terça-feira, agosto 27, 2013

"Olinda estás à janela, com a tua linguinha à lua, não me vou daqui embora sem levar uma melga tua"

Fui à casa de banho. Como sempre, a primeira coisa que faço, é olhar pela janela para contar o número de Olindas na parede em frente. Diz-se por aí que é um dos melhores spots de Lisboa para se apanhar mosquitos. Eu acho lindamente elas se esparramarem na parede da frente e não nas paredes da minha casa, não que elas me assustem particularmente, mas porque para fungagá da bicharada, já basta o que elas fazem naquela parede e caso elas passem a fronteira, a Sé tornar-se-ia num cenário de guerra em dois segundos. Mas sendo as Olindas o mais próximo de animal de estimação que posso ter, ainda gasto alguns minutos de vez em quando a olhar para elas como se estivesse a assistir a um documentário da National Geographic. E hoje apercebi-me de duas coisas maravilhosas: uma, é que a Olinda mãe procriou; a outra é que assisti a uma emboscada que terminou com um mosquito na barriga da Olinda mãe. E esta foi a maior emoção que tive nos últimos dias.

Obrigado e adeus.

1 comentário:

Anónimo disse...

Very national geographic!

Dnesa