sábado, junho 12, 2010

Manjerico de Alfama


Sofia, Luís Oroche e PES foram jantar a Alfama um destes dias. Percorremos as ruas sem rumo até encontrarmos um boteco qualquer onde comer coisas que não sardinhas. Demos com um pequeno largo com mesas e cadeiras meias de lado, debaixo das tradicionais decorações dos Santos. Ouvimos até a exaustão a música da Marcha de Alfama que ensaiava ali nas redondezas e tive de impedir a Sofia de saltar para cima da mesa e começar a bailar de uma forma sensual. Luís enrolava charros que mais tarde viria a partilhar secretamente com a senhora do Bairro que nos atendeu e que não tinha os dentes todos. A mesma que tentou sacar informação da minha vida para depois me impingir a filha dela, que tinha a minha idade e era solteira, mas que provavelmente também não tinha os dentes todos. Comemos um belo de um caldo verde que mais parecia esparregado mastigado e ficámos moito felizes, nomeadamente o Luís que até queria comer o meu e o da Sofia. PES comprou um manjerico, quer dizer, a Sofia comprou e o PES ficou a dever o dinheiro, na esperança de que este aguente mais de 15 dias, já que no ano passado o homólogo faleceu precocemente. A frase do dito cujo parece feita por encomenda e deixa antever a feschta de amanhã pelas ruelas antigas de uma Lisboa que eu adoro um pouco mais que ontem.


E de falar em Santos Populares, fica a fantástica música dos Deolinda!



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