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quarta-feira, maio 20, 2015

Eurovision Semi-Final 1

Fotografia tirada daqui.

Começou ontem a "Guilty Pleasure Week". Primeira semi-final da Eurovisão e eu (quase) arrependido por não ter ido a Viena este ano. Este ano a preparação começou com bastante antecedência num jantar onde eu me apercebi que era certamente a pessoa menos eurovisiva de todas por não conhecer qualquer música do certame de 1989 para além do "Conquistador" dos "Da Vinci". Talvez os meus 4 anos na altura atenuem o meu desconhecimento. Nessa noite as músicas foram passadas em revista uma a uma, devidamente pontuadas e classificadas em tabelas 200 vezes mais elaboradas que as minhas, que geralmente são folhas brancas de rascunho com quadros feitos a mão.
Nessa noite, e de entre as mais de 10 votações, (eu era o porta-voz do Funchal) elegemos o Azerbeijão como vencedor destacado. Hoje, passadas muitas semanas, penso que a opinião é outra. 
Na semi-final de ontem acertei 7 das 10 canções que passaram a final á final, não foi a melhor aposta mas houve algumas surpresas.

Albania - Era a minha favorita das 16 e parecia-me óbvio que passasse, mas ao vivo achei que se calhar não seria a favorita da noite. Passou para a final, obviamente.

Arménia - Normalmente adoro as músicas da Arménia, mas este ano levaram algo que mais parecia um medley de musicais feitos num lagar de azeite, com um fantasma da Ópera perdido ali pelo meio sem saber o que estava lá a fazer. Não gostei mas passou. 

Bielorrússia - Música de carrinhos-de-choque, mas que eu apostei que passava porque o raio da música fica no ouvido e porque havia um violino. Vá, e porque eu tinha 10 lugares para preencher na folha branca de rascunho. Não passou.

Bélgica - Estava no meu top 3 para passar, entre o 2º e o 3º lugar taco a taco com Rússia, mas depois da actuação passou para o meu número 1! Achei-o brilhante ao vivo e vai disputar certamente os primeiros lugares na final. Foi a 10ª música a ser anunciada, quando ainda havia Dinamarca na disputa, o que por momentos me fez lembrar quando nos pregaram o susto com a Vânia Fernandes em 2008.

Dinamarca - Uma musique bem disposta que não compromete ninguém, por ser um país nórdico e por todos gostarem deles, pensei que passariam claramente, o que não aconteceu, provavelmente a surpresa negativa da noite. 

Estónia - Achei a música uma seca. Passaram a música a olhar um para o outro como quem diz "Estou-me a cagar para aquelas pessoas ali, vou olhar-te nos olhos como se estivéssemos em casa junto a lareira numa noite de Inverno". Não compreendo bem a razão, mas pelos vistos há várias pessoas a apontar esta canção para a vitória, por isso estarei atento, porém, de pé atrás. Passou mas eu não queria.

Macedónia - Foi uma seca, ficou-se pela semi-final como previsto.

Finlândia - Este ano representada por uma banda cujos elementos têm síndroma de Down. Realmente ainda não se tinha tentado tudo na eurovisão. Sim senhor, eles tocam e cantam bem para o género rock mas não obrigado. Não passaram.

Geórgia - Parecia uma mistura de Ruslana com Evanescense, uma música forte e ao vivo é melhor do que em áudio. Apostei que passava e acertei.

Hungria - É uma música bonitinha, caminha, inofensiva e ainda por cima diz NÃO À GUERA. Por isso, e por eu ter vagas no meu top 10, apostei nela e acabou por passar.

Moldávia - Um popzinho engraçado, um bocado ultrapassado, é verdade, mas que pensei que passasse sem grandes problemas. Enganei-me, ficou pelo caminho.

Roménia - NUNCA levam músicas que eu goste e este ano não é excepção mas das que lá estavam apostei que passavam. Não é memorável, mas passou.

Rússia - Na minha opinião, uma clara candidata a ganhar a edição deste ano. A Rússia nunca entra nisto para brincar e este ano vai tornar a final muito interessante. A actuação ao vivo foi dos pontos altos da noite passada.

Sérvia - Não gostei da música. Há um tentativa exaustiva em mostrar que a vocalista obesa tem uma voz poderosa e o cliché de que "não-importa-se-eu-sou-gorda-eu-sou-assim-e-sou-linda-na-mesma" que já ninguém tem pachorra. E para o final da música uma passagem À bruta para as pistas de dança com os carrinhos de choque do bielorrusso a circular num piso cheio de azeite oferecido pelos arménios que termina, a meu ver, num acidente em que não sobraram sobreviventes. Ainda assim passaram.

Holanda - Achei fraquinha desde o início mas como no ano passado também achava o mesmo o ficaram em 2º lugar na final, tentei ser contido na minha opinião. Como não passaram, confirma-se a minha opinião, este ano era mesmo fraquinha.


Portanto desta semi-final ficam os meus três favoritos a disputar o 1º lugar no Sábado:

BÉLGICA


RÚSSIA


ALBANIA



domingo, outubro 31, 2010

Ídolos 2010


Confesso, sou daqueles que se sentam à frente da televisão todas as semanas para seguir com a máxima das atenções o programa. Este ano parece-me que finalmente conseguiram juntar um grupo de finalistas bastante coeso e equilibrado, à excepção de um ou outro caso que lá se poderão safar uns tempos por serem os fofinhos que vão passando de gala em gala sem saber bem como. Curioso é o facto de parecer que os concorrentes foram quase todos seleccionados em Cascais, no Estoril e no Restelo, com apelidos de famílias de bem e que no final de contas, parecem ser todos primos uns dos outros. Estou bastante curioso para ver o que vai acontecer daqui para a frente.
Já os júris, continuam iguais a si próprios. A Roberta Medina, não percebendo muito de música consegue ter a sensibilidade necessária para avaliar sem tentar armar-se em coisas que não é. O Manuel com cara de que todos lhe devem mais ninguém lhe paga, de braços cruzados ou mão no queixo, mesmo quando diz bem de alguém fá-lo com cara de quem está prestes a vomitar de tédio. Tudo o que canta Rui Veloso ou Jorge Palma merece ser o Ídolo de Portugal e para quem percebe tanto de música surpreende-me a ignorância relativamente a várias músicas que já passaram pelo programa. Seria difícil tentar estudar um bocadinho com antecedência o que vai ser cantado nas galas? Se calhar evitava alguns constrangimentos desnecessários. Se os concorrentes parecem primos uns dos outros então o Laurent parece o tio da família. É provavelmente o membro que obtém maior consenso, nota-se que percebe de música, não é agressivo, é construtivo e não se põe em bicos dos pés. O Pedro, esse percebe, na melhor das hipóteses, tanto como eu de música. Tem o que falta ao Manuel, procura pesquisar sobre as músicas e os artistas antes do programa mas depois sente a necessidade desmesurada de descrever coisas que não interessam nem ao menino Jesus. Tem piadas preparadas para lançar a quem apanhar pela frente utilizando metáforas muito mal construídas. Há pessoas que não têm piada por muito esforço que façam e ele é exemplo vivo disso. Escreve-vos um comentador pouco qualificado para isso, é verdade, mas afinal de contas todos temos direito à nossa opinião de sofá.