Ora, ao saber que hoje se festeja o dia dos Vizinhos, informou-me o telejornal matutino da TVI, resolvi dedicar umas palavras a algumas das adoráveis criaturas que têm vindo a morar do outro lado das minhas paredes.
Gostaria de começar pela mítica personagem, Dona Clotilde, não que ela tenha esse nome, mas porque é meu desejo salvaguardar a sua identidade e porque ela tem cara de quem se chama dessa maneira. Também conhecida por ser a maior espiã da vizinhança, avista tudo do topo da sua varanda com cheiro a mofo. Sabe tudo sobre toda a gente, inclusivamente quem riscou o carro de quem, a que horas isso aconteceu e as razões para tal acto de vandalismo. É reconhecida pelas grandes capacidades de desvendar mistérios mesmo sem ter estado lá presente, como por exemplo, ao ver a Sílvia vomitar no estacionamento e ao sair de carro pouco depois com os pais, só ela teve a visão para descobrir que ela estava grávida e que saíu durante algumas horas para ir abortar a criança. Passou ao lado da morte quando se empoleirou pela janela fora, tal era o entusiasmo em ver-me a vomitar no jardim, não por causa da gravidez, mas por causa de uma festa académica. Podia ter sido protagonista do "Crime, Disse Ela", mas preferiu a vida de sopeira inveterada, sendo que já merecia uma nomeação para um Óscarzito.
Dona Tangerina, um monstro vivo no mundo da vizinhança e principal rival da Dona Clotilde no mundo da bisbilhotice e bilhardice. Detém uma língua biforcada e um guizo no final da cauda e um cheiro a naftalina, ou pelo menos tem ar disso. No entanto, e por viver dois andares abaixo da adversária, tem vivido na sombra à espera de uma aberta para atacar.
Dona "não-sei-o-nome-mas-também-não-quero-saber", era a fadista da zona. Uma personagem sofrida e que fazia sofrer nossos ouvidos. Nunca percebi o que fazia da vida, mas encontrava-a sempre a caminho do supermercado com sacos do Modelo. Tratava todos por tu e não media a forma de falar nem mantinha a distância higiénica. Era conhecida como "A Louca" e pelo que se sabe, pirou de vez da cabeça.
Os vizinhos de Seven Rivers foram outras personagens que marcaram a minha vida. Apesar de já ter falado deles muitas vezes, nunca é demais relembrar as belas recordações dos insultos e das chamadas para a polícia para nos mandarem parar de "jogar com bolas de basquetebol", que aliás é um desporto que eu adoro praticar dentro de um T3 com 6 pessoas, a para nos mandarem utilizar pantufas em casa e ir para a cama às horas que que bem lhes apetecia.
Nuno Norte, não tendo muita coisa para falar sobre ele, não podia deixar de referir que tive a dada altura da minha vida, o vencedor da primeira edição dos Ídolos a morar no andar de cima. Não incomodava e penso que provavelmente eu o incomodava mais a ele com a música aos berros.
Dona Deolinda, "The New Girl Next Door", vive como seu marido já um bocadinho para o idoso e com uma gata. Tem sido simpática, mas nutro por ela sentimentos díspares. Acho que passei a gostar menos dela depois de me ter dito que a antiga inquilina cá de casa morreu cá dentro e só deram por ele três meses depois. Espero que tenha sido no quarto do Rúben.
Podia falar de uma tal vizinha de Sines que adora ouvir Kizomba aos fins-de-semana pela manhãzinha e de partilhar isso com toda a cidade, mas como estava apenas de férias não vou contar com ela.
Por agora é tudo, se não foram mencionados, é porque não foram bons vizinhos e se calhar deviam aprender alguma coisa com estas pessoas míticas que referi. É isso e virem oferecer bolos e comidas afins ao Pedrinho, que anda a alimentar-se mal desde que soube que vai ter de exorcizar a casa por causa da velha pútrida que desfaleceu aqui em casa.
Gostaria de começar pela mítica personagem, Dona Clotilde, não que ela tenha esse nome, mas porque é meu desejo salvaguardar a sua identidade e porque ela tem cara de quem se chama dessa maneira. Também conhecida por ser a maior espiã da vizinhança, avista tudo do topo da sua varanda com cheiro a mofo. Sabe tudo sobre toda a gente, inclusivamente quem riscou o carro de quem, a que horas isso aconteceu e as razões para tal acto de vandalismo. É reconhecida pelas grandes capacidades de desvendar mistérios mesmo sem ter estado lá presente, como por exemplo, ao ver a Sílvia vomitar no estacionamento e ao sair de carro pouco depois com os pais, só ela teve a visão para descobrir que ela estava grávida e que saíu durante algumas horas para ir abortar a criança. Passou ao lado da morte quando se empoleirou pela janela fora, tal era o entusiasmo em ver-me a vomitar no jardim, não por causa da gravidez, mas por causa de uma festa académica. Podia ter sido protagonista do "Crime, Disse Ela", mas preferiu a vida de sopeira inveterada, sendo que já merecia uma nomeação para um Óscarzito.
Dona Tangerina, um monstro vivo no mundo da vizinhança e principal rival da Dona Clotilde no mundo da bisbilhotice e bilhardice. Detém uma língua biforcada e um guizo no final da cauda e um cheiro a naftalina, ou pelo menos tem ar disso. No entanto, e por viver dois andares abaixo da adversária, tem vivido na sombra à espera de uma aberta para atacar.
Dona "não-sei-o-nome-mas-também-não-quero-saber", era a fadista da zona. Uma personagem sofrida e que fazia sofrer nossos ouvidos. Nunca percebi o que fazia da vida, mas encontrava-a sempre a caminho do supermercado com sacos do Modelo. Tratava todos por tu e não media a forma de falar nem mantinha a distância higiénica. Era conhecida como "A Louca" e pelo que se sabe, pirou de vez da cabeça.
Os vizinhos de Seven Rivers foram outras personagens que marcaram a minha vida. Apesar de já ter falado deles muitas vezes, nunca é demais relembrar as belas recordações dos insultos e das chamadas para a polícia para nos mandarem parar de "jogar com bolas de basquetebol", que aliás é um desporto que eu adoro praticar dentro de um T3 com 6 pessoas, a para nos mandarem utilizar pantufas em casa e ir para a cama às horas que que bem lhes apetecia.
Nuno Norte, não tendo muita coisa para falar sobre ele, não podia deixar de referir que tive a dada altura da minha vida, o vencedor da primeira edição dos Ídolos a morar no andar de cima. Não incomodava e penso que provavelmente eu o incomodava mais a ele com a música aos berros.
Dona Deolinda, "The New Girl Next Door", vive como seu marido já um bocadinho para o idoso e com uma gata. Tem sido simpática, mas nutro por ela sentimentos díspares. Acho que passei a gostar menos dela depois de me ter dito que a antiga inquilina cá de casa morreu cá dentro e só deram por ele três meses depois. Espero que tenha sido no quarto do Rúben.
Podia falar de uma tal vizinha de Sines que adora ouvir Kizomba aos fins-de-semana pela manhãzinha e de partilhar isso com toda a cidade, mas como estava apenas de férias não vou contar com ela.
Por agora é tudo, se não foram mencionados, é porque não foram bons vizinhos e se calhar deviam aprender alguma coisa com estas pessoas míticas que referi. É isso e virem oferecer bolos e comidas afins ao Pedrinho, que anda a alimentar-se mal desde que soube que vai ter de exorcizar a casa por causa da velha pútrida que desfaleceu aqui em casa.
5 comentários:
Lololol
LOLOL!
Também tive vizinhos muito estranhos que originaram situações deveras estranhas..lol
Nem sabes o quanto é agradável ler os teus posts (deveras hilariantes) enquanto tento que o dia de trabalho chegue ao fim =) É um ventinho fresco! =)
És demais pah! Abraçooo
OLHE LÁ MEU MENINE!!!O SEU IRMAOZINHE DISSE-ME Q TINHA IDO PRA JERSEEE TRABALHAR NA APANHA DO MORANGUE!MAS ELE É Q M VEIO DIZER!VEIO D PROPOSITE BATER_ME À PORTA PRA M CONTAR!SIM!PQ EU CÀ NAO M METO NA VIDA DOS OUTRES..."Ó DONA DA JANELA AÍ D CIMA DO BLOCO DO LAAAADO!!!JA SABE ONDE TÀ O PEDREEE?OUVI DIZER Q FUGIU PRA LONDRES PQ TINHA DIVIDAS D MILHARES D EIROS E QUERIAM MATAR-LHE!!!INTAO ELE PISGOU-SE ANTES Q LHE CHEGASSEM AO PELE!
D. TANGERINA (dnesa)
Fogoooo, fui descoberto!
good points and the details are more precise than elsewhere, thanks.
- Norman
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