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sexta-feira, abril 11, 2014

Galerias Romanas da Rua da Prata


ATENÇÃO, durante os dias 11, 12 e 13 de Abril pode-se visitar as galerias romanas na Rua da Prata! Ou da Rua da Conceição, na verdade a entrada é no meio dessa rua. Costumam estar abertas apenas 3 dias por ano no mês de Setembro mas abriram esta excepção para celebrar o dia internacional dos Monumentos e Sítios. Esta parte dos "sítios" parece um pouco vago, porque qualquer lugar é um sítio, mas estou apenas a transcrever o que li aqui
Em 2012 tive o privilégio de as visitar após 4h de espera na fila, e é importante referir que cheguei lá quase 1h antes do horário de abertura, portanto se alguém estiver interessado em ir lá amanhã ou no Domingo é bom que se prepare para uma madrugada. Levem um baralho de cartas para a fila e até é uma manhã bem passada sentadinhos na calçada portuguesa a jogar à bisca. A visita dura uns 10/12 minutos, mas para quem, como eu, se interessa  e se deslumbra com a história do nosso país e com a magia e mistério que estas ruínas encerram, vale bem a pena. Ao pensar de que a Baixa de Lisboa no tempo dos romanos não era mais do que um terreno pantanoso e que eles tiveram a brilhante ideia de criar estas estruturas para poder construir uma cidade por cima delas é simplesmente genial. E o facto delas sobreviverem até os dias de hoje e continuarem a servir para a função para a qual foram construidas é motivo para envergonhar muito engenheiro dos dias de hoje. 
A primeira fotografia não é minha, mas as de baixo são, a qualidade é extremamente duvidosa mas foi o que se arranjou. É possível que metam a pata na poça ou que levem com água na cabeça, mas faz parte da experiência.

Adorei e recomendo vivamente!




terça-feira, fevereiro 03, 2009

Late Night Story


O banho terminou com água fria o que o deixou com a pele arrepiada. Mas ao entrar naquele quarto para se vestir, sentiu-se revigorado com toda a atmosfera à sua volta. Como se depois daquela porta o mundo se tivesse tornado quente, aconchegante e sem problemas para resolver. O aquecedor ligado aos pés da cama rodava a hélice a uma grande velocidade, emitindo um ruído quase silencioso que se apropriou de todo o espaço. Vestiu o pijama e pensou para si mesmo "Hoje sinto-me em casa".
A luz ténue iluminava o suficiente para poder sentar-se ao computador a recordar fotografias de verões passados, onde deixara parte de si. Entretanto uma voz meio adormecida balbuciou:

- Conta-me uma história...
- Mas que história?
- Inventa uma.
- Assim não me vou lembrar de nenhuma.
- Pode ser a dos 3 Porquinhos...
- Ok, mas aviso que vou alterá-la e hoje estou especialmente mordaz e criativo.

Prestando muita atenção, aninhou-se por entre o edredon e as almofadas e ficou à espera que a história começasse. E contou-lhe uma nova versão dos 3 Porquinhos na qual eles comem o Lobo Mau no final, entre muitos outros pormenores largamente alterados. Pelo meio, alguns sorrisos roubados pelas asneiradas que saiam, uma atrás da outra. "Eu avisei-te que hoje estava inspirado".

Ficaram-se depois pelas histórias contadas pelas fotografias, querendo muito fazer parte delas. Fizeram planos sem papel e sem datas e foram dormir no aconchego de um abraço, o tal abraço. Desligou o aquecedor, mandou embora a luz de presença.


- Boa noite, meu amor.