sábado, novembro 06, 2010

Pedro no Ikea


Adoro. Adoro ir ao Ikea. Principalmente se tiver dinheiro. Ir ao Ikea sabe quase tão bem como ficar preso numa loja de chocolates e ter de ser obrigado a alimentar-me de Milkas, Nestlés e Cadbury's. Uma pessoa pode até nem estar muito motivada em ir comprar coisas para a casa, mas ao chegar à loja é incapaz de resistir àquele móvel que fica tão bem no cantinho da sala ou àquele armário com uma arrumação tão boa para aquelas roupas que estão jogadas num canto por falta de espaço próprio. Cada recanto parece maravilhoso e encontramos sempre qualquer coisa que achamos que nos faz imensa falta, pelo menos a partir do momento em que as vimos. Quase apetece ter uma casa com 30 metros quadrados como as que eles constroem, conseguindo torná-las muito funcionais e acolhedoras. Por outro lado, apetece ter uma casa com 10 quartos, 4 casas-de-banho, 3 cozinhas, 6 salas e um jardim gigantesco só para termos espaço para pôr as coisas todas que nos apetece comprar. É moito.
O meu propósito esta tarde era comprar um armário para roupa e uma cama e apenas isso já faria um rombo no orçamento que me obrigaria a alimentar de pão e água o resto do mês. Consegui fazê-lo. Não comprei outras coisas extras. Mas tive de pedir nalguns momentos a pessoas à minha volta que me agarrassem e arrastassem para outra divisão da loja, até porque, para além da algibeira esburacada, não tenho espaço em casa para meter muita coisa. Outra coisa fantástica de cada viagem ao Ikea é conduzir aqueles carrinhos onde pomos as compras, dando uma corrida de balanço e depois subindo para cima deles, deslizando pelos corredores fora sem correr o risco de deitar ao chão uma pilha de latas de ervilhas ou uma montanha de pacotes de Chocapic. Agora vou ter uma cama das grandes pela primeira vez na vida, com um colchão que apetece saltar em cima a toda a hora e não corro mais o risco de cair no buraco que por vezes se formava entre os dois colchões individuais que tinha. Vou ter também um armário onde as minhas camisas e calças poderão, pela 1ª vez em Lisboa, ser penduradas em vez de empilhadas num móvel que nem tinha tal função. Foi tanta a tralha comprada para o armário que na hora de pagar escapou à senhora da caixa o varão do armário, algures entre o colchão e os muitos caixotes e tive dessa forma um "desconto" de 4 euros. Mas o melhor mesmo, será quando eu, Pedro Alexandre, tiver de montar a cama e o armário sozinho. Aponto para os 4 ou 5 dias a resolução desse imbróglio onde me fui meter. Mãozinhas para ajudar serão bem-vindas.





IMAGEM:
© Images.com/Corbis

2 comentários:

Anónimo disse...

Convida o Rui a ficar aí mais um fim d semana, assim como quem nao quer a coisa...ele é craque nisso! hehehe!

Fico mt contente plas tuas t'shirts e camisas q vão pela 1ª vez em mt tempo ter uma vida mais digna! E viva os colchões grandes q nao abrem ao meioooo!!!

dnesa

Anónimo disse...

aproveita a ideia do dnesa e depois vamos todos inaugurar a nova casa