Continuando a parte da “espiral de emoções”, e sendo eu um agarrado ao passado e à nostalgia das coisas boas que já vivi, não pude deixar de lembrar antigos “aniversários”. E escrevo sem guardar mágoa e abstraíndo-me de outras memórias que geraram cicatrizes difíceis de sarar. Faria hoje 2 anos. Recordo-me do sorriso tímido que me cativou, naquela “esquina” onde pela primeira vez nos falámos. Da emoção das primeiras mensagens trocadas. Do “Love and Other Disasters” que ditou o primeiro abraço que se viria a repetir em muitas outras noites frias do Inverno estava a começar. Daquelas pequenas coisas que acabamos sempre por encontrar em comum quando nos apaixonamos, aquela música que achávamos que mais ninguém conhecia, aquele poema que nos deixa a flutuar, aqueles sonhos de viagens pelo mundo fora. Aquela fase em que nos parece que “muitos mais é o que nos une que aquilo que nos separa”. Tornámo-nos patetas alegres nessa altura. Foi apenas há dois anos apesar de parecer que foi há décadas. E mais não me apetece escrever. Vou guardar essa parte e acreditar na sinceridade dessas memórias.
Eu sabia que não deixaria de escrever sobre isso, sou sempre a mesma coisa.
Eu sabia que não deixaria de escrever sobre isso, sou sempre a mesma coisa.
3 comentários:
O título deste post está lindo!
O que interessa não é guadar as boas memórias? :)
"It's like forgetting the words to your favorite song."
You can't remember, you were always singing alone"
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