Na passada segunda-feira inundei-me de uma boa disposição, cheia de fogo de artifícios, confetis e serpentinas. Decidi que a semana ia ser fabulosa, até porque ia começar com o lançamento do álbum dos Deolinda e porque tinha encontrado estes sete trevos de 4 folhas. Não havia maneira de falhar, tinha um para cada dia da semana. Vamos lá a contas:
Tive com a minha velha amiga amigdalite e tive de me encher de medicação para não ficar como a do ano passado em que fiquei uma semana em casa a cuspir sangue e a comer canja porque era a única coisa que me passava pela garganta;
A minha mota deu o berro a meio do túnel do Campo Pequeno, o que me obrigou a andar com ela pela mão nesse mesmo túnel correndo o risco de ser passado a ferro por um carro mais distraído. Ainda assim eu liguei para o reboque, aguentei a TPM da senhora do stand e fui a pé para casa a pé a pensar nas flores e nos passarinhos como se a Primavera tivesse um poder curativo qualquer. O arranjo, 260 euros. Que depois de discutido passou a 150 - adoro chico-espertices.
Fiquei sem transporte durante uns dias e decidi ficar em casa quietinho a ver se a amigdalite não piorava o que parecia lindamente, umas folgas "forçadas". Mas depois acontece o triste fado do trabalhar independente - não trabalha, não ganha.
Na sexta-feira ainda tive de viver o drama do desaparecimento do Alfred que resolveu conhecer o fabuloso mundo dos telhados da Rua do Carrião pela primeira (e aposto, última) vez. Claro que o bicho voltou, foi apenas um devaneio por ter jantado camarões e amêijoas. Não se pode mimar estes gatos de hoje.
O Euromilhões, não o vi. Nem uma migalha para os pombos.
Portanto, vou pegar fogo aos trevos e voltar ao trabalho.
Mas vá, a semana foi até muito bem disposta e não vou tenho grandes razões para me queixar. Há-que ser justo.
PS: Estive na primeira fila da FNAC para ver os Deolinda, foram obviamente fabulosos e lembravam-se do estrondoso concerto de Ourique há 3 anos e isso é que fez a minha semana.
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