sexta-feira, novembro 25, 2011

Duarte Nuno, era disto que te falava!










PS: Tiago, não te assustes, não vais apanhar isto no chão quando chegares a casa.

quinta-feira, novembro 24, 2011

Num País à Beira-Mar Plantado...



...a bicharada ficou toda maluca. 

Aproveitando a greve, não que eu concorde com ela, mas mais valia tirar o dia em vez de arriscar faltas aos treinos, dei um pulinho à praia ali na Costa para dar mais alguns quilómetros à Fly que se porta lindamente a atravessar a ponte 25 de Abril. O objectivo, apanhar conchas. Mas por ali andava tudo passado da mioleira. Eu que quando vou às conchas esqueço o mundo, vi-me embrenhado entre saber onde conseguia guardar tanta concha e búzio, e tentar não ser mordido pela bicharada, que geralmente se espera encontrar morta. Ora vamos lá à contagem: medusas, estrelas do mar, conchas com o bicho lá dentro, os bichos dos búzios, os eremitas e até um polvo. 

As conchas resolveram dar à costa, tal como as baleias na Austrália, porém, com a maré vazia lá se lembraram  que se calhar a coisa ia correr mal se ficassem na areia e toca a rebolar por lá abaixo, não fosse eu lembrar-me de as apanhar também. Mas eu não o faria. Experimentem apanhar uma concha com bicho lá dentro e esqueçam-se dela dentro da mochila e vão ver o cheiro agradável. Por falar nisso, convém lavar a minha. 

Entretanto achei por bem remexer numa concha que estava virada para baixo e lá estava um polvo como se fosse normal haver um polvo dentro de uma concha na areia húmida. Sem água. Tentei chateá-lo a ver se lançava a tinta, mas foi preciso quase jogar a concha para que ele se descolasse. Lá acabou cedendo uns minutos depois e eu, já com a máquina fotográfica em punho, perdi a hipótese de um bom petisco para o jantar.  

Resultado: Um ABSURDO de conchas e búzios aqui em casa. E não fosse o sol desaparecer às 17h e picos e teria ficado lá mais umas horinhas à procura de mais e mais e mais. Com jeito ainda encontrava um golfinho ou uma tartartuga a desovar. 


O tamanho do bichinho...


Como o bicho cabe todo lá dentro, é um mistério para mim.

Medo.




Esta ficou ao contrário, paciência!
O polvo antes de eu o chatear.

O polvo a começar a ficar aborrecido.

O polvo a ir embora depois de me chamar um nome que não posso escrever aqui.


sexta-feira, novembro 18, 2011

Acordo Ortográfico



"Professor, a palavra 'Objectos' escreve-se sem a letra C"


Havia de chegar este dia. Eu, Pedro Andrade, que sempre me julguei gramaticalmente inteligente, já andava preocupado com um ou outro pontapé na minha construção frásica nos últimos tempos, mas o momento em que um puto de 8 anos me corrige à frente do resto da sua turma, tenho de admitir: estou a ficar velho.

Ora, vamos lá estabelecer prioridades:





1 - Tomar um banho, derivados da chuvada que se assolou  sobre a minha cabeça.

2 - Pôr roupa a secar num estendal dentro de casa, por causa da famigerada chuva.

3 - Dobrar uma montanha de roupa e engomar uma outra, ou pelo menos tentar.

4 - Fazer o jantar que eu decidi há umas horas que seria puré de batata e bifes de porco.

5 - Trocar o saco do lixo, não podemos adiar mais uma semana, senão as colónias de fungos tomam de assalto toda a cozinha.

6 - Arquivar papeladas para o IRS, IVA e contas afins e tentar calcular o que tenho de pagar em breve para não apanhar surpresas desagradáveis.

7 - Expulsar os bichos do meu quarto, perdidos no meio da confusão, e arrumá-lo DEFINITIVAMENTE.

8 - Organizar o espaço para o puzzle que decidi começar há 3 semanas, mas que o mais provável é já não ter todas as peças.


Resta agora saber quantos destes itens serão efectivamente concretizados. Eu aposto em dois, até porque a luz acabou de faltar na vizinhança e eu adoro qualquer pretexto para procrastinar.


PS: Ando intrigado com a relação entre a minha vida pessoal/social e o estado do meu quarto. E o Tiago já anda a fazer-me pressão psicológica, põe-se à porta do quarto a olhar para a desarrumação e a descrever as coisas para eu me sentir intimidado, estou a ficar chei'da nerveeeees!