites começamos a noite com umas pessoas e acabamos com outras que vamos reencontrando e vivendo a vida! Desejamos bons Natais e felizes anos novos e embriagam-se todos com o espírito de Natal quando passam o "Last Christmas" dos Wham. Há sempre quem termine a chamar o Greg, né Sofia?

E o Natal com a família, o melhor de tudo. E as prendas! E a roupita nova. E os primos ao molho. E os cozinhados, infelizmente não mais da Tia Matilde, mas de outro qualquer elemento dotado da família. As luzes, as cores,os cheiros, os abraços, as ruas, tudo, tudo, tudo.

Morro de saudades de tudo e este ano o Natal será impagável.

segunda-feira, dezembro 24, 2007