Deste recanto escreves linhas coloridas que se entrelaçam de forma cada vez menos aleatória. Crias uma rede, não que te prende, mas que te segura, junto a palmeiras, perto das quais pareces estar no centro do mundo e ao mesmo tempo, pareces ausente dele.
Sentes-te em casa, em paz com o vento e a chuva pungente e se pudesses, recortarias o momento e guardá-lo-ias no bolso juntamente com o cheiro da terra molhada, que sabes, é mais revitalizante que uma boa noite de sono.
Adormeces com a claridão que não te tira o sono, acordas com os raios que te afagam a pele. Num festival de sentidos, embala-te o chilrear renascido. É a Primavera a rebentar, rasgando peles sedentas de ar. Sem dares conta, festejas aniversários em que sorrias a nuvens, só para mostrares que não te importavas com elas.
No tempo em que as fotografias eram a preto e branco.
Alegras-te com esse pequeno êxtase, abres os braços e gritas em surdina para dentro do teu pequeno mundo, o quanto te sentes bem. Alienas-te de movimentos desiquilibrados e pouco graciosos e cantas músicas que vão compondo a rede colorida que queres prender às palmeiras num dia quente de Verão.
Em Agosto ou noutro mês qualquer.
Sentes-te em casa, em paz com o vento e a chuva pungente e se pudesses, recortarias o momento e guardá-lo-ias no bolso juntamente com o cheiro da terra molhada, que sabes, é mais revitalizante que uma boa noite de sono.
Adormeces com a claridão que não te tira o sono, acordas com os raios que te afagam a pele. Num festival de sentidos, embala-te o chilrear renascido. É a Primavera a rebentar, rasgando peles sedentas de ar. Sem dares conta, festejas aniversários em que sorrias a nuvens, só para mostrares que não te importavas com elas.
No tempo em que as fotografias eram a preto e branco.
Alegras-te com esse pequeno êxtase, abres os braços e gritas em surdina para dentro do teu pequeno mundo, o quanto te sentes bem. Alienas-te de movimentos desiquilibrados e pouco graciosos e cantas músicas que vão compondo a rede colorida que queres prender às palmeiras num dia quente de Verão.
Em Agosto ou noutro mês qualquer.
5 comentários:
Ainda gostava de saber onde vais buscar inspiração para escrever assim... Pois escreves muito bem ;)
Março, é mais março! ;)
"Adormeces com a claridão que não te tira o sono, acordas com os raios que te afagam a pele." Tudo por causa dos meus beijos de baixo dos lençois...
Mas chegou o dia de sol! O dia que vim embora! Já não era precisa sob os lençois mesmo...
E viva o ritual de acasalamento das carochas! E a quem as pôs na posição certa...
Agosto é o melhor mês do ano porque foi nesse mês que eu nasci. E mais não digo.
Despertaram as borboletas de seus casulos para fazerem cócegas nas nossas barrigas, hum?
MUAH***
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