Enquanto trabalho na mamografia do costume, dou por mim a pensar nos festivais de verão que talvez possa ir e naqueles que falharei certamente. Penso também nas praias da costa alentejana que gostava de conhecer. Vem-me à mente el dolce fare niente que as férias proporcionam a um gajo, sendo que a imagem de um bar em cima da praia com palmeiras, redes e boa música (Bebel Gilberto parece-me bem) ao entardecer não me deixa raciocinar enquanto escrevo sobre o auto-conceito. Penso também na minha ida ao Porto Santo e no meu reencontro com a Rafa durante o qual ela me vai contar todas as suas aventuras por essa Europa fora, deixando-me com água na boca e com mais vontade do que nunca de emigrar em busca de um enriquecimento pessoal e cultural. Em vários momentos ocorrem-me loucuras de verões anteriores e a minha imaginação perde-se por caminhos sem fim, acabando inundados na minha própria saliva.
E pronto, agora vou comer, até porque já são 2.40h da manhã e um gajo não se alimenta do ar. Nem de artigos em PDF.
1 comentário:
Cá estamos nós todos nostalgicos... mas o certo é que sempre podemos dizer:
OUSEI! :)
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