Previously in "Pedro em Busca do Trabalho Perdido"...
Tudo começou numa festa de casamento onde Pedro foi recrutado para servir às mesas, acabando por ter de fazer muitas outras tarefas para as quais não estava inicialmente incumbido, nomeadamente confeccionar alguns dos pratos. Entre o risco de arruinar o casamento por falta de comida ou arruiná-lo por causa da comida confeccionada pelo grupo recrutado, arriscaram, deram-se bem e ninguém foi parar ao hospital para bem dos convidados presentes.
Veio então a escola de cursos de línguas e afins, uma experiência que era suposto demorar 2 semanas e que acabou por se estender por alguns meses. Trabalhava 6 dias por semana em regime de part-time, respondia a e-mails de pessoas interessadas em frequentar os cursos da escola e tratava de coisas para as quais fingia ter apetência. Aprendeu muito com este trabalho, nomeadamente que este é um país tão regido pela burocracia que não é de admirar que esteja sempre alguns anos atrasado em relação a outros países europeus. Como poderemos explicar isto?... Para enviar um e-mail à pessoa que trabalha ao seu lado, Pedro tinha de enviar primeiro um e-mail sobre o que queriam exactamente que eu escrevesse no e-mail. Depois aguardava resposta durante algumas horas, por vezes dias. Depois corrigiam e reenviavam para outras pessoas. Depois de tanto e-mail para trás e para a frente, alguns dias depois conseguiu agendar, via e-mail, uma reunião com a pessoa que estava ao seu lado na secretária. É um pouco como ir de Lisboa a Almada passando antes em Bragança para tomar um cafézinho e ver se chove por lá.
Na discoteca Pedro encontrou uma forma de aliar o trabalho com as saídas nocturnas. Aprendeu que existe mais de uma marca de whisky à face da terra e a ser simpático com pessoas mesmo quando elas mereciam que alguém lhes fosse às trombas partindo o nariz e um ou outro dentinho, fazendo lembrar os velhos tempos do "Cinicocentrismo" durante as aulas de Sistemática das Actividades Desportivas. Percebeu que até leva jeito para a coisa, mas muitas vezes roia-se de inveja por ver os amigos todos a se divertirem e ele preso atrás do balcão. Apesar de tudo, divertia-se imenso.
No episódio de hoje (e dos próximos dois meses), Pedro irá percorrer diversas escolas espalhadas pelo país com o intuito de ensinar aos miúdos regras acerca da segurança rodoviária. Agradeço aos mais cépticos que parem de se rir, sim, o Pedro vai ser formador de segurança rodoviária. Não é por ter chumbado duas vezes o exame de condução que está inapto para o cargo. Além do mais nem vai conduzir para bem dos transeuntes. Outra parte boa? A formação dura 5 dias e é em Madrid com tudo pago. Domingo despede-se de Lisboa para ultrapassar fronteiras e preparar-se para uma nova aventura. Para breve teremos mais novidades nas quais esperamos que esteja envolvido o Museu do Prado.
Tudo começou numa festa de casamento onde Pedro foi recrutado para servir às mesas, acabando por ter de fazer muitas outras tarefas para as quais não estava inicialmente incumbido, nomeadamente confeccionar alguns dos pratos. Entre o risco de arruinar o casamento por falta de comida ou arruiná-lo por causa da comida confeccionada pelo grupo recrutado, arriscaram, deram-se bem e ninguém foi parar ao hospital para bem dos convidados presentes.
Veio então a escola de cursos de línguas e afins, uma experiência que era suposto demorar 2 semanas e que acabou por se estender por alguns meses. Trabalhava 6 dias por semana em regime de part-time, respondia a e-mails de pessoas interessadas em frequentar os cursos da escola e tratava de coisas para as quais fingia ter apetência. Aprendeu muito com este trabalho, nomeadamente que este é um país tão regido pela burocracia que não é de admirar que esteja sempre alguns anos atrasado em relação a outros países europeus. Como poderemos explicar isto?... Para enviar um e-mail à pessoa que trabalha ao seu lado, Pedro tinha de enviar primeiro um e-mail sobre o que queriam exactamente que eu escrevesse no e-mail. Depois aguardava resposta durante algumas horas, por vezes dias. Depois corrigiam e reenviavam para outras pessoas. Depois de tanto e-mail para trás e para a frente, alguns dias depois conseguiu agendar, via e-mail, uma reunião com a pessoa que estava ao seu lado na secretária. É um pouco como ir de Lisboa a Almada passando antes em Bragança para tomar um cafézinho e ver se chove por lá.
Na discoteca Pedro encontrou uma forma de aliar o trabalho com as saídas nocturnas. Aprendeu que existe mais de uma marca de whisky à face da terra e a ser simpático com pessoas mesmo quando elas mereciam que alguém lhes fosse às trombas partindo o nariz e um ou outro dentinho, fazendo lembrar os velhos tempos do "Cinicocentrismo" durante as aulas de Sistemática das Actividades Desportivas. Percebeu que até leva jeito para a coisa, mas muitas vezes roia-se de inveja por ver os amigos todos a se divertirem e ele preso atrás do balcão. Apesar de tudo, divertia-se imenso.
No episódio de hoje (e dos próximos dois meses), Pedro irá percorrer diversas escolas espalhadas pelo país com o intuito de ensinar aos miúdos regras acerca da segurança rodoviária. Agradeço aos mais cépticos que parem de se rir, sim, o Pedro vai ser formador de segurança rodoviária. Não é por ter chumbado duas vezes o exame de condução que está inapto para o cargo. Além do mais nem vai conduzir para bem dos transeuntes. Outra parte boa? A formação dura 5 dias e é em Madrid com tudo pago. Domingo despede-se de Lisboa para ultrapassar fronteiras e preparar-se para uma nova aventura. Para breve teremos mais novidades nas quais esperamos que esteja envolvido o Museu do Prado.
Agora adeus e que Jesus Cristo Nosso Senhor vos acompanhe derivado que eu vou estar ocupado.
6 comentários:
Ocupado mas com dor de dentes...
Prevenção rodoviária...Kem diria...Aposto que nem nos teus pensamentos mais estapafúrdios passou essa ideia pla cabeça qdo foste prái! Dizer o quê??? Dáááááá-lhe!!!
dnesa
Se fossem aulas de condução seria mais preocupante...
Eu costumo dizer que o caminho faz-se caminhando. Tens de começar por algum lado... que seja a prevenção rodoviaria. À custa desse trabalho já vais a Madrid e depois conhecerás o nosso país de lés a lés. E o que vem a seguir será ainda melhor concerteza. Vês como é bom voar! Continua que vais longe concerteza!...
Uau que mau ir a Madrid com tudo pago...
Vai lá ensinar os putos, que acredito que tens muita paciência para as crianças.
Agora sei o que é tar atrás de um balcão! Pois é, é frustrante!
Boa estadia em Madrid e bom trabalho!
Miguel N.
Idiota. E não me disseste nada, eu que voei por Lx e garanti que estavas na entrevista a tempo e horas. Grunf.
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