Hoje o céu vestiu-se a rigor para a missa do 7º dia. A dor continua a macerar lentamente, mas ainda é cedo para deixar de a sentir. A impotência de nada poder fazer contra a decadência dos sonhos e projectos desenhados em conjunto deixa-me sem forças e afundado num desânimo acinzentado. O meu corpo inerte recusa-se a reagir e deixo-me ficar sentado, sem o menor fio de raciocío, envolvido no meu silêncio musicado.
As paredes que me envolvem guardam em si um sem número de histórias, viram passar as nossas 4 estações, apesar do Inverno rigoroso a que fomos sujeitos durante quase um ano. O nosso telhado pouco foi utilizado, era perigoso e as telhas podiam soltar-se facilmente e eu sabia que quanto mais as subisse maior poderia ser a queda. Mesmo assim ousámos desafiar o perigo juntos uma ou outra vez, não tantas quanto gostaria. Agora estas paredes já não nos falam da mesma maneira. Já não tenho aquela vontade de subir as escadas a correr e meter a chave na porta e saber que está alguém que me vai acalmar após um dia menos bom. Não me apetece colocar na parede o poster que tanto queríamos nem o puzzle que eu construí com tanto prazer e empenho. Olho em volta e vejo a desconstrução de uma obra que se desejava para a vida. É difícil demais. Como diz a Regina, "We're living in a den of thieves".
A nossa Torre de Babel desabou e ficaram as ruínas perigosamente empilhadas. Com o tempo vão criar musgo e tornar-se atracções para os turistas que virão de várias partes do mundo para as ver. E aí, aquelas paredes que ainda permanecem de pé deixarão definitivamente de ser nossas.
As paredes que me envolvem guardam em si um sem número de histórias, viram passar as nossas 4 estações, apesar do Inverno rigoroso a que fomos sujeitos durante quase um ano. O nosso telhado pouco foi utilizado, era perigoso e as telhas podiam soltar-se facilmente e eu sabia que quanto mais as subisse maior poderia ser a queda. Mesmo assim ousámos desafiar o perigo juntos uma ou outra vez, não tantas quanto gostaria. Agora estas paredes já não nos falam da mesma maneira. Já não tenho aquela vontade de subir as escadas a correr e meter a chave na porta e saber que está alguém que me vai acalmar após um dia menos bom. Não me apetece colocar na parede o poster que tanto queríamos nem o puzzle que eu construí com tanto prazer e empenho. Olho em volta e vejo a desconstrução de uma obra que se desejava para a vida. É difícil demais. Como diz a Regina, "We're living in a den of thieves".
A nossa Torre de Babel desabou e ficaram as ruínas perigosamente empilhadas. Com o tempo vão criar musgo e tornar-se atracções para os turistas que virão de várias partes do mundo para as ver. E aí, aquelas paredes que ainda permanecem de pé deixarão definitivamente de ser nossas.
1 comentário:
i´m so sorry...
se pedir 1000 xs desculpa fosse suficiente isso seria pedido acredita.
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