quarta-feira, maio 10, 2006


Limites.
Factor imprescindível ou elemento castrador de viver intensamente ?
Como todas as teorias, provavelmente nem 8 nem 80.
Um pouco de cada deverá, quiçá, ser a receita.
Ao impor limites corremos o risco de nos aproximarmos demasiado da beira, olhar lá para baixo com curiosidade, com o desejo oculto, talvez inconsciente de passar o risco.
Como estar à beira de um abismo e sentir atracção de tal forma de nos apetece atirar, num voo de liberdade.
Mas não o fazemos.
Talvez com medo do resultado.
"...imagine what my body would sound like
slamming against those rocks
and when it lands
will my eyes be closed or open?..."
Já dizia a Bjork.
Por outro lado, a inexistência de limites pode levar-nos para lugares tão distantes que depois nos esquecemos de onde viemos.
Por isso vou derrubando muros, alargando horizontes, quebrando limites.
E ponho pedras pelo caminho.
Para que nada para trás fique esquecido.
Um dia
Nem o céu será o limite.

3 comentários:

Ana Pena disse...

Epá és precioso. Deixar as pedrinhas pelo caminho...p n nos esquecermos de quem fomos e somos. O passado não se apaga.O passado é uma bagagem que levamos connosoco, mas não um fardo. O futuro um eterno horizonte idealmente sem limites?ou idealmente com limites? Acho que podemos ser limitadamente ilimitados. bjs ****

Nuno Vrrruummmm disse...

devias também pôr a outra foto, quando saltas para o (i)limite!

Rute disse...

Adorei, nem sei o k hei d dizer mais, és mt esspecial, já deu para perceber. E a foto é lindissima, não dó por la tares inserido, mas, de facto a foto mexeu comigo e ao ler o texto fikei a sentir-me estranha... ********