








Hoje temos vacas roxas da Suíça, Pirâmides perfeitas do Sr. Ambrósio e animais marinhos da Bélgica. Temos também Ovos cheios de surpresas, chocolates para depois das 20h e até discussões a propósito do último Mon Cheri. Amanhã temos diabetes.
A PROVA! eis quando me começo a lembrar de COISAS... As pastilhas pretas que comprava (na velha) e comia às escondidas (porque diziam que tinham DROGA) quando andava na preparatória
Com uma destas
comprava uma destas (com os pacotes grandes dava para encher a boca e fazer bolas do tamanho de casas). Claro que as melhores eram as gorila de laranja e as de morango...
Os lindos flocos de neve
E as chiclets que roubava da mala da minha avó
Petazetas para encher a boca e rezar para um daqueles bocados GRANDES não estalasse com muita força (e ficar de boca aberta, claro, caso contrário não se ouvia o barulho!)
Estes lembro-me que comia quando ia ao cinema. Os "diamantes" faziam salivar que se fartavam!
cantávamos "suguinhos, suguinho, colam-se aos dentinhos!" (meter um de cada sabor na boca ! hmmmm!)
A bela "bomboca dji morango", que ainda hoje quando a encontramos compramos logo uns caixotes!
No lanche da primária, mas principalmente na praia; pegava na palhinha do capri-sonne DE MAÇÃ, e já com a mania que era rebelde, espetava-a na parte de baixo do pacote! YEAH!
E as festas? Lições 100? Havia sempre 1 que levava as tortas Dancake. Se fosse de chocolate, era um instantinho a desaparecer, se fosse de morango, demorava um bocadinho mais, mas também marchava, agora se fosse aquela de baunilha...
Qual mp3, quais gigas! As belas mixtape gravadas da rádio, ainda com restos da voz dos parvos dos apresentadores dos programas que insistiam em falar por cima da música!
E este? Quem teve? Era o delírio, com os discos de imagens. Eu não tinha muitas, mas as histórias que inventava com aquilo eram sempre diferentes.
eh pá! Tulicreme! E ainda antes de terem inventado o parvo do urso! O de cacau era maravilhoso, o de avelã bem podia ficar na prateleira do supermercado.
E estes? Lembram-se onde saíam?
Tive um macaco destes. Tinha um buraco na boca e supostamente chuchava no dedo. Claro que o meu era muito mais giro. E não tinha este pescoço de indio que mete argolas para o esticar.
"Toma lá, e não gastes tudo em gomas!" - Ouvi muitas vezes também.
Atiravamos com isto para todo o lado. Até ficarem todos sujo, cheios de pêlos e cotões e pó e cabelos (sim, ficavam, não podem negar!) Mas era fantástico porque depois, só com um bocadinho de água e sabão, ficavam outra vez reluzentes e prontinhos para voltarmos a atirá-los aos móveis, ao tecto, ao chão, á cabeça dos nossos colegas...:P
e as modas? esta era mesma parva. E feia. Mas na mesma percorri kms para a encontrar e comprar.
Este gajo a mim irritava-me."O sabichão"... Com a mania que era esperto! Comigo não se safou, que eu virei-lhe a vareta de modo a dar as respostas todas erradas. TOMA!
Também tive uma destas. Saltei tanto com ela que de tanto roçar no chão, a bota ficou com uma boca...
E no verão... o frigorífico cheio de fás, que nós chupávamos até o gelo ficar sem cor.
Bem, que viagem.
Há já alguns valentes meses que o telemóvel do Pedro parece ter ido passar férias ao Afeganistão, tendo parado antes uns diazitos no Iraque para se bronzear um pouco. O facto de ele ainda continuar a funcionar é para todos um mistério, mas por precaução o Pedro já anotou os números de telefone num caderninho à parte. O aparelho em estado de decomposição começa a necessitar urgentemente de cuidados médicos ou de uma reforma antecipada, mas para já, o Pedro não tem dinheiro.
Agora da máquina fotográfica:
É o aparelho que acompanha o Pedro há mais tempo, sendo tão viajada como o dono. Já fotografou 10 países diferentes e muita recordação guardou na sua memória. No entanto nos últimos tempos anda com um parafuso a menos e falo no verdadeiro sentido da palavra. Já não tem todas as peças, mas ainda mantém a qualidade de imagem que sempre a caracterizou. No entanto, ganhou vontade própria e agora só funciona quando lhe apetece. Volta e meia decide bloquear ou deixar tudo negro, como quem diz "Ou páras de te fotografar, ou eu faço greve!". E faz. Mas para já, o Pedro não tem dinheiro.
O belo do computador:
Trabalha à velocidade de um caracol sem pressa de vez em quando reclamando da sobre-utilização à qual é submetido. Recusa-se terminantemente a manter uma fotografia qualquer como imagem de fundo, mas o Pedro também já desistiu de tentar isso. Possui uma memória tacanha e precisa recorrer a um disco externo de modo a conseguir guardar tudo o que o seu dono quer. Esteve de férias quase 2 meses no verão passado porque o cabo deixou de fazer contacto com o computador e depois do arranjo continuou com o mesmo problema, porém, se conseguissem colocar o cabo de uma determinada maneira e manter o computador imóvel, ele lá funcionava. Neste momento está cada vez mais teimoso e cada vez que é ligado, o Pedro teme que lhe dê o AVC final. Por essa razão o Pedro e o computador têm aproveitado cada dia como se fosse o último. Um dia será substituído, mas neste momento o Pedro não tem dinheiro.
Agorta do IPOD:
O mais fiel amigo do Pedro, sem o qual a sua vida perde todo o sentido. Sempre com músicas bonitas, apesar de ter esgotado a memória e não permitir guardar todas as músicas que o seu dono desejaria. Já viajou quase tanto como a máquina fotográfica e muitas horas de utilização acumula. No entanto já começava a dar sinais de taquicardias e exigia um carregamento diário para sobreviver. Há um dia atrás despediu-se sem dizer nada ao Pedro e abandonou-o para todo o sempre. Não se sabe se mudou de país ou se foi raptado. Tal como a Maddie, nunca saberemos o paradeiro. O Pedro desepera por um IPOD. Mas neste momento não tem dinheiro.
Rendas:
Mesmo não sendo um aparelho electrónico, o Pedro terá de pagar um mês de renda de uma casa que não vai utilizar. A propósito desse pormenor só tenho uma coisinha a dizer: FODA-SE .
A todos aqueles que quiserem ajudar o Pedro, é favor de pedir o número de conta para eventuais depósitos.
Obrigado.