domingo, maio 31, 2009

Lista de Prendas do Pedro

Não pensem que me esqueci de vocês, que estão todos os dias a visitar o meu blogue na ânsia de descobrirem o que quero pelo meu aniversário. Portanto, se ainda não sabem o que me oferecer para que eu não tenha de forçar um riso amarelo seguido da frase "Era mesmo o que eu queria", aproveitem esta oportunidade de ouro.

Aqui fica então a lista de prendas possíveis:


Bilhete de concerto para a Katy Perry, derivado que ela canta na véspera do meu aniversário, o que seria uma excelente forma de me despedir dos 23 anos.



Bilhete de concerto para a Kylie Minogue, derivado que no dia de concerto dela eu estarei a festejar os meus 24 anos e 5 dias de existência, pois as minhas celebrações duram uma semana.


Viagem para algum destino atractivo , como por exemplo, Grécia, Malta, Itália, Turquia, Croácia, ou qualquer outro destino exótico cheio de praias e coisas boas, derivado que é indubitável que eu mereço isso ou melhor. Pronto, Brasil também pode ser.



Oferta de um curso ou pós-graduação nas áreas do fitness derivado que eu não tenho dinheiro para pagar aquilo tudo que eles pedem e o mundo precisa de instrutores como eu.


Um vale de 500 euros para eu gastar em roupas derivado que eu estou a precisar renovar o closet fabuloso. Não ofereçam roupas, porque aí terei de apresentar o tal sorriso amarelo por causa da água do Porto Santo e terei de me deslocar à loja para trocar.


Uma playstation 3 com o Singstar derivado que estou a pensar ingressar no mundo da música, enriquecendo todo o panorama musical deste país.


Um computador derivado que este ESTÁ QUASE AVARIADO.


Agora é só escolher e endereçar para a minha morada que será fornecida via sms.

Obrigado.

sábado, maio 30, 2009

Contagem Decrescente

... para o meu aniversário.

Não percam nos próximos dias a lista de prendas, pois dessa forma dissiparão todas as dúvidas sobre que prenda me oferecer.

Até lá, boa noite que eu tenho sono.

sexta-feira, maio 29, 2009

Lisboa, 29 de Maio de 2009

São 3h32 da madrugada.

Está um calor daqueles que não se pode estar dentro de casa.

O calor de um último andar, adensado pela altura do ano e pela respiração quente dentro de uma sala fechada.

Um banho de água fria.

A subtracção de roupas.

Sumo com gelo.

E mesmo assim o corpo reclama.

Quero praia, praia, praia. Mar, mar, mar.


Não estou preparado para um Verão na grande cidade.

O Livro das Respostas





Amigos e amigas, apresento-vos "O Livro das Respostas" de Carol Bolt. Tenho este livro cá em casa, quer dizer, é do Rúben mas isso é um pormenor irrelevante. O que interessa aqui é que este livro tem respostas para todas as nossas dúvidas e inquietações, desde que as perguntas feitas sejam de resposta "Sim" ou "Não". Posso garantir que é um vício e que já muito nos fez rir cá em casa, principalmente a Laura que está sempre cheia de interrogações e que repete a pergunta quando não gosta que o livro lhe esfregue as verdades na cara. Desta forma, vou questionar o sábio livro acerca de dúvidas que povoam o meu ser derivado que ninguém me sabe responder a estas coisas.

Vamos a isto? Boa.

Pergunta 1 - Será que vou conseguir ficar colocado numa escola no próximo ano lectivo?

Resposta: TEM DE AGIR JÁ (olha a novidade).


Pergunta 2 - Será que vou ganhar um prémio no Euromilhões amanhã?

Repostas: ARRISQUE (é bom que sim, senão a Carol Bolt vai ter de se ver comigo.



Pergunta 3 - Vou ter a melhor barriga deste Verão?

Resposta: APOSTE NISSO (por isso é que vou amanhã ao ginásio e depois marcar a lipoaspiração).


Pergunta 4 - Será que a velha que morreu nesta casa vai aparecer-nos à noite a vaguear pelos quartos e puxar os nossos pés?

Resposta: É SIGNIFICATIVO (resposta mais parva).



Pergunta 5 - Será que vou arranjar um super trabalho no qual ganhe muito dinheiro e faça pouco?

Resposta: SERIA MELHOR CONCENTRAR-SE NO SEU TRABALHO (com esta reduzo-me à minha insignificância).



Pergunta 6 - Será que um dia vou morar mesmo numa casa minha, pertinho da praia e do mar?

Resposta: REPENSE A SUA ABORDAGEM (não gostei, portanto vou tirar outra resposta).
Resposta II: REDEFINA AS SUAS PRIORIDADES (bora a uma terceira tentativa?).
Resposta III: É UMA BOA ALTURA PARA DELINEAR UM NOVO PLANO (desisto, aceito a derrota e vou pensar num T1 na Buraca, provavelmente uma casa mais à medida da minha algibeira).

terça-feira, maio 26, 2009

HOJE

Quero pedir desculpas por estar a inundar este blogue com temas musicais, nomeadamente com vídeos que ninguém vai carregar no play, mas HOJE não posso deixar de passar em branco o que se passou na FNAC do Chiado na semana passada. Um novo e belo projecto constituído por Nuno Gonçalves, Sónia Tavares, Fernando Ribeiro e Paulo Praça que relembra Amália e dá uma nova roupagem a músicas que já se encontravam poeirentas (algumas nem conhecia, mas passei a gostar). Sendo que ainda não chegou a minha vez de dar um showcase com a Laura e que ainda não passámos de reles cantores de Karaoke, ficam aqui as provas vivas de que se faz muito boa música em Portugal.

Ponto finale.








Dia dos Vizinhos


Ora, ao saber que hoje se festeja o dia dos Vizinhos, informou-me o telejornal matutino da TVI, resolvi dedicar umas palavras a algumas das adoráveis criaturas que têm vindo a morar do outro lado das minhas paredes.


Gostaria de começar pela mítica personagem, Dona Clotilde, não que ela tenha esse nome, mas porque é meu desejo salvaguardar a sua identidade e porque ela tem cara de quem se chama dessa maneira. Também conhecida por ser a maior espiã da vizinhança, avista tudo do topo da sua varanda com cheiro a mofo. Sabe tudo sobre toda a gente, inclusivamente quem riscou o carro de quem, a que horas isso aconteceu e as razões para tal acto de vandalismo. É reconhecida pelas grandes capacidades de desvendar mistérios mesmo sem ter estado lá presente, como por exemplo, ao ver a Sílvia vomitar no estacionamento e ao sair de carro pouco depois com os pais, só ela teve a visão para descobrir que ela estava grávida e que saíu durante algumas horas para ir abortar a criança. Passou ao lado da morte quando se empoleirou pela janela fora, tal era o entusiasmo em ver-me a vomitar no jardim, não por causa da gravidez, mas por causa de uma festa académica. Podia ter sido protagonista do "Crime, Disse Ela", mas preferiu a vida de sopeira inveterada, sendo que já merecia uma nomeação para um Óscarzito.

Dona Tangerina, um monstro vivo no mundo da vizinhança e principal rival da Dona Clotilde no mundo da bisbilhotice e bilhardice. Detém uma língua biforcada e um guizo no final da cauda e um cheiro a naftalina, ou pelo menos tem ar disso. No entanto, e por viver dois andares abaixo da adversária, tem vivido na sombra à espera de uma aberta para atacar.

Dona "não-sei-o-nome-mas-também-não-quero-saber", era a fadista da zona. Uma personagem sofrida e que fazia sofrer nossos ouvidos. Nunca percebi o que fazia da vida, mas encontrava-a sempre a caminho do supermercado com sacos do Modelo. Tratava todos por tu e não media a forma de falar nem mantinha a distância higiénica. Era conhecida como "A Louca" e pelo que se sabe, pirou de vez da cabeça.

Os vizinhos de Seven Rivers foram outras personagens que marcaram a minha vida. Apesar de já ter falado deles muitas vezes, nunca é demais relembrar as belas recordações dos insultos e das chamadas para a polícia para nos mandarem parar de "jogar com bolas de basquetebol", que aliás é um desporto que eu adoro praticar dentro de um T3 com 6 pessoas, a para nos mandarem utilizar pantufas em casa e ir para a cama às horas que que bem lhes apetecia.

Nuno Norte, não tendo muita coisa para falar sobre ele, não podia deixar de referir que tive a dada altura da minha vida, o vencedor da primeira edição dos Ídolos a morar no andar de cima. Não incomodava e penso que provavelmente eu o incomodava mais a ele com a música aos berros.

Dona Deolinda, "The New Girl Next Door", vive como seu marido já um bocadinho para o idoso e com uma gata. Tem sido simpática, mas nutro por ela sentimentos díspares. Acho que passei a gostar menos dela depois de me ter dito que a antiga inquilina cá de casa morreu cá dentro e só deram por ele três meses depois. Espero que tenha sido no quarto do Rúben.

Podia falar de uma tal vizinha de Sines que adora ouvir Kizomba aos fins-de-semana pela manhãzinha e de partilhar isso com toda a cidade, mas como estava apenas de férias não vou contar com ela.

Por agora é tudo, se não foram mencionados, é porque não foram bons vizinhos e se calhar deviam aprender alguma coisa com estas pessoas míticas que referi. É isso e virem oferecer bolos e comidas afins ao Pedrinho, que anda a alimentar-se mal desde que soube que vai ter de exorcizar a casa por causa da velha pútrida que desfaleceu aqui em casa.

Bootylicious

Para quem duvide que eu, Pedro Manuel, tive a Beyoncé a cantar para mim, aqui fica a prova que durante a música Bootylicious ela dedicou-me uma frase. Para confirmarem a veracidade das minhas palavras, basta ir um post abaixo e no último vídeo, entre os 28 e os 30 segundos encontrarão todo o corpo e alma da miúda a entregar-se a mim com um verso que me deixa na dúvida se me deverei sentir lisonjeado ou indignado. Para todos os efeitos, prefiro a primeira hipótese.



quinta-feira, maio 21, 2009

No dia em que o rabo da Beyoncé veio até nós

Após meses de longa espera, lá a Beyoncé apareceu por Lisboa para abanar o seu rabão por terras lusitanas. Desta vez não "acampei" como já quase fiz em anteriores "Rock in Rio's", mas arrastei o pessoal para junto, não do palco principal, mas de um palco central onde, pensava esta cabecinha pensadora, a miúda viria dar uns passinhos de dança. Dito e feito, conseguimos ficar a poucos metros dela durante algumas músicas, e quase que aposto em como o Rúben lhe conseguiu cheirar o perfume e eu quero acreditar que aquela gota de suor que me atingiu a cara era dela e não do "fã-número-um" dela que estava ao meu lado quase a explodir de felicidade. Ou de mariquice, ainda estou a tentar decidir. Já que agora o tempo livre é muito, ficam aqui alguns vídeos do concerto da moçoila que abana REALMENTE o rabo como ninguém. Mas depois apareço eu na lista, para que ela não tome por garantido o título de melhor rabo das redondezas.














"Vai mas é trabalhar"

Está terminada a votação sobre qual deverá ser o próximo trabalho do Pedro. Os resultados não deixam margem para dúvidas e a solução de ir cantar para o Chiado cantar com a Laura destacou-se de todas as outras hipóteses. O fabrico de bolos, a arrumação de carros, o passeio de cachorros, o baby-sitting e as manifestações de doenças em plena via pública são portanto opções pouco viáveis. No entanto digo-vos eu, caros leitores míopes do olho esquerdo, a primeira coisa que o Pedro vai fazer, depois de deixar de falar de si mesmo na 3ª pessoa do singular no seu próprio blogue, é actualizar o currículo. Boa?

Bom. Até já!


sábado, maio 16, 2009

A aposta do Pedro

Derivado que eu ultimamente perco as apostas todas e que agora estou a dever "coisas" à Laura, ao Rúben e ao Luís, não brinco mais às apostas. Mas o top 3 da Eurovisão desta noite será, não necessariamente por esta ordem, as seguintes canções:










No ano passado o meu top 3 ficou em 2º, 3º e 4º lugares, este ano eu acerto. No entanto, já se atirava o Sakis Rouvas de uma ponte abaixo por apresentar aquela coreografia do demónio, com uma música já por si só, triste.

Saudações eurovisivas àqueles que coiso.

quarta-feira, maio 13, 2009

Há um ano atrás...

... vivia muito bem!

Vivia momentos que agora me arrependo de não ter aproveitado mais um pouco. Penso que é sempre assim, nunca nos satisfazemos o suficiente. Foi um ano de mudança, o ano durante o qual estagiei e percebi o que realmente é ser professor, aquilo para o qual estudei durante 4 anos e que apenas no 5º nos é proporcionado. Não arrancou muito bem, apesar de ter obtido sempre bons resultados. Custou-me imenso adaptar-me a uma nova forma de trabalhar, mais autónoma, onde nos sentimos mais donos de nós próprios, e por vezes, sozinhos, e que falta me fez a Lénia na imensidão de trabalhos individuais. Habituei-me demasiado ao seu empenho e organização e por vezes faltava-me a vozinha dela a dizer "Combinamos depois do almoço para fazer o trabalho". Ela planeava os dias e as horas de trabalho e puxavamo-nos um ao outro e completavamo-nos muito bem como companheiros de trabalho, tanto que logo no 1º ano prometemos um ao outro ficar sempre no mesmo grupo de trabalho. E assim foi. Até na turma à qual demos aulas ficámos a trabalhar em conjunto, enquanto o Nuno teve de ficar com o Álvaro, que todos tentámos evitar por sabermos o quanto ele gostava de se encostar e não fazer nenhum. Foi um ano de estágio tranquilo, um ano durante o qual já não tivemos o peso dos exames, foi o primeiro ano em 17 anos de estudo em que não precisei de roer unhas nem me descabelar enquanto tentava estudar coisas que "me irão ajudar na minha futura profissão", o velho cliché que ajuda a justificar a pertinência de muitas das cadeiras que tivemos. Eu e a Lénia apanhámos uma turma muito pouco empolgante e nunca cheguei a perceber se isso nos ajudou ou prejudicou na nossa função de professores estagiários.

Fiz o corte das fitas, fiz questão disso, apesar de nunca ter tido uma vida académica propriamente activa, pelo contrário, achava-as estúpidas na maior parte das vezes, a começar pelas praxes onde apenas 10% dos trajados tentava fazer daquilo algo interessante. Os restantes 90% aproveitavam o único momento das suas vidas na qual sentiam ter poder e julgavam não serem os seres mais medíocres à face da terra, mandando os caloiros fazer coisas estúpidas e sem piada alguma. É que nem todos nasceram para serem líderes, mas nas praxes têm os seus minutinhos de superioridade utópica. Também não posso criticar muito, fui um péssimo caloiro, cheguei à Universidade vindo de uma viagem de finalistas onde não fumei, não bebi e não fodi. Era tão atado que hoje até me supreendo ao pensar como escolhi um curso como a Educação Física e Desporto , onde supostamente somos todos desinibidos e desenvencilhados. Aproveitei a oportunidade do corte para homenagear a melhor professora que tive, Maria de Lurdes São Marcos Duarte, professora de Português do meu 5º e 6º ano, convidando-a para ser minha madrinha e sei que ela gostou que eu o tivesse feito. Há coisas que merecem ser ditas e feitas, essa foi uma delas.
O meu grupo de colegas e de amigos do dia-a-dia alterou-se um pouco. Deixei de ter a minha Rafa com quem muito andava a pé. Deixei de ir jantar a casa dela, de rirmos como perdidos e de tê-la a ler-me os pensamentos mais rapidamente do que eu próprio. Talvez por se assemelharem ao espírito dela, fiz amizade pela primeira vez em 5 anos de Universidade, com os alunos de Erasmus. Conheci o Jonay e por causa dele, fiz amizade também com a Lenka, o Jirka e a Enri, entre outros. Frequentei a casa Big Brother onde os estrangeiros brotavam como cogumelos e entre uma festa e outra, conheci muita coisa sobre outras culturas, bebi como é dever de um estudante, pratiquei o meu inglês que já estava muito enferrujado. Eram pessoas "diferentes", nem piores nem melhores. Diferentes, mas com um espírito livre e despreocupado que tanto me fascinava. E comos os invejei por estarem a viver uma experiência como a que o Erasmus proporciona. Ainda fizemos algumas coisas muito giras. Tudo começou se não me engano, na tal festa do corte das fitas, quando, entre um copo e outro, meti conversa com eles. Tenho ainda as fotografias dessa noite, as que eu apareço são para esquecer, mas a da Enri jogada no chão com o Jonay por cima é inesquecível. E lembro-me de alguns passeios, principalmente um conduzido pelo Luís, amigo que não sendo de Erasmus nessa altura, nunca o deixou de ser. Rimo-nos bastante com o festival da Eurovisão, com uma República Checa que nem passou à final, com um Rodolfo Chiquilicuatre que causou furor, incluíndo nas discotecas da ilha da Madeira devido à sua coreografia alucinante, e um Portugal num 13º lugar que ainda foi o melhor lá do grupo que se juntou à volta da televisão. Lembro-me de assistir aos jogos do Europeu. A tristeza dos checos, a alegria dos espanhóis, mais do mesmo dos portugueses. Mas não nos chateámos, acho que o futebol foi apenas um pretexto para guardarmos mais algumas boas recordações. Dançámos muito que eu lembro bem disso. Eu, Sofia, Luís, Jonay! E a Carol? Uiii, que beleza de miúda! O furacão do Brasil, irreverente, calorosa, positiva, sempre com a bola p'ra frente. Uma pessoa habitua-se a tão pouco contacto físico que quando senti um abraço daqueles que ela dava, senti-me estranhamente bem e sinto falta disso. As pessoas deviam manifestar-se mais fisicamente. Acho que tenho tido muito boa sorte com as brasileiras que conheci até hoje e fico sempre a pensar que seria bom nós portugueses termos um pouquinho deles, da sua alegria de viver. Aquele brilho no olhar quando foi dormir comigo naquela casa linda. O apoio incondicional que ela me deu durante a monografia, incrível como ela acreditava mais do que qualquer pessoa no meu sucesso. Até desse trabalho confesso ter algumas saudades, das birras com o orientador de monografia e da minha rebeldia na recta final do curso. Das coisas menos boas desse processo, pouco guardo. Lembro da preparação final da apresentação em powerpoint, confiante de ter realizado um bom trabalho. Confiante, sereno e consciente que aqueles eram os últimos cartuchos de toda a minha vida estudantil. E que bem que correu.

O meu aniversário. Festejei-o como costumo fazer, ou seja, "como se não houvesse amanhã". Três festas: comecei com um jantar e uma saída maluca à noite com amigos do peito. Saí da discoteca e meti-me no Lobo Marinho de directa para encontrar aqueles que mais me amam, a família. Incluíndo a Tia Matilde, o meu último aniverásio com ela. Saudades. As comemorações terminaram uma semana depois já em Lisboa. E aí terminou uma época dourada. Foi o final de uma fase da minha vida que guardo com uma saudade imensa.

Os amigos.

A família.

As festas.

As danças.

Os sorrisos.

As fotografias.

Posso sonhar com tudo isto esta noite?

terça-feira, maio 12, 2009

A companhia do Pedro durante a Eurovisão







Querido iFod

Foi comovente o encontro entre Pedro e o seu iFod, nome carinhoso pelo qual costuma ser tratado pelo dono. Após quase 6 dias após o seu desaparecimento e muitas lágrimas roladas, foi com imensa satisfação que o iFod foi encontrado por entre os destroços que é a mala de viagem do Pedro. No momento do reencontro Pedro abraçou-o como se não houvesse amanhã e trocaram juras de amor eterno e que jamais se separariam novamente. De seguida Pedro ligou-o ao computador pois estava muito fraco por ter estado tantos dias sem alimentação. São momentos como estes que nos fazem sentir que a vida vale realmente a pena.

Quando eu era pequenino

Recebi este e-mail e não pude deixar de sorrir com algumas das recordações que foram avivadas. Algumas coisas não me lembro, não conheço ou nunca tive, mas resolvi colocar aqui na íntegra, talvez para quem leia isto tenha algum significado. Tenho mesmo saudades é dos pega-monstros! Fogoooooo, que saudades de ver os tectos da escola com dezenas deles colados no tecto e quando um caia saltávamos todos para cima a ver quem o apanhava primeiro, parecendo que tínhamos ganho a lotaria. Isto para não falar nas manchas que ficaram no tecto lá de casa de eu tanto atirá-los para o tecto para ver quanto tempo aguentavam colados. Só faltavam aqui mesmo os Tazos e os Matutolas! Belos tempos!



...estava eu a pensar, quando, numa tempestade de ideias me lembro que antigamente este chocolate se chamava RAIDER.



A PROVA! eis quando me começo a lembrar de COISAS... As pastilhas pretas que comprava (na velha) e comia às escondidas (porque diziam que tinham DROGA) quando andava na preparatória


Com uma destas


comprava uma destas (com os pacotes grandes dava para encher a boca e fazer bolas do tamanho de casas). Claro que as melhores eram as gorila de laranja e as de morango...


Os lindos flocos de neve


E as chiclets que roubava da mala da minha avó


Petazetas para encher a boca e rezar para um daqueles bocados GRANDES não estalasse com muita força (e ficar de boca aberta, claro, caso contrário não se ouvia o barulho!)


Estes lembro-me que comia quando ia ao cinema. Os "diamantes" faziam salivar que se fartavam!


cantávamos "suguinhos, suguinho, colam-se aos dentinhos!" (meter um de cada sabor na boca ! hmmmm!)


A bela "bomboca dji morango", que ainda hoje quando a encontramos compramos logo uns caixotes!


No lanche da primária, mas principalmente na praia; pegava na palhinha do capri-sonne DE MAÇÃ, e já com a mania que era rebelde, espetava-a na parte de baixo do pacote! YEAH!


E as festas? Lições 100? Havia sempre 1 que levava as tortas Dancake. Se fosse de chocolate, era um instantinho a desaparecer, se fosse de morango, demorava um bocadinho mais, mas também marchava, agora se fosse aquela de baunilha...


Qual mp3, quais gigas! As belas mixtape gravadas da rádio, ainda com restos da voz dos parvos dos apresentadores dos programas que insistiam em falar por cima da música!


E este? Quem teve? Era o delírio, com os discos de imagens. Eu não tinha muitas, mas as histórias que inventava com aquilo eram sempre diferentes.


eh pá! Tulicreme! E ainda antes de terem inventado o parvo do urso! O de cacau era maravilhoso, o de avelã bem podia ficar na prateleira do supermercado.


E estes? Lembram-se onde saíam?


Tive um macaco destes. Tinha um buraco na boca e supostamente chuchava no dedo. Claro que o meu era muito mais giro. E não tinha este pescoço de indio que mete argolas para o esticar.


"Toma lá, e não gastes tudo em gomas!" - Ouvi muitas vezes também.


Atiravamos com isto para todo o lado. Até ficarem todos sujo, cheios de pêlos e cotões e pó e cabelos (sim, ficavam, não podem negar!) Mas era fantástico porque depois, só com um bocadinho de água e sabão, ficavam outra vez reluzentes e prontinhos para voltarmos a atirá-los aos móveis, ao tecto, ao chão, á cabeça dos nossos colegas...:P


e as modas? esta era mesma parva. E feia. Mas na mesma percorri kms para a encontrar e comprar.


Este gajo a mim irritava-me."O sabichão"... Com a mania que era esperto! Comigo não se safou, que eu virei-lhe a vareta de modo a dar as respostas todas erradas. TOMA!


Também tive uma destas. Saltei tanto com ela que de tanto roçar no chão, a bota ficou com uma boca...


E no verão... o frigorífico cheio de fás, que nós chupávamos até o gelo ficar sem cor.


Bem, que viagem.

domingo, maio 10, 2009

Eurovisão 2009

Está tão perto e eu tão pouco preparado. Ainda não conheço as músicas todas, muito menos as coreografias. Estou a falhar este ano.


De qualquer modo, ficam aí com a música portuguesa, para quem não conhece. Além da nossa eterna candidata à vitória, aposto na Turquia e/ou Noruega este ano. Até ao momento, porque ainda tenho algumas dezenas de músicas para decorar as letras até terça-feira, dia da primeira meia-final.


Arf, arf, arf!

quarta-feira, maio 06, 2009

PES trabalha às vezes

Este é um vídeo com fotografias das aulas de Educação Rodoviária que dou com os meus colegas. "Roubei" a montagem do site da Câmara Municipal de Gaia, cidade onde trabalhámos na semana passada junto ao rio, num cenário espectacular. Isto para dizer que por vezes o Pedro até trabalha. E um dia o Pedro deixará de falar na 3ª pessoa do singular como faz o Mantorras.


PES e as Tecnologias


Boa tarde pessoas giras e coisas assim-assim.

Venho por este meio relatar-vos as mais recentes desgraças da vida do PES, ilustre autor deste blogue. Desta feita irei falar-vos do complicado triângulo "Pedro-Dinheiro-Tecnologias" (ver o esquema abaixo), onde as relações entre os três vértices não se andam a desenrolar da melhor forma possível. Pedro nunca foi feito para cuidar bem de tecnologias mas gosta muito de dinheiro. Já o dinheiro nunca foi muito à bola com o Pedro mas é capaz de comprar tecnologias. As tecnologias exigem sempre bastante dinheiro, mas costumam dar alguns problemas ao Pedro.


Falemos do telemóvel:


Há já alguns valentes meses que o telemóvel do Pedro parece ter ido passar férias ao Afeganistão, tendo parado antes uns diazitos no Iraque para se bronzear um pouco. O facto de ele ainda continuar a funcionar é para todos um mistério, mas por precaução o Pedro já anotou os números de telefone num caderninho à parte. O aparelho em estado de decomposição começa a necessitar urgentemente de cuidados médicos ou de uma reforma antecipada, mas para já, o Pedro não tem dinheiro.



Agora da máquina fotográfica:


É o aparelho que acompanha o Pedro há mais tempo, sendo tão viajada como o dono. Já fotografou 10 países diferentes e muita recordação guardou na sua memória. No entanto nos últimos tempos anda com um parafuso a menos e falo no verdadeiro sentido da palavra. Já não tem todas as peças, mas ainda mantém a qualidade de imagem que sempre a caracterizou. No entanto, ganhou vontade própria e agora só funciona quando lhe apetece. Volta e meia decide bloquear ou deixar tudo negro, como quem diz "Ou páras de te fotografar, ou eu faço greve!". E faz. Mas para já, o Pedro não tem dinheiro.



O belo do computador:


Trabalha à velocidade de um caracol sem pressa de vez em quando reclamando da sobre-utilização à qual é submetido. Recusa-se terminantemente a manter uma fotografia qualquer como imagem de fundo, mas o Pedro também já desistiu de tentar isso. Possui uma memória tacanha e precisa recorrer a um disco externo de modo a conseguir guardar tudo o que o seu dono quer. Esteve de férias quase 2 meses no verão passado porque o cabo deixou de fazer contacto com o computador e depois do arranjo continuou com o mesmo problema, porém, se conseguissem colocar o cabo de uma determinada maneira e manter o computador imóvel, ele lá funcionava. Neste momento está cada vez mais teimoso e cada vez que é ligado, o Pedro teme que lhe dê o AVC final. Por essa razão o Pedro e o computador têm aproveitado cada dia como se fosse o último. Um dia será substituído, mas neste momento o Pedro não tem dinheiro.


Agorta do IPOD:


O mais fiel amigo do Pedro, sem o qual a sua vida perde todo o sentido. Sempre com músicas bonitas, apesar de ter esgotado a memória e não permitir guardar todas as músicas que o seu dono desejaria. Já viajou quase tanto como a máquina fotográfica e muitas horas de utilização acumula. No entanto já começava a dar sinais de taquicardias e exigia um carregamento diário para sobreviver. Há um dia atrás despediu-se sem dizer nada ao Pedro e abandonou-o para todo o sempre. Não se sabe se mudou de país ou se foi raptado. Tal como a Maddie, nunca saberemos o paradeiro. O Pedro desepera por um IPOD. Mas neste momento não tem dinheiro.


Rendas:

Mesmo não sendo um aparelho electrónico, o Pedro terá de pagar um mês de renda de uma casa que não vai utilizar. A propósito desse pormenor só tenho uma coisinha a dizer: FODA-SE .



A todos aqueles que quiserem ajudar o Pedro, é favor de pedir o número de conta para eventuais depósitos.

Obrigado.

Os peixes andam todos loucos


Tive mesmo de escrever um post sobre os peixes da ria de Aveiro. Hoje de tarde os bichos andavam loucos a soltar sémen pela água de modo a fecundar as pobres bichas, naquilo que parecia um festim de orgasmos desenfreados, um atrás do outro, numa misturada tal que me leva a crer que muito teste de paternidade será realizado daqui a uns tempinhos. Eu bem que os avisei que aquilo estava uma badalhoquice pegada, mas eles não me deram ouvidos e continuaram com a pouca vergonha à frente de toda a gente e tudo isto sem se preocuparem com as DST's, mas o problema é deles. Sei que passei a tarde a assistir a orgasmos e até agora não percebi se escrevi isto por repugna ou por inveja.

Códio!