Hoje temos vacas roxas da Suíça, Pirâmides perfeitas do Sr. Ambrósio e animais marinhos da Bélgica. Temos também Ovos cheios de surpresas, chocolates para depois das 20h e até discussões a propósito do último Mon Cheri. Amanhã temos diabetes.
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quinta-feira, junho 04, 2015
terça-feira, novembro 25, 2014
Dia 17 - Fui Dar uma Voltinha na Minha Lambreta (ainda em Goa)
Vá, não foi bem na minha. Foi numa lambreta alugada que custou 200 rupias para o dia inteiro, ou seja 2,6 euros. Enchi o depósito com 3,26 euros. Maravilhoso! Estava doido para fazer isso, com o pequeno problema de não ter comigo a carta de condução internacional, nem sequer a portuguesa. Posso agora escrever que fui um criminoso na Índia. Se tivesse sido mandado parar pela polícia podia estar a esta hora numa cadeia indiana a cumprir pena ou tinha pago uma multa ridícula qualquer. Não me orgulho de ser criminoso, mas há algo de excitante nisso. Para aumentar a adrenalina, achei por bem conduzir sem t-shirt, uma ideia mega inteligente tendo em conta que para além de não ter a carta de condução, as estradas indianas não primam pela qualidade e costumam aparecer vacas a atravessá-las e a dormir a meio delas. O Luís e a Maria também não tinham carta de condução com eles portanto em caso de multa ou prisão teria logo companhia. O único com carta de condução, o Rúben, foi o único que não conduziu. Não gostamos de pessoas dentro da legalidade. Objectivo, conhecer outras praias daquela zona de Goa.
Fizemo-nos à estrada e a primeira paragem foi a praia da Agonda. Muito menos povoada que Palolem, muito mais crua, água igualmente maravilhosa, confusão zero. Almoçámos por lá e partimos para a praia seguinte: Kola.
O caminho para esta praia teve de ser feito por uma estrada que dificilmente pode ser apelidada de tal. Terra, buracos e incerteza de chegarmos inteiros que acabou por nos levar a uma praia paradisíaca, que para além do mar com águas cálidas, tinha uma lagoa de água doce onde ficámos o tempo quase todo. Um tesourinho bem guardado da costa de Goa, nem que seja pela inacessibilidade.
Ao final do dia voltámos a Palolem e como era o último dia, decidi despedir-me do sol de Goa no meio do mar, num dos finais de tarde mais bonitos que já presenciei.
Foi uma jornada incrível que infelizmente chegou ao fim. Trouxe Palolem no coração e no punho, que me ficou a doer durante 12 dias depois de um pino sem aquecimento. Mas já passou.
Local:
Palolem Beach, Goa
sábado, novembro 22, 2014
Dia 16 - Terceiro dia de Paraíso, Goa
Terceiro dia em Palolem e a rotina começa a instalar-se. O pequeno-amoço sobre a praia e a Rebeca a tentar obrigar-me a ir à loja dela pela 83ª vez. Se tivesse sido mais simpática talvez tivesse ido comprar qualquer coisa, mas mesmo pela manhã a Rebeca tinha um humor tramado. Fica para a próxima. Fiquei um pouco apoquentado porque senti que a raiva no seu olhar cada vez que eu lhe repondia "Later, later" era capaz de derrubar a cabana feita de madeira e palha, sem ser preciso soprar como o outro.
Hoje decidimos passear de barco para ver os golfinhos. Eram vários e estão todos os dias ali na baía, um pouco exibidos. Não que precisássemos do barco, vemo-los mesmo sentadinhos na praia, mas o passeio também incluía uma passagem pela Honeymoon Island e pela Butterfly Island. Desembarcámos na Butterfly Island e passámos lá um bocadinho.
Final de tarde, mais um passeio com a maré vazia que deixa a praia ampla e cheia de caranguejos em alvoroço. Os pescadores chegam do dia de trabalho e pedem ajuda para empurrar os barcos para cima. Um dos pescadores tinha uma t-shirt do Messi e outro uma do Cristiano Ronaldo, provavelmente a única forma de vermos essas duas camisolas a colaborar para o mesmo objectivo. As vacas em Palolem também fazem praia, tiram selfies e dão umas marradinhas de aborrecimento por não conseguir uma boa fotografia à primeira. Na falta de macacos nesta praia, resolvi fazer as minhas próprias macacadas. Depois de uma aula de yoga que me fez lembrar que já não tenho idade para certas coisas, um pino para me lesionar o punho direito, mazela que trago até hoje, passados 10 dias. Mas já está melhor, mãe. Cor do dia: lagosta.
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