Se hoje de manhã tivesse papel e caneta, teria escrito uma história.
Uma história de um amanhecer primaveril ou de um grupo de ciclistas intrépidos. De um sol radioso ou de uma lua que se esquecera de adormecer. De um rio com águas apressadas ou de pescadores de água doce. Talvez de um senhor de meia-idade de fato de treino da Adidas ou de cães exploradores que farejam todos os recantos de jardins verdejantes. Uma história de peixes que migram, de gaivotas que regateiam a comida ou de ventos frescos de proveniências ambíguas. Terias escrito sobre monumentos cansados de estar na mesma posição ou de um formigueiro de pessoas turbulentas a esbarrar umas nas outras em feiras aos Domingos de manhã. Uma história sobre um rapaz que deambulava com um coração cheio de ar debaixo do braço, não fosse ele escapar-lhe das mãos.
E no entanto nada escrevi.
Uma história de um amanhecer primaveril ou de um grupo de ciclistas intrépidos. De um sol radioso ou de uma lua que se esquecera de adormecer. De um rio com águas apressadas ou de pescadores de água doce. Talvez de um senhor de meia-idade de fato de treino da Adidas ou de cães exploradores que farejam todos os recantos de jardins verdejantes. Uma história de peixes que migram, de gaivotas que regateiam a comida ou de ventos frescos de proveniências ambíguas. Terias escrito sobre monumentos cansados de estar na mesma posição ou de um formigueiro de pessoas turbulentas a esbarrar umas nas outras em feiras aos Domingos de manhã. Uma história sobre um rapaz que deambulava com um coração cheio de ar debaixo do braço, não fosse ele escapar-lhe das mãos.
E no entanto nada escrevi.
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