Com uma timidez marota de miúda de 6 anos entra pela sala trazendo consigo aquele sorriso que deixa um rasto de luz por onde passa. Ninguém diria que por atrás daquele sorriso se escondiam cicatrizes que na maioria dos casos nunca teriam hipóteses de cura. Fala delas, não com orgulho, mas com a felicidade delas se terem tornado marcas importantes para a sua construção enquanto pessoa. Como se tivesse sido a melhor coisa que lhe tivesse acontecido. Largou os andarilhos e as bengalas que lhe impingiram e aprendeu a andar por si própria, renascendo das cinzas tal e qual uma fénix, vaidosa pelas suas conquistas. Vestiu as suas asas e percorre agora os caminhos que lhe queriam proibir com uma teimosia deliciosa.
Vive agora o momento da sua vida que não parece ter fim à vista. Gosta de sair à noite para assistir a concertos intimistas em bares recônditos onde todos a conhecem ou passam a conhecer. Não perde o rumo nem a verticalidade com os elogios que lhe tecem, mas energiza-se com eles. Mas é o típico caso de quem retribui em duplicado tudo o que de bom lhe dão.
3 comentários:
Um sinal de vida aqui no espaço! desde os 100 anos e 3 dias da republica e da imensa roupa suja...
dnesa
Confessa, tu já não vives sem o meu blogue!
Achas???tenho é mais tempo livre!!!
dnesa
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