Há qualquer coisa de mágico na Feira da Ladra. Mesmo com o nome a apelar uma forma pouco lícita de angariação de produtos, não há necessidade para receios. Num lugar onde as roupas em 2ª (ou 3ª!?) mão se fundem com antiguidades, parece-me a espaços, estar a viajar para tempos que só conheço da televisão e de ouvir falar pelos mais antigos. Os tempos em que toda a família se juntava à volta da rádio para ouvir as notícias, os tempos em que as crianças brincavam ao pião no meio da rua, os tempos em que se ouvia música apenas com o som de uma guitarra. Os azulejos portugueses que dizem pertencer ao século XVII, os castiçais torneados, os baús de madeiras antigas, tudo a apelar à continuação da viagem pela história do nosso país. De onde terão vindo os artefactos, não se sabe ao certo. Mas aí reside grande parte da magia.
Mas há também espaço para os cd's e dvd's de filmes actuais, gravados de formas pouco legais, que nos traz de volta à realidade.
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