Já me cansei de usar a frase cliché "As coisas têm a importância que lhes atribuímos" mas a verdade é que para mim a Luísa Sobral é a minha cantora preferida. Não é estrangeira, não tem uma voz de Whitney Houston, não dança como uma Beyoncé da vida nem tem o rabo de uma Jennifer Lopez e ainda assim é dela que eu gosto. É daquelas paixões com quem queremos partilhar a lambreta num dia de sol até à beira rio ou até uma praia deserta. Daquelas com quem queremos ir passear o cão e deixá-lo correr à vontade sem trela pelos jardins da cidade. Daquelas com quem queremos ir tomar um chá e comer uns cupcakes num café com vista para a cidade de Lisboa. Daquelas com quem queremos espreguiçar na cama numa manhã solarenga de Sábado e tomar um brunch com sumo de laranja e tostas de queijo. Daquelas com quem queremos dar as mãos e passear com os dedos entrelaçados. Daquelas com quem queremos parar para cheirar as rosas. Daquelas em que ela é a Shirley Manson e eu o Elijah Wood no vídeo daqui de baixo. Aliás, não percebo como esta música é da Zee Avi e não da Luísa Sobral. Porque bem que podia ser.
E logo à noite, depois da fila da frente no São Jorge, da fila da frente no Sudoeste, do Casino de Lisboa e de uma tentativa falhada de vê-la na FNAC da Cascais, onde cheguei na última música, chega a altura do CCB. Não tenho a primeira fila porque não consegui, senão era mesmo lá que eu estaria. Sou o stalker nº 1 da miúda e assumo.
E é esta a minha declaração de amor à Luísa. Ponto.
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