quarta-feira, outubro 31, 2007

Guess What, I'm only 22 !

28? Não !
27? Não !
25? Não !
24? Não !

30 ?

(...silêncio constrangedor)

É nestas alturas que percebo que tenho de começar a tratar melhor de mim.

terça-feira, outubro 30, 2007

De Tudo e De Nada

Nunca as horas demoraram tanto a passar em dias de pouca lucidez. Conformas-te com programas de televisão medíocres porque a tua apatia não permite fazer algo mais construtivo. Levantar-se da cadeira começa a ser uma tarefa árdua e começas a desleixar pequenas coisas importantes.

Queres que o tempo passe depressa e vais vivendo no meio do nada à espera de dias de sol dentro da tua cabeça enevoada, desoxigenada. Perdes as forças de querer agradar seja a quem for, sabendo que antes de mais nada, te estás desagradando a ti próprio. Solenemente.

Secas tudo à volta por falta de água e cicatrizas os dias com camadas sucessivas de adesivos que pouco protegem das constantes agressões que provocas. Tomas as coisas por garantidas e subestimas os outros. Julgas-te melhor.

Queres explodir e expandir-te pelo ar, pelas árvores, pelo mar, mas apenas condensas a tua frieza numa esquina recatada de mais uma hora inútil que consumiste.

E não sabes o que fazer nem o que querer, mesmo que te avisem incessantemente que não passa de uma tremenda insegurança que tu próprio finges não existir.

Como diria o outro, "Wake up and smell the coffee"

domingo, outubro 28, 2007

terça-feira, outubro 23, 2007

domingo, outubro 21, 2007

"Quando o Telefone Toca"

Não sei se é mais degradante o facto de estarem pessoas a ligar para o programa a dizer "Pinguim" e "Caranguejo" quando se procuram animais com as letras "...A...I..." ou serem 5.13h da madrugada e eu estar a assistir a isto.

Pérola do "Atalântico"

"A Madeira é uma ilha PORTUGUESA do arquipélago da Madeira e não dos Açores. Ok ?"


É verdade, apesar dos mais distraídos nem sempre darem conta disso. É considerada a pérola do Atlântico, uma ilha pitoresca repleta de flores e florestas carregadas de vegetação luxuriante onde predominam as lianas, muito utilizadas pelos nativos para o seu deslocamento diário. Para os menos hábeis existem as carroças puxadas por bois que permitem o transporte das presas quando saem para a caça, presas estas que são importantes fontes de alimento e de peles que protegem das temperaturas gélidas dos rigorosos Invernos com temperaturas a rondar os 22ºC.
Apesar de 60% da população ainda viver em cavernas delicadamente decoradas com pinturas rupestres, começam a aparecer os primeiros prédios espalhados pela ilha construídos a partir de material argiloso sabiamente misturado com terra. O estilo de vida descontraído dos indígenas fascina os estrangeiros que se deslocam até à formosa ilha para se deliciarem a observar as rotinas diárias dos acolhedores madeirenses. As crianças têm por hábito brincar nas florestas onde convivem com alegres alces, bisontes e simpáticos pandas até o anoitecer, altura em que as mães fazem soar os seus tambores para avisar que está na hora de retornarem a suas casas. Já de noite reunem-se todos à volta de aconchegantes fogueiras onde procedem ao ritual da janta e das cantorias que tanto enchem a alma dos madeirenses de alegria.
Em alturas de maior calor, no Verão, existe sempre a possibilidade de atravessar a Travessa a pé quando a maré está baixa e alcançar o Porto Santo, uma ilha igualmente desenvolvida apesar de não existirem cavernas nem prédios, recorrendo assim a tendas montadas com ossos e peles dos alces e dos bisontes que povoam as florestas da Madeira.

P.S.: Pessoas do continente, não experimentem sequer reproduzir o idioma desta bela ilha, soará sempre a açoriano.

Século XXI

Palestras de James Watson são canceladas após declarações racistas


LONDRES (AFP) — A série de palestras que o Prémio Nobel da Medicina de 1962, o americano James Watson, deveria realizar na Grã-Bretanha foi cancelada depois da polémica causada por suas afirmações de que os africanos seriam menos inteligentes do que os brancos (...)

O cientista, premiado com o Nobel de Medicina em 1962 por ser co-descobridor da estrutura do DNA, se disse "pessimista a respeito do futuro da África". "Nossas políticas sociais são fundadas no facto de que sua inteligência é a mesma da nossa (ocidentais brancos), enquanto que todas as pesquisas dizem que não é exactamente este o caso", explicou nesta entrevista o Dr. Watson, que dirige um importante instituto de pesquisas nos Estados Unidos. Os protestos não tardaram. O secretário de Estado de Ensino, David Lammy, afro-descendente, condenou as declarações "profundamente chocantes" do Dr Watson. "É lamentável que um cientista tão eminente possa deixar seus próprios preconceitos interfiram em seu trabalho", comentou Lammy (...)

O professor Steven Rose, neurobiologista britânico, lembrou que o dr. Watson inicia frequentemente este tipo de controvérsia."Ele é conhecido por suas declarações mordazes (...) que são racistas, sexistas, homófobas, profundamente chocantes", declarou na quinta-feira à BBC. O dr. Watson já havia causado polémica entre seus pares ao afirmar que as mulheres deveriam ter o direito de abortar se os exames pudessem identificar os genes da homossexualidade no feto (...)

No mesmo caminho, aquele que é considerado por muitos "o avô do DNA" afirmou que se poderia um dia modificar a genética para criar pessoas mais belas. "As pessoas dizem que seria horrível se pudéssemos fazer com que todas as pessoas fossem bonitas", declarou, de acordo com a imprensa. "Eu acho que isto seria fantástico".


Para lerem a notícia na íntegra, aqui fica o site. De facto com essa carinha o trauma de infância deve ter sido profundo. Talvez se tivessem manipulado os seus genes poderia ser hoje um homem mais bonito e mais sensato. Falta-lhe um bocadinho de lucidez. Mas só um bocadinho. Deliciem-se com a decadência de um idoso. Se um dia eu ficar assim, empurrem-me acidentalmente de uma varanda.


E ainda queriam tirar o Prémio Nobel ao Egas Moniz por fazer lobotomias. Eu sei de umas quantas pessoas que precisavam de uma.

quarta-feira, outubro 17, 2007

A escolha da Bjork:

1 - Big Time Sensuality

2 - Jóga

3 - It's Oh So Quiet

4 - Earth Intruders

5 - The Boho Dance

Era uma vez num hospital português...


Chegado à recepção, onde por acaso nem tive de me pôr numa fila para ser atendido, entrego a papelada que costumam pedir, ADSE, contribuinte, papéis do médico e ainda me questionam acerca da morada, telefone e outros dados importantíssimos para o meu tratamento extremamento delicado. Após o primeiro impacto, sou mandado para um segundo balcão a uns 10 metros do primeiro, para me indicarem uma nova direcção:

"Entre naquela porta e vá pela direita. Vai encontrar uma senhora por lá".

Com esta informação concisa e precisa, lá me aventuro eu até encontrar uma nova senhora que me manda sentar após ter escrito o meu nome numa folha. Tiro a revista da Reader's Digest da bolsa (para não pensarem que só leio Tio Patinhas) que levava estrategicamente para o caso de ficar à espera, situação muito pouco comum neste sítios. Cof, cof. Após uma espera de cerca de 1 hora, que digamos em abono da verdade, até foi muito curta, ouço o meu nome ecoar e por momentos senti que tinha sido contemplado com algum prémio do Euromilhões. E afinal fui chamado para experimentar uma 4ª secção antes de ser atendido pela médica... fui para OUTRA sala de espera. Mas que chique !
Após mais uns minutos, fui finalmente atendido. Em menos de 5 minutos estava a sair. E apenas tinha ido para tratar de umas verrugas planas na testa. As malvadas. Ainda bem que não estava a morrer porque senão não sei se teria chegado ao 2º balcão ou à 1ª sala de espera.
Fui-me embora sem papéis nem nada... se era para pagar não sei, fui-me embora. Mas com os dados todos que ficaram, não terão problemas em encontrar-me.

E agora estou felicíssimo com a minha cara feita num oito, tipo à dálmata !

terça-feira, outubro 16, 2007