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quinta-feira, novembro 06, 2014

Adeus Nepal!


Hoje foi a despedida do Nepal, próximo destino, Varanasi, Índia! 

Apesar do vôo ser ao início da tarde, já não deu para aproveitar nada de Kathmandu, primeiro porque às 11h tínhamos de apanhar o taxi para o aeroporto, segundo porque tínhamos connosco 45 rupias nepalesas disponíveis para gastar, ou seja, 37 cêntimos na nossa moeda. O aeroporto de Kathmandu não é propriamente o maior ou o mais moderno do mundo, a fila para entrarmos no aeroporto começava na rua, isto porque toda a gente que entra no aeroporto tem de passar por uma revista e as bolsas pelo raio-X (revista número 1). Ainda na fila leio um papel que diz que não é permitido ter na nossa posse notas de 1000 ou 500 rupias indianas. O que já sabíamos de antemão era que não podíamos viajar com mais de 5000 rupias, isto das notas de 500 e 1000 era uma novidade. Pois bem, aqui o menino achou por em levantar 10000 rupias indianas ainda em Delhi, não fosse haver algum problema ao levantar dinheiro no Nepal e assim não ficávamos sem nada. Esses 10000, para além de ser o dobro do permitido era todo em notas de 1000 e 500. É aqui que começa a minha aventura. Não tinha grande vontade de perder aquele dinheiro, mas também não tinha especial prazer em ficar retido em Kathmandu por estar a transportar dinheiro escondido de forma ilegal. Dividi o dinheiro, metade dentro da bolsa que levo à cintura escondida nas calças, a outra metade num espaço algures dentro de uma das bolsas. Começava bem para mim, que fico nervoso só de imaginar que o alarme vai disparar quando eu saio de lojas de roupa mesmo quando não compro nada. Primeira revista, passou tudo, não abriram bolsas e não apalparam a bolsa de cintura. 
Check-in feito, menos uma mala, vamos para a porta de embarque. Antes das portas de embarque, nova fila interminável, mais revista e raio-X. Fui à casa de banho trocar o lugar do dinheiro. Uma parte foi para dentro do guia da Índia, protegido entre a capa dura e a primeira folha do guia, e pensei, olha que se lixe se lhes der para folhear o guia e aquilo cair, eu faço um ar de surpresa por não saber que não podia levar dinheiro indiano e pronto, ficava sem ele. A outra metade é que seria mais difícil justificar, enfiei dentro do pacote de lenços. Chega a minha vez, revista número 2 feita! "Ufa", pensei eu. Erradamente. Depois de preencher papelada do departamento de emigração, terceira revista, desta vez apenas a parte do apalpanço, muito somos apalpados por aqui. Respirei fundo porque já estávamos a entrar no autocarro para o avião. E à nossa espera estava staff preparadinho para revistar as bolsas e apalpar-nos uma última vez. Como alguém à minha frente levava um guia que foi folheado, não fiz mais nada e enfiei 5000 rupias na cuecas. Depois de tanta revista passada com sucesso não ia desistir! E foi assim que embarquei, com um rolo de notas nas cuecas. Depois admirem-se que aparecem coliformes no dinheiro. 

Basicamente senti-me a Sara Norte, mas com dinheiro. 

Vamos sair agora do avião, se me revistarem uma quinta vez eu bato em alguém. 

Bem me avisou o horóscopo da revista do avião. 



quinta-feira, janeiro 02, 2014

Quando eu crescer quero ser...


1 - Cavaleiro para andar a cavalo (quando fazia equitação nas férias de verão e me convenceram que eu era bom naquilo)

2 - Mergulhador para ver o fundo do mar (achava que snorkeling era profissão)

3 - Mineiro para encontrar ouro e diamantes (achava possível ter uma caixa-forte como a do Tio Patinhas)

4 - Atleta dos Jogos sem Fronteiras ou do Fort Boyard (a honra, a glória e o tesouro no final)

5 - Advogado (eu vi 2 ou 3 episódios da Ally Mcbeal e achava aquilo tudo muito divertido)

6 - Professor de Educação Física (e encravei neste durante uns anos, prescindindo dum futuro mais promissor em termos de cifrões)

Gostava ainda de ser muitas outras coisas, demasiadas para enumerar, mas acho que nunca tive tanta convicção como esta miúda:





Força nessa ambição, dizem que essa profissão veio para ficar! 


quarta-feira, maio 06, 2009

PES e as Tecnologias


Boa tarde pessoas giras e coisas assim-assim.

Venho por este meio relatar-vos as mais recentes desgraças da vida do PES, ilustre autor deste blogue. Desta feita irei falar-vos do complicado triângulo "Pedro-Dinheiro-Tecnologias" (ver o esquema abaixo), onde as relações entre os três vértices não se andam a desenrolar da melhor forma possível. Pedro nunca foi feito para cuidar bem de tecnologias mas gosta muito de dinheiro. Já o dinheiro nunca foi muito à bola com o Pedro mas é capaz de comprar tecnologias. As tecnologias exigem sempre bastante dinheiro, mas costumam dar alguns problemas ao Pedro.


Falemos do telemóvel:


Há já alguns valentes meses que o telemóvel do Pedro parece ter ido passar férias ao Afeganistão, tendo parado antes uns diazitos no Iraque para se bronzear um pouco. O facto de ele ainda continuar a funcionar é para todos um mistério, mas por precaução o Pedro já anotou os números de telefone num caderninho à parte. O aparelho em estado de decomposição começa a necessitar urgentemente de cuidados médicos ou de uma reforma antecipada, mas para já, o Pedro não tem dinheiro.



Agora da máquina fotográfica:


É o aparelho que acompanha o Pedro há mais tempo, sendo tão viajada como o dono. Já fotografou 10 países diferentes e muita recordação guardou na sua memória. No entanto nos últimos tempos anda com um parafuso a menos e falo no verdadeiro sentido da palavra. Já não tem todas as peças, mas ainda mantém a qualidade de imagem que sempre a caracterizou. No entanto, ganhou vontade própria e agora só funciona quando lhe apetece. Volta e meia decide bloquear ou deixar tudo negro, como quem diz "Ou páras de te fotografar, ou eu faço greve!". E faz. Mas para já, o Pedro não tem dinheiro.



O belo do computador:


Trabalha à velocidade de um caracol sem pressa de vez em quando reclamando da sobre-utilização à qual é submetido. Recusa-se terminantemente a manter uma fotografia qualquer como imagem de fundo, mas o Pedro também já desistiu de tentar isso. Possui uma memória tacanha e precisa recorrer a um disco externo de modo a conseguir guardar tudo o que o seu dono quer. Esteve de férias quase 2 meses no verão passado porque o cabo deixou de fazer contacto com o computador e depois do arranjo continuou com o mesmo problema, porém, se conseguissem colocar o cabo de uma determinada maneira e manter o computador imóvel, ele lá funcionava. Neste momento está cada vez mais teimoso e cada vez que é ligado, o Pedro teme que lhe dê o AVC final. Por essa razão o Pedro e o computador têm aproveitado cada dia como se fosse o último. Um dia será substituído, mas neste momento o Pedro não tem dinheiro.


Agorta do IPOD:


O mais fiel amigo do Pedro, sem o qual a sua vida perde todo o sentido. Sempre com músicas bonitas, apesar de ter esgotado a memória e não permitir guardar todas as músicas que o seu dono desejaria. Já viajou quase tanto como a máquina fotográfica e muitas horas de utilização acumula. No entanto já começava a dar sinais de taquicardias e exigia um carregamento diário para sobreviver. Há um dia atrás despediu-se sem dizer nada ao Pedro e abandonou-o para todo o sempre. Não se sabe se mudou de país ou se foi raptado. Tal como a Maddie, nunca saberemos o paradeiro. O Pedro desepera por um IPOD. Mas neste momento não tem dinheiro.


Rendas:

Mesmo não sendo um aparelho electrónico, o Pedro terá de pagar um mês de renda de uma casa que não vai utilizar. A propósito desse pormenor só tenho uma coisinha a dizer: FODA-SE .



A todos aqueles que quiserem ajudar o Pedro, é favor de pedir o número de conta para eventuais depósitos.

Obrigado.