Não, não me refiro desta vez às campanhas eleitorais. Refiro-me àquelas em que somos atropelados por panfletos, publicidades e causas humanitárias que não estamos assim tão interessados em colaborar. Eles estão no metro, no comboio, nas ruas mais e menos movimentadas e em qualquer esquina perto de si. Graças a essas informações valiosas sei onde posso consultar um mestre que resolve todos os problemas da vida de qualquer um de nós, conheço uma nova clínica dentária e uma organização que trata dos meninos abandonados, com um pequeno detalhe para a angariação destes últimos jovens: eles não falam, eles perseguem as pessoas, agarram-nas encostam-nas à parede. Mais coisa menos coisa.
E hoje estou naqueles dias que é preferível não redigir as primeiras palavras que me vêm à cabeça acerca deste assunto.
E hoje estou naqueles dias que é preferível não redigir as primeiras palavras que me vêm à cabeça acerca deste assunto.
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