quinta-feira, setembro 10, 2009

A Tal Da Gripe


Então a história é a seguinte: estando eu em vias de conseguir um emprego numa escola (ainda não confirmado) o que é que me vai acontecer a 2 dias de saber alguma coisa? Apanhar a estupidazinha da gripe. E ontem, dia 9 de Setembro, acordei às 6 da manhã com os trovões e relâmpagos, isto devido à ausência de cortinados cá em casa, e com uma má disposição incrível, acompanhada de um aumento exponencial da temperatura corporal. Pois bem, tive ainda de fazer tempo para que a farmácia abrisse, entretanto não consegui meter nada à boca, porque tudo o que entrasse, saía. A cabeça, tal como é hábito em mim nestas ocasiões, estava prestes a estalar ao mínimo movimento, o que não aconteceu graças a sei lá o quê. Febre a 38 graus, não é mau de todo, podia não ser a gripe A. Vim para casa com carradas de comprimidos, tendo ainda força para comprar fruta que ainda para ali está. Nunca a escadaria do meu 4º andar sem elevador pareceu tão longa. Ao longo do dia foi ver-me a criar poças de água por onde me sentava ou deitava e a gemer de dor cada vez que tinha de mexer alguma parte do corpo. Cheguei uma vez aos 39,5 graus, mas a notícia de que a gripe do Rúben, ausente de casa, era uma gripe sazonal, deixou-me mais descansado e entre arrepios e suores, lá consegui adormecer e só acordar umas 3 vezes durante a noite. Mais uma noite difícil, que terminou às 7 da manhã (nunca na vida me pensei levantar a esta hora sem ter aulas ou trabalho), mas os Brufen's e os Ben-U-Rons desempenharam bem o seu papel e o dia de hoje já corre melhor, apesar da quarentena. Agora que já me mexo, se calhar convém arrumar a confusão que ficou de ontem. Ah, e agora sim, podem telefonar-me lá da escola, não tenho gripe A e as aulas começam 2ª feira.


Este regresso a Lisboa está sendo atribulado. É a conjuntivite que já me levou ao hospital e à farmácia para gastar uns belos trocos (e agora tenho uma coisa para aplicar 3 vezes ao dia, outras duas para aplicar 5 vezes e outro ao deitar). Foi o ataque das traças na cozinha que me levou a ter de limpar a cozinha de fio a pavio e a desfazer-me de quase todos os géneros alimentícios (e as estupidazinhas ainda andam por lá às vezes). Foram as contas absurdas que tínhamos para pagar. Foi a parvoíce da noite de Sábado (não me perguntem pormenores). Foi o reaparecimento da lesão do joelho, quando tive a brilhante ideia de ir correr até Belém. Enfim.

Só espero que esta hipótese de emprego não seja um flop como tudo o resto tem vindo a ser.

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