Uma das maravilhas do facebook é podermos estar a navegar pelo mural dos nossos amigos e encontrarmos pérolas como estas que encontrei hoje. Trata-se de um assunto sobre o qual dedico muito tempo no silêncio barulhento da minha cabeça e algumas vezes em conversas existenciais com amigos. Fala sobre o facto de muitos de nós nos apercebermos da importância das coisas até as perdermos e sobre as coisas que realmente têm importância nas nossas minúsculas vidas. Considero-me um hedonista por natureza, tento aproveitar ao máximo aquilo que tenho, da melhor forma que posso. Tento ser a pessoa que pára para cheirar as rosas e que agradece ao universo ou a alguma entidade desconhecida o facto de aqui estar e de ter a vida que tenho.
Dia 14 de Março acontecerá um congresso gratuito no Campo Pequeno organizado pela Fundação "Lo Que De Verdad Importa" com testemunhos de pessoas que mudaram a sua perspectiva de vida após acontecimentos marcantes nas suas vidas. E eu estou com imensa vontade de lá ir.
"Já toda a gente ouviu falar daquelas vidas que mudaram quando chegaram ao fundo do poço. A pessoa que vai dar a volta ao mundo depois de ter sobrevivido a um cancro, o homem mau que não ligava nenhuma à mulher e aos filhos e que, com um diagnóstico de doença terminal, se torna pai e marido ideais, o desempregado que entra em depressão mas depois acaba por criar a sua própria empresa de sucesso. Costumam dar filmes de Hollywood, livros inspiradores, às vezes as duas coisas. São narrativas de superação, em que o herói começa na mó de baixo, tem tudo contra si, atravessa obstáculos diversos e dá, surpreendentemente, ou não, a volta por cima. E ainda acaba a inspirar os que o rodeiam.
A ideia da Fundação espanhola ‘O que de verdade importa’ é pegar em protagonistas deste tipo de vidas e pô-los num palco a falar a um microfone. Enchem a plateia de jovens universitários – em idades em que supostamente são permeáveis à mudança – a ouvir estas histórias. Esperam que dali saiam a saber “o que na verdade importa”, expressão que foram buscar ao título de um livro que o milionário americano Nicholas Fortsmann escreveu aos filhos antes de morrer de cancro". (ler na íntegra aqui)
"We will run and scream
You will dance with me
Fulfill our dreams and we'll be free
We will be who we are
And they'll heal our scars
Sadness will be far away
Do not let my fickle flesh go to waste
As it keeps my heart and soul in its place
And I will love you with urgency not with haste"