terça-feira, julho 29, 2014

O dia em que a lambreta teve sede. Duas vezes.


Tinha tudo para ser um passeio agradável. Decidi ir ao Festival de Músicas do Mundo em Sines pela 7ª vez nos últimos 8 anos e achei que seria espectacular ir de lambreta. Descer até Setúbal, apanhar o ferry para Tróia e percorrer as estradinhas até Sines. A ideia de percorrer a estrada entre Sines e Porto Côvo na lambreta ali juntinho ao mar não me saía da cabeça há dias. O regresso não seria tão mágico porque significaria o término do fim-de-semana e o inevitável retorno a casa. Para acelerar o processo, decidi ir pela auto-estrada e foi aí que a porca torceu o rabo. Não que eu tivesse visto porcos pelo caminho, mas porque a coisa começou a cheirar mal. Entre Sines e Grândola não apanhei uma única bomba de gasolina e comecei a ver o ponteiro da gasolina a aproximar-se perigosamente da reserva. Apesar das minhas preces, a gasolina acabou mesmo numa estrada ainda a uns 2 ou 3 km de Grândola. Lá tive de saltar da mota e empurrá-la até a civilização. A solidariedade de motards, esquece. Nem motards, nem condutores de carros tiveram a decência de parar para ajudar e lá fui eu a ginasticar pela estrada fora, tendo passado por 4 cobras, 2 pássaros e um rato, tudo morto junto à berma da estrada. Cobras. Amaldiçoadas cobras. Chegado a Grândola, resolvi deixar a lambreta parada e fui à procura de uma bomba de gasolina a pé. Demorei um bocado, mas lá encontrei uma, enchi uma garrafa de 1,5 litros e voltei para dar de beber à ávida máquina. Segundo um senhor que me quis ajudar, havia uma bomba já ali à saída de Grândola onde eu poderia encher o resto do depósito. Pois, eu não passei por nenhum bomba e quando dei por mim já estava na auto-estrada e não havia volta a dar. Aí tentei recorrer ao São Zambujo para que me ajudasse a chegar à próxima bomba de gasolina são e salvo e sem ter de ser pelo meu próprio pé, mas ele olhou do alto do seu pedestal e achou por bem pôr-me novamente à prova. Respirei fundo, gritei nomes muito feios na minha cabeça e fiz um xixi na auto-estrada. Até que passou um carro da Brisa que dá assistência e que me cobrou 35 euros para me pôr a andar na estrada novamente. Se ele tivesse pedido 100 eu pagava. E regressei a casa, cansado, aborrecido e com vontade de atropelar as pessoas que tanto gostam de atravessar as ruas da baixa quando, como e onde lhes apetece.

quarta-feira, julho 23, 2014

PES vai a Concertos VIII - Oh Land


Apesar de ter acesso aos 3 dias de Super Bock Super Rock, apenas consegui comparecer no 1º e no 3º. No segundo dia o Eddie Vedder teve de lidar com a minha ausência. Nessa noite estive a dar uma da Amy Winehouse num restaurante de Alfarim e o Mister teve de me desconvocar, nem para o banco fui chamado. Ouvi dizer que choveu e encharcado já eu estava. 
Mas avançando para o que interessa, o terceiro dia foi unicamente para aproveitar o concerto de Oh Land, conhecendo apenas o álbum homónimo, corria o risco de não conhecer muitas das músicas do concerto. Começa a ser um padrão, ir para concertos de artistas que conheço pouca coisa. 
Deixa cá ver uma palavra para descrever o que achei dos Oh Land... hum... ah já sei: FABULOSO!
Começou com o "Wolf & I" e terminou com "Sun of a Gun" e "White Nights". Pelo meio algumas que conhecia, mas a maioria nem por isso. Mas isso não interessou para nada, o concerto foi electrizante do princípio ao fim. A Nanna Øland Fabricius (tive de ir à Wikipedia procurar o seu verdadeiro nome) fez-me lembrar uma mistura entre Lykke Li, Feist e Florence Welsch, o que resulta numa perfeição divina. A sua voz, a sua presença e a sua aura obrigaram-me a manter o olhar vidrado no palco, sem grandes artifícios ou manobras de diversão. Foi tão bom, tão bom, tão bom que passados quatro dias continuo envolvido na magia do concerto e estou constantemente a ouvir e a pesquisar mais sobre Oh Land. Parecem exageradas as palavras, eu sei, mas eu estive lá e foi o que senti, pronto.

E esta, que eu não conhecia antes do concerto, é o meu mais recente vício: repeat, repeat, repeat.


terça-feira, julho 22, 2014

PES vai a Concertos VII - Massive Attack


Mais um ano, mais um Super Bock. Contando com este, foi a minha 6ª vez, não tantas como a vinda dos Massive Attack a Portugal: 15. Seria portanto de esperar que eu já os tivesse visto. Pois, não, nunca os tinha visto. Apanhei-os no Sudoeste 2010 mas apenas os ouvi à distância, são coisas que acontecem nos festivais, não dá para ver tudo derivado das cenas. Não sendo a minha banda preferida de todos os tempos, até porque não os conheço maravilhosamente bem, tinha uma curiosidade contida. Adoro os clássicos, "Teardrop", "Silent Spring", "Unfinished Simpathy", o resto vou ouvindo quando calha no aleatório do iTunes. Resumindo e baralhando, foi um concerto bastante interessante, primeiro porque não fazia ideia de quem compunha a banda, se passasse por eles na rua não os reconheceria certamente. Depois porque em termos de espectáculo são bastante competentes, porém, não me encheram as medidas como aconteceu com os fabulosos Arcade Fire há menos de dois meses no Rock no Rio, uma banda que também fui ver um bocado à descoberta. Foi simpático, mas não fui à lua e vim. Mas aposto que virão cá para o ano novamente e talvez lhes dê mais uma hipótese. Talvez à terceira seja de vez.

terça-feira, julho 08, 2014

"I hope you had the time of your life"

Um mês, só mais um mês para as melhores férias de todo o sempre.

domingo, julho 06, 2014

Vamos parar com estas pirosadas na praia, pode ser?

Estava eu lindo e maravilhoso na praia e pensei : "Vou deitar-me na areia e tirar uma fotografia aos meus pés e mostrar ao mundo que estou na praia, provavelmente sozinho porque as pessoas que o fazem é porque não arranjaram companhia para ir até à praia ou à piscina" mas depois mudei de ideias e tive outro pensamento - "O que eu podia fazer agora era deitar-me na areia junto ao mar em pose de sereia que deu à costa e já que não tenho polvos para pôr na cabeça, vou ficar à espera que uma onda venha ao meu encontro". E assim fiz. Não consegui atingir o pico de sensualidade de uma senhora que na semana passada fez o mesmo na Costa da Caparica, mas consegui (quase) igualar a rapariga da última imagem. 
Vamos parar com estas brincadeiras, pode ser?



quinta-feira, julho 03, 2014

5 Razões Para a Colômbia ser Campeã do Mundo

1 - A Colômbia tem o James Rodriguez a fazer golos destes




2 - A Colômbia festeja os golos melhor do que todos os outros




3 - A Colômbia  tem disto




4 - A Colômbia tem a Shakira





5 - A Colômbia tem a Sofia Vergara




E é bom que ninguém a aborreça. Ela é colombiana.



quarta-feira, julho 02, 2014

Top + cá de casa 2014

Até a data, estas são as mais ouvidas em 2014. Música da boa, misturada com alguns guilty pleasures embaraçosos que sublinham a minha esquizofrenia musical da qual tanto me orgulho. Vá, orgulho não é bem a palavra, mas vai ter de servir. Daqui a 6 meses há actualização da lista.

1º - "Coração Radiante" - Clarice Falcão


2º - "Home" - Phillip Phillips


3º - "Not With Haste" - Mumford and Sons


4 º - "Sambinha Bom" - Mallu Magalhães


5º - "Hey Ho" - The Lumineers


6 º - "Happy" - Pharrel Williams


7º - "A Visita" - Silva


8º - "Birthday" - Katy Perry


9º - "Afterlife" - Arcade Fire


10º - "Mea Culpa" - Catarina Pereira


11º - "O Meu Coração" - Anaquim e Ana Bacalhau


12º - "Les Tulipes de Mon Jardin" - The Gift


13º - "Do What You Want" - Lady Gaga e Christina Aguilera


14º - "Antigamente" - Gisela João


15º - "Do What You Want" - Lady Gaga e R. Kelly


16º - "Hello Stranger" - Luísa Sobral


17º - "Call Me Maybe" - Carly Rae Jepsen


18º - "Dark Horse" - Katy Perry


19º - "Garganta" - Ana Carolina


20º - "O Medo" - Amália Rodriges e Júlio Resende


21º - "Musiquinha" - Deolinda


22º - "Impossible" - James Arthur


23º - "G.U.Y." - Lady Gaga


24º - "Ouvi Dizer" - Ornatos Violeta


25º - "When The World Ends" - Dave Matthews Band