Hoje temos vacas roxas da Suíça, Pirâmides perfeitas do Sr. Ambrósio e animais marinhos da Bélgica. Temos também Ovos cheios de surpresas, chocolates para depois das 20h e até discussões a propósito do último Mon Cheri. Amanhã temos diabetes.
domingo, maio 31, 2009
Lista de Prendas do Pedro
sábado, maio 30, 2009
Contagem Decrescente
Não percam nos próximos dias a lista de prendas, pois dessa forma dissiparão todas as dúvidas sobre que prenda me oferecer.
Até lá, boa noite que eu tenho sono.
sexta-feira, maio 29, 2009
Lisboa, 29 de Maio de 2009
Está um calor daqueles que não se pode estar dentro de casa.
O calor de um último andar, adensado pela altura do ano e pela respiração quente dentro de uma sala fechada.
Um banho de água fria.
A subtracção de roupas.
Sumo com gelo.
E mesmo assim o corpo reclama.
Quero praia, praia, praia. Mar, mar, mar.
Não estou preparado para um Verão na grande cidade.
O Livro das Respostas
Amigos e amigas, apresento-vos "O Livro das Respostas" de Carol Bolt. Tenho este livro cá em casa, quer dizer, é do Rúben mas isso é um pormenor irrelevante. O que interessa aqui é que este livro tem respostas para todas as nossas dúvidas e inquietações, desde que as perguntas feitas sejam de resposta "Sim" ou "Não". Posso garantir que é um vício e que já muito nos fez rir cá em casa, principalmente a Laura que está sempre cheia de interrogações e que repete a pergunta quando não gosta que o livro lhe esfregue as verdades na cara. Desta forma, vou questionar o sábio livro acerca de dúvidas que povoam o meu ser derivado que ninguém me sabe responder a estas coisas.
Vamos a isto? Boa.
Pergunta 1 - Será que vou conseguir ficar colocado numa escola no próximo ano lectivo?
Resposta: TEM DE AGIR JÁ (olha a novidade).
Pergunta 2 - Será que vou ganhar um prémio no Euromilhões amanhã?
Repostas: ARRISQUE (é bom que sim, senão a Carol Bolt vai ter de se ver comigo.
Pergunta 3 - Vou ter a melhor barriga deste Verão?
Resposta: APOSTE NISSO (por isso é que vou amanhã ao ginásio e depois marcar a lipoaspiração).
Pergunta 4 - Será que a velha que morreu nesta casa vai aparecer-nos à noite a vaguear pelos quartos e puxar os nossos pés?
Resposta: É SIGNIFICATIVO (resposta mais parva).
Pergunta 5 - Será que vou arranjar um super trabalho no qual ganhe muito dinheiro e faça pouco?
Resposta: SERIA MELHOR CONCENTRAR-SE NO SEU TRABALHO (com esta reduzo-me à minha insignificância).
Pergunta 6 - Será que um dia vou morar mesmo numa casa minha, pertinho da praia e do mar?
Resposta: REPENSE A SUA ABORDAGEM (não gostei, portanto vou tirar outra resposta).
Resposta II: REDEFINA AS SUAS PRIORIDADES (bora a uma terceira tentativa?).
Resposta III: É UMA BOA ALTURA PARA DELINEAR UM NOVO PLANO (desisto, aceito a derrota e vou pensar num T1 na Buraca, provavelmente uma casa mais à medida da minha algibeira).
terça-feira, maio 26, 2009
HOJE
Ponto finale.
Dia dos Vizinhos
Gostaria de começar pela mítica personagem, Dona Clotilde, não que ela tenha esse nome, mas porque é meu desejo salvaguardar a sua identidade e porque ela tem cara de quem se chama dessa maneira. Também conhecida por ser a maior espiã da vizinhança, avista tudo do topo da sua varanda com cheiro a mofo. Sabe tudo sobre toda a gente, inclusivamente quem riscou o carro de quem, a que horas isso aconteceu e as razões para tal acto de vandalismo. É reconhecida pelas grandes capacidades de desvendar mistérios mesmo sem ter estado lá presente, como por exemplo, ao ver a Sílvia vomitar no estacionamento e ao sair de carro pouco depois com os pais, só ela teve a visão para descobrir que ela estava grávida e que saíu durante algumas horas para ir abortar a criança. Passou ao lado da morte quando se empoleirou pela janela fora, tal era o entusiasmo em ver-me a vomitar no jardim, não por causa da gravidez, mas por causa de uma festa académica. Podia ter sido protagonista do "Crime, Disse Ela", mas preferiu a vida de sopeira inveterada, sendo que já merecia uma nomeação para um Óscarzito.
Dona Tangerina, um monstro vivo no mundo da vizinhança e principal rival da Dona Clotilde no mundo da bisbilhotice e bilhardice. Detém uma língua biforcada e um guizo no final da cauda e um cheiro a naftalina, ou pelo menos tem ar disso. No entanto, e por viver dois andares abaixo da adversária, tem vivido na sombra à espera de uma aberta para atacar.
Dona "não-sei-o-nome-mas-também-não-quero-saber", era a fadista da zona. Uma personagem sofrida e que fazia sofrer nossos ouvidos. Nunca percebi o que fazia da vida, mas encontrava-a sempre a caminho do supermercado com sacos do Modelo. Tratava todos por tu e não media a forma de falar nem mantinha a distância higiénica. Era conhecida como "A Louca" e pelo que se sabe, pirou de vez da cabeça.
Os vizinhos de Seven Rivers foram outras personagens que marcaram a minha vida. Apesar de já ter falado deles muitas vezes, nunca é demais relembrar as belas recordações dos insultos e das chamadas para a polícia para nos mandarem parar de "jogar com bolas de basquetebol", que aliás é um desporto que eu adoro praticar dentro de um T3 com 6 pessoas, a para nos mandarem utilizar pantufas em casa e ir para a cama às horas que que bem lhes apetecia.
Nuno Norte, não tendo muita coisa para falar sobre ele, não podia deixar de referir que tive a dada altura da minha vida, o vencedor da primeira edição dos Ídolos a morar no andar de cima. Não incomodava e penso que provavelmente eu o incomodava mais a ele com a música aos berros.
Dona Deolinda, "The New Girl Next Door", vive como seu marido já um bocadinho para o idoso e com uma gata. Tem sido simpática, mas nutro por ela sentimentos díspares. Acho que passei a gostar menos dela depois de me ter dito que a antiga inquilina cá de casa morreu cá dentro e só deram por ele três meses depois. Espero que tenha sido no quarto do Rúben.
Podia falar de uma tal vizinha de Sines que adora ouvir Kizomba aos fins-de-semana pela manhãzinha e de partilhar isso com toda a cidade, mas como estava apenas de férias não vou contar com ela.
Por agora é tudo, se não foram mencionados, é porque não foram bons vizinhos e se calhar deviam aprender alguma coisa com estas pessoas míticas que referi. É isso e virem oferecer bolos e comidas afins ao Pedrinho, que anda a alimentar-se mal desde que soube que vai ter de exorcizar a casa por causa da velha pútrida que desfaleceu aqui em casa.
Bootylicious
quinta-feira, maio 21, 2009
No dia em que o rabo da Beyoncé veio até nós
"Vai mas é trabalhar"
Bom. Até já!
sábado, maio 16, 2009
A aposta do Pedro
No ano passado o meu top 3 ficou em 2º, 3º e 4º lugares, este ano eu acerto. No entanto, já se atirava o Sakis Rouvas de uma ponte abaixo por apresentar aquela coreografia do demónio, com uma música já por si só, triste.
Saudações eurovisivas àqueles que coiso.
quarta-feira, maio 13, 2009
Há um ano atrás...
Fiz o corte das fitas, fiz questão disso, apesar de nunca ter tido uma vida académica propriamente activa, pelo contrário, achava-as estúpidas na maior parte das vezes, a começar pelas praxes onde apenas 10% dos trajados tentava fazer daquilo algo interessante. Os restantes 90% aproveitavam o único momento das suas vidas na qual sentiam ter poder e julgavam não serem os seres mais medíocres à face da terra, mandando os caloiros fazer coisas estúpidas e sem piada alguma. É que nem todos nasceram para serem líderes, mas nas praxes têm os seus minutinhos de superioridade utópica. Também não posso criticar muito, fui um péssimo caloiro, cheguei à Universidade vindo de uma viagem de finalistas onde não fumei, não bebi e não fodi. Era tão atado que hoje até me supreendo ao pensar como escolhi um curso como a Educação Física e Desporto , onde supostamente somos todos desinibidos e desenvencilhados. Aproveitei a oportunidade do corte para homenagear a melhor professora que tive, Maria de Lurdes São Marcos Duarte, professora de Português do meu 5º e 6º ano, convidando-a para ser minha madrinha e sei que ela gostou que eu o tivesse feito. Há coisas que merecem ser ditas e feitas, essa foi uma delas.
terça-feira, maio 12, 2009
Querido iFod
Quando eu era pequenino
A PROVA! eis quando me começo a lembrar de COISAS... As pastilhas pretas que comprava (na velha) e comia às escondidas (porque diziam que tinham DROGA) quando andava na preparatória
Com uma destas
comprava uma destas (com os pacotes grandes dava para encher a boca e fazer bolas do tamanho de casas). Claro que as melhores eram as gorila de laranja e as de morango...
Os lindos flocos de neve
E as chiclets que roubava da mala da minha avó
Petazetas para encher a boca e rezar para um daqueles bocados GRANDES não estalasse com muita força (e ficar de boca aberta, claro, caso contrário não se ouvia o barulho!)
Estes lembro-me que comia quando ia ao cinema. Os "diamantes" faziam salivar que se fartavam!
cantávamos "suguinhos, suguinho, colam-se aos dentinhos!" (meter um de cada sabor na boca ! hmmmm!)
A bela "bomboca dji morango", que ainda hoje quando a encontramos compramos logo uns caixotes!
No lanche da primária, mas principalmente na praia; pegava na palhinha do capri-sonne DE MAÇÃ, e já com a mania que era rebelde, espetava-a na parte de baixo do pacote! YEAH!
E as festas? Lições 100? Havia sempre 1 que levava as tortas Dancake. Se fosse de chocolate, era um instantinho a desaparecer, se fosse de morango, demorava um bocadinho mais, mas também marchava, agora se fosse aquela de baunilha...
Qual mp3, quais gigas! As belas mixtape gravadas da rádio, ainda com restos da voz dos parvos dos apresentadores dos programas que insistiam em falar por cima da música!
E este? Quem teve? Era o delírio, com os discos de imagens. Eu não tinha muitas, mas as histórias que inventava com aquilo eram sempre diferentes.
eh pá! Tulicreme! E ainda antes de terem inventado o parvo do urso! O de cacau era maravilhoso, o de avelã bem podia ficar na prateleira do supermercado.
E estes? Lembram-se onde saíam?
Tive um macaco destes. Tinha um buraco na boca e supostamente chuchava no dedo. Claro que o meu era muito mais giro. E não tinha este pescoço de indio que mete argolas para o esticar.
"Toma lá, e não gastes tudo em gomas!" - Ouvi muitas vezes também.
Atiravamos com isto para todo o lado. Até ficarem todos sujo, cheios de pêlos e cotões e pó e cabelos (sim, ficavam, não podem negar!) Mas era fantástico porque depois, só com um bocadinho de água e sabão, ficavam outra vez reluzentes e prontinhos para voltarmos a atirá-los aos móveis, ao tecto, ao chão, á cabeça dos nossos colegas...:P
e as modas? esta era mesma parva. E feia. Mas na mesma percorri kms para a encontrar e comprar.
Este gajo a mim irritava-me."O sabichão"... Com a mania que era esperto! Comigo não se safou, que eu virei-lhe a vareta de modo a dar as respostas todas erradas. TOMA!
Também tive uma destas. Saltei tanto com ela que de tanto roçar no chão, a bota ficou com uma boca...
E no verão... o frigorífico cheio de fás, que nós chupávamos até o gelo ficar sem cor.
Bem, que viagem.
domingo, maio 10, 2009
Eurovisão 2009
quarta-feira, maio 06, 2009
PES trabalha às vezes
PES e as Tecnologias
Venho por este meio relatar-vos as mais recentes desgraças da vida do PES, ilustre autor deste blogue. Desta feita irei falar-vos do complicado triângulo "Pedro-Dinheiro-Tecnologias" (ver o esquema abaixo), onde as relações entre os três vértices não se andam a desenrolar da melhor forma possível. Pedro nunca foi feito para cuidar bem de tecnologias mas gosta muito de dinheiro. Já o dinheiro nunca foi muito à bola com o Pedro mas é capaz de comprar tecnologias. As tecnologias exigem sempre bastante dinheiro, mas costumam dar alguns problemas ao Pedro.
Falemos do telemóvel:
Há já alguns valentes meses que o telemóvel do Pedro parece ter ido passar férias ao Afeganistão, tendo parado antes uns diazitos no Iraque para se bronzear um pouco. O facto de ele ainda continuar a funcionar é para todos um mistério, mas por precaução o Pedro já anotou os números de telefone num caderninho à parte. O aparelho em estado de decomposição começa a necessitar urgentemente de cuidados médicos ou de uma reforma antecipada, mas para já, o Pedro não tem dinheiro.
Agora da máquina fotográfica:
É o aparelho que acompanha o Pedro há mais tempo, sendo tão viajada como o dono. Já fotografou 10 países diferentes e muita recordação guardou na sua memória. No entanto nos últimos tempos anda com um parafuso a menos e falo no verdadeiro sentido da palavra. Já não tem todas as peças, mas ainda mantém a qualidade de imagem que sempre a caracterizou. No entanto, ganhou vontade própria e agora só funciona quando lhe apetece. Volta e meia decide bloquear ou deixar tudo negro, como quem diz "Ou páras de te fotografar, ou eu faço greve!". E faz. Mas para já, o Pedro não tem dinheiro.
O belo do computador:
Trabalha à velocidade de um caracol sem pressa de vez em quando reclamando da sobre-utilização à qual é submetido. Recusa-se terminantemente a manter uma fotografia qualquer como imagem de fundo, mas o Pedro também já desistiu de tentar isso. Possui uma memória tacanha e precisa recorrer a um disco externo de modo a conseguir guardar tudo o que o seu dono quer. Esteve de férias quase 2 meses no verão passado porque o cabo deixou de fazer contacto com o computador e depois do arranjo continuou com o mesmo problema, porém, se conseguissem colocar o cabo de uma determinada maneira e manter o computador imóvel, ele lá funcionava. Neste momento está cada vez mais teimoso e cada vez que é ligado, o Pedro teme que lhe dê o AVC final. Por essa razão o Pedro e o computador têm aproveitado cada dia como se fosse o último. Um dia será substituído, mas neste momento o Pedro não tem dinheiro.
Agorta do IPOD:
O mais fiel amigo do Pedro, sem o qual a sua vida perde todo o sentido. Sempre com músicas bonitas, apesar de ter esgotado a memória e não permitir guardar todas as músicas que o seu dono desejaria. Já viajou quase tanto como a máquina fotográfica e muitas horas de utilização acumula. No entanto já começava a dar sinais de taquicardias e exigia um carregamento diário para sobreviver. Há um dia atrás despediu-se sem dizer nada ao Pedro e abandonou-o para todo o sempre. Não se sabe se mudou de país ou se foi raptado. Tal como a Maddie, nunca saberemos o paradeiro. O Pedro desepera por um IPOD. Mas neste momento não tem dinheiro.
Rendas:
Mesmo não sendo um aparelho electrónico, o Pedro terá de pagar um mês de renda de uma casa que não vai utilizar. A propósito desse pormenor só tenho uma coisinha a dizer: FODA-SE .
A todos aqueles que quiserem ajudar o Pedro, é favor de pedir o número de conta para eventuais depósitos.
Obrigado.
Os peixes andam todos loucos
Códio!