quinta-feira, junho 26, 2014

Postcards From Italy


Já visitei 12 países, acabei de fazer a conta agora mesmo. Apenas uma vez saí do continente europeu, quando fui ao Brasil no ano passado, os restantes 11 são todos no velho continente. Alguns conheci praticamente de passagem, outros um pouco melhor. Mas de todos os que vi, e mesmo comparando com a vontade que tenho em conhecer outros que ainda não fui, nenhum se compara com Itália. Tenho um fascínio imenso por esse país e tenho dificuldade em escolher o que mais aprecio: a história, a comida, as paisagens, as praias, o calor, as cores.
Hoje faz exactamente 3 anos que estava em Roma. Tinha decidido que nesse ano passaria o meu aniversário de forma diferente, por esse motivo comprei uma viagem com a devida antecedência e parti sozinho. Por muito deprimente que possa soar a ideia de viajar sozinho por alturas do meu aniversário, hoje posso afirmar com toda a certeza do mundo que foi a melhor decisão que tomei. Viajar sozinho tem algumas vantagens, principalmente no verão, quando as pessoas estão todas bem dispostas e disponíveis. Foram 6 dias naquela magnífica cidade, cheios de peripécias, amigos novos e gelados de nutella. 
Apesar de me ter munido de um guia de Roma, pretendia andar ao sabor do vento, sem grandes planos, sem decisões tomadas com antecedência. Por esse motivo meti-me no avião sem ter sítio reservado para dormir e ainda com o avião parado em Lisboa conheci o staff de um avião de outra companhia que viajava ao meu lado e que após alguns minutos de conversa se ofereceram para mostrar-me a cidade no primeiro dia e convidaram-me para ficar com eles no hotel. Ganhei uma visita guiada, um almoço oferecido (presente de aniversário antecipado, disseram eles), um sítio para dormir e 6 novos amigos, todos do Canadá. No dia seguinte tratei de arranjar um hostel e encontrei um onde trabalhava uma rapariga californiana que me convidou a ir assistir ao pôr-do-sol no topo do edifício. Não num cenário romântico, mas num alegre convívio com os demais turistas que por lá andavam. No dia em que decidi fazê-lo conheci o Casper e o Mads, dinamarqueses que chegaram a Roma à boleia que ao ver-me chegar ao terraço me perguntaram se eu queria beber vinho com eles, como se fôssemos amigos desde sempre. Ficámos horas e horas à conversa, à qual se juntaram dois colombianos que também por lá andavam. Fiquei amigo dos quatro.
No dia seguinte conheci o Joacin no Fórum Romano, também dinamarquês e com histórias igualmente incríveis para contar e que por também estar sozinho na cidade, acompanhou-me nessa tarde enquanto fazia tempo para apanhar um vôo para a Sicília. 
O Alberto foi o primeiro italiano que conheci em Roma, também na qualidade de turista já que nasceu em Bari mas estudava em Paris. Tinha ido visitar o Gianni, seu amigo de longa data. E eu que não tinha qualquer plano para o meu aniversário vi o meu destino traçado por eles que decidiram que eu não podia deixar de ir a uma festa ao ar livre que mais parecia um festival de verão para festejar a minha noite de aniversário. Não satisfeitos, "obrigaram-me" a ir para a praia no dia seguinte e eu aborrecidíssimo da vida, celebrei o meu dia numa praia a jogar voleibol e a mergulhar nas águas quentes do Mediterrâneo até ao pôr-do-sol. 
Passados 3 anos, mantenho contacto com alguns dos amigos que fiz por lá. O Christopher já veio a Lisboa e levei-o a conhecer uma parte da cidade e jantámos e bebemos um copo pelo Bairro Alto. O Ryan está sempre a insistir para visitá-lo no Canadá. O Joacin vive em Beirute. O Casper saiu da Dinamarca e é artista em Paris onde tem uma exposição em Montmartre que já me desafiou a visitar. O Gianni já veio passar férias a Portugal e telefonou-me para nos encontrarmos no único dia em que passou por Lisboa. E o Alberto, estive com ele em Paris quando lá fui há um ano e meio e juntos fomos a Notre Dame e a uma exposição do Hopper no Grand Palais. 

Foram 6 dias maravilhosamente imprevisíveis, cheio de tudo. Voltei para Lisboa com o coração a transbordar de felicidade por me ter apaixonado por cada recanto de Roma e com muitas histórias vividas que já ninguém me tira. 

terça-feira, junho 24, 2014

Bedoya & Jermaine Jones - Best Friends Forever

Quem acredita põe a mão no ar!


A seleção de Portugal está de rastos e ninguém mais acredita que possa passar aos oitavos de final. Já não acreditavam aquando da convocatória, piorou após o primeiro jogo e levou uma facada no coração no jogo com os EUA. Portugal caiu com estrondo, mas não morreu definitivamente por causa de um golo nos últimos segundos. Nós portugueses somos assim. Temos o fado e um sofrimento a correr-nos nas veias e achamos que vai tudo correr pelo pior até prova em contrário. Temos todas as soluções teóricas para os problemas do mundo e conseguimos arranjar culpados para tudo. 
Pois bem, eu sou português e nunca deixei de acreditar. Nem agora, que precisamos praticamente de um milagre para conseguir sair do buraco onde estamos, já com os coveiros a lançarem pázadas de terra para cima das nossas cabeças. Lanço os meus bitaites, mas seria apenas estupidez achar que as minhas ideias são melhores que as do treinador, que se calhar entende um pouco mais do que eu daquilo. Agora é fácil chorar pela ausência do Quaresma, apontar o dedo ao Pepe ou insultar o Rui Patrício. Mas o que eu realmente desejo agora é que haja alguém naquela equipa que acredite realmente que o impossível pode acontecer. Que é possível golear o Gana e que a Alemanha vai ganhar aos EUA. Que o Cristiano Ronaldo vai justificar o título de melhor jogador do mundo. Que o Beto vai defender tudo o que houver para defender. Que o Moutinho vai fazer o jogo da sua vida. Que a defesa não vai vacilar. Precisamos de uma diferença de 5 ou mais golos. Impossível? Se tivermos os mesmo resultados dos grupos A ou B, a coisa pode acontecer. Mas nós não somos o Brasil, o México ou a Espanha? Melhor: somos Portugal. E eu estarei a aplaudir até o último suspiro.

domingo, junho 22, 2014

PES Vai a Concertos VI - António Zambujo e Convidados



Sou um fã declarado de música portuguesa, não de toda a música na língua de Camões indiscriminadamente, mas de música com conteúdo, com arte, com portugalidade, com emoção, com a beleza das coisas simples. Por essa razão o António Zambujo está na minha lista desses eleitos. É fácil deixarmo-nos embalar pela sua voz maviosa que nos entra pelos ouvidos com uma doçura misturada por vezes com um travo a malandrice. Para melhorar, ele convidou a Luísa Sobral, o Miguel Araújo, a Ana Moura e o Rancho de Cantadores da Aldeia Nova de São Bento e o resultado foi maravilhoso! A Luísa Sobral escreveu uma música para cantar com o Rancho e o resultado foi maravilhoso, tal como o "Inês" e o "Nem às Paredes Confesso". Com o Miguel Araújo saiu "O Pica do 7" e com a Ana Moura uma fusão de vozes extraordinária que deixa antever um excelente concerto no Caixa Alfama em Setembro no qual pretendo marcar presença. Foi uma delícia de concerto na Praça do Município. 




A Melhor Razão do Mundo Para se Adorar o Verão




quarta-feira, junho 18, 2014

Vem Dar Uma Voltinha na Minha Lambreta


A "Lambreta" do António Zambujo é de facto uma das minhas músicas preferidas, mas eu começo a levá-la demasiado à letra. Quem anda de mota compreende perfeitamente a minha paixão pela lambreta. A sensação de liberdade, o vento na cara, as 1001 possibilidades que ela nos proporciona, quando estou com ela sinto-me imparável. Por amar a liberdade e esta comunhão tão própria, estou sempre a pensar até onde podemos ir juntos e na semana passada, aproveitando os feriados, decidi ir ali ao lado, à Covilhã. Segundo o Google Maps, os 277 km por trajecto durariam 2h34 a percorrer, mas estas contas não estavam feitas para uma scooter de cilindrada 125, conduzindo entre os 90 e os 100 km/h. Contando com as 3 paragens necessárias por trajecto para gasolina e xixis, foram "somente" 4h20 sob um sol abrasador. Dito isto, até parece uma estupidez, mas quando eu meto alguma coisa na cabeça é difícil de me demover. E em vez de estar a festejar o Santo António no meu bairro, estive a ver a lua cheia às 2 da manhã a meio caminho da Serra da Estrela. Parecidíssimo. 



MAS, e depois de uma viagem de mais de 600 km, foi mesmo num passeio pequenino até à praia que fiz jus ao verso "Eu sei que tem um estilo gingão, volta e meia vai ao chão". Foi a queda número 5, tendo deixado algumas marcas, só para mostrar quem manda no pedaço. Neste momento e passadas duas horas, tenho a anca e o pé dorido. É bom que isto melhore senão vou ter de atirar tomates podres ao António Zambujo amanhã no concerto que vai dar na Praça do Município quando começar a cantar a famigerada canção. 

"Mas depois passa-lhe a dor, endireita o guiador e regressa de mansinho para o pé do seu amor".




segunda-feira, junho 16, 2014

As 15 Melhores Praias da Europa

A European Best Destinations nomeou aqui as 15 melhores praias da Europa. Não faço ideia quem votou nem quais foram os critérios, mas apenas pelo facto de ter o PORTO SANTO nessa lista, acredito que os votantes têm um gosto imensamente requintado e que os critérios são certamente mega rigorosos! Já com a viagem marcada para o meu paraíso neste verrão, resta decidir qual o próximo destino, mas a escolha parece demasiado difícil...

1. Tenby Harbour Beach
Reino Unido


2. Praia da Cova Redonda
Portugal - Algarve


3. Zlatni Rat Beach
Croácia


4. Isola Bella Beach
Itália - Sicília


5. Los Canos de Meca
Espanha - Gibraltar


6. Grande Plage Biarritz
França


7. Virgin Islands Creek
França


8. Praia do Porto Santo
Portugal


9. Nissi Beach
Chipre


10. Kampen Beach
Dinamarca


11. Egremni Beach
Grécia


12. Pinarello Beach 
França - Córsega


13. Scopello Beach
Itália - Sicília


14. Macarelleta Beach
Espanha - Menorca


15. Barra Beach
Escócia


domingo, junho 15, 2014

Isto não é uma ameaça, mas...



Eu aprendi a lidar com fotografias de pessoas na praia quando eu estou a trabalhar.

Eu aprendi a lidar com fotografias de pessoas em concertos ou festivais aos quais eu não vou.

Eu aprendi a lidar com fotografias de pessoas a apanhar aviões para férias no estrangeiro quando eu no máximo apanho o metro para o Campo Grande.

Eu aprendi a lidar com fotografias de cozinhados maravilhosos quando eu nem arroz decente consigo fazer.

Eu até aprendi a lidar com selfies de pessoas a fingir que foram apanhadas desprevenidas à frente de espelhos.

Mas se amanhã eu vir alguma fotografia de algum amigo meu no estádio de Salvador durante o jogo de Portugal com a Alemanha, considerem-se mortos para mim. 

quinta-feira, junho 12, 2014

Hoje Começa o Mundial!


Caros amigos e conhecidos, 


venho por este meio informar que hoje começa o mundial e que existe uma lista de opiniões que eu não pretendo tolerar durante o evento. Aqui vão elas:

"Aiii, que bom, agora vem o futebol para distrair as pessoas das questões políticas, ai, este povo é tão pequenino"

"Para se revoltar ninguém sai à rua, mas saem todos do trabalho mais cedo para ver a seleção"

"Aiii, que vergonha aquelas pessoas correrem atrás de uma bola e ganharem milhões, é um ultraje"

"Aiii, que a nossa seleção nem vai passar a fase de grupos"

"O Messi é melhor que o Ronaldo"

Estes são apenas alguns exemplos de comentários que provavelmente serão vítimas de bullying da minha parte nos murais de facebook.

Eu pretendo seguir TUDINHO de perto, pretendo sair à rua para ver os jogos e celebrar as vitórias de Portugal, não pretendo parar de fazer coisas que me divirtam por causa do "estado do país", não me faz comichão os jogadores ganharem num mês o que não vou ganhar numa vida, não tenho paciência para velhos do Restelo à minha volta que só prevêm desgraças e definitivamente, o Ronaldo é melhor que o Messi. 

Estamos entendidos, meus bacalhauzinhos secos? Boa!

LET THE GAMES BEGIN!!!


quarta-feira, junho 11, 2014

Ever After Happily


Lembro-me das cores e dos cheiros dos dias como se fosse hoje. A felicidade. 


Lembro-me da preparação da minha festa de aniversário, a montagem dos balões dos santos populares, as velas, os búzios. A felicidade.


 Lembro-me de celebrar o final da minha jornada universitária e de sentir que aquele era o começo de algo importante. A felicidade.



Lembro-me de ter a família reunida à volta de uma mesa no paraíso que é a Vila Palmeira. A felicidade.


Lembro-me da Tia Matilde estar empenhada em viver um dia de cada vez com a mesma alegria de sempre, naquelas que foram as minhas últimas férias com ela. A felicidade.


Lembro-me dos queques de chocolate da padaria que eu tinha de comer todos os dias sem falhar. A felicidade.


Lembro-me de ouvir e cantar feito parvo o "Lollipop" e o "Love Today" o dia todo na cozinha, no jardim, na praia e da Daniela ficar contagiada com a minha energia. A felicidade.


Lembro-me de sentir um friozinho na barriga ao ouvir o "Bubbly" e o "Ever After Happily" enquanto caminhava pela praia ao final de um dia de praia, sem horas para chegar a lado algum. A felicidade.


Lembro-me de sorrir por dentro ao ver a felicidade do Nuno e da Daniela e ao imaginar que também havia de chegar a minha vez de ser feliz para sempre. A felicidade.


Lembro-me de irmos aos Morenos assistir ao mais belo pôr-do-sol que há registo. A felicidade.


Lembro-me de achar que tudo fazia sentido e que a vida me reservaria muito mais momentos daquela felicidade incontrolável. 

A minha vida era simples, simples. A vida nunca é difícil quando se está no Porto Santo, diga-se. Era fácil encontrar a felicidade numa lambeca de limão, num jogo de raquetes na praia ou num passeio de bicicleta até à Calheta. 

Hoje ainda encontro a felicidade nessas mesmas coisas e sabe bem pensar que há coisas que não mudam nunca. 

Hoje, agora, decidi teletransportar-me para a essa felicidade e não tenho grande vontade de sair daqui.










segunda-feira, junho 09, 2014

E de repente, fomos felizes mesmo sem querer


Apesar do "Afterlife" dos Arcade Fire estar em pano de fundo do vídeo do dia passado com a Laura no Rock in Rio, a banda sonora real de muitos dos vídeos era bem diferente. Aqui estão 7 alucinantes minutos de vídeo sem cortes onde fizemos rodas, dançámos uma espécie de "Can Can", dançámos a valsa da Amélie, saltámos, levantámos poeira, perdi os óculos e foram encontrados já sem uma haste, tudo no espaço de 7 minutos. Foi bom demais.

sábado, junho 07, 2014

Simulador para o Mundial do Brasil

O site do Record lançou um simulador onde se podem fazer as previsões para o Mundial. Primeiro temos de definir quem passa em 1º e 2º de cada grupo e o simulador agrupa logo quem joga com quem nos oitavos de final. A partir daí é só escolher quem vai passando até a eleição da equipa que achamos ou queremos que ganhe a competição. Tive de fazer várias simulações porque nunca estava satisfeito com as equipas que podiam calhar a Portugal. Decidi então fazer três previsões:

1º - O Mundial que eu temo que aconteça;
2º - O Mundial mais realista tendo em conta o valor em teoria de cada selecção actualmente;
3º - O Mundial mais PERFEITO de todos os tempos.

Aqui vão eles!


O Mundial que eu temo que aconteça


Perdi um pouco de tempo neste cenário a fazer cálculos que utilizavam as probabilidades que cada equipa tem à partida. Dessa forma, as equipas teoricamente mais fortes teriam mais hipóteses de ganhar/passar, mas como também existem percentagens para as equipas mais fracas poderem fazer surpresas, as minhas contas ditaram a eliminação de Portugal logo na fase de grupos, com o Gana e a Alemanha a seguirem em frente. A actual campeã ficava-se pelos quartos de final, após derrota com a Inglaterra, que encontrava nas meias a Argentina, num duelo histórico, onde voltava a perder. O Brasil chegava à final e perde o título para a Argentina, o que seria uma facada no coração que ia demorar bastante a cicatrizar. 
As surpresas seriam claramente as Honduras e o Equador a passar a fase de grupos deixando para trás a França e a Suiça, mas também não iam além dessa fase.
Este é o mundial que eu gostava que não acontecesse, até porque não ia suportar que o pequenote fosse muito mais longe do que o nosso Cristiano.

O Mundial mais realista


Vamos lá tentar ser sinceros e aceitar as coisas como elas são. Portugal pode até passar a fase de grupos, mas daí para a frente tudo o que conseguirem será um bónus. Em campeonatos anteriores acho que todos acreditávamos que tínhamos uma equipa para discutir os títulos, mas desta vez é melhor resguardarmos as expectativas e ir fazendo o melhor que se pode com o que se tem. Assim sendo, Portugal vai até aos quartos de final, onde perde com a Argentina, por muito que me custe admitir, eles têm uma equipa mais poderosa que a nossa. A Espanha quebra nas meias-finais também com a Argentina onde encontra um previsível Brasil, mas no cenário mais realista, acredito que o Brasil ganha.

O Mundial Perfeito


Que me perdoem as equipas africanas e asiáticas, mas o mundial com os jogos mais interessantes engloba essencialmente as equipas europeias e algumas sul-americanas. 
Ter uns oitavos de final com os seguintes jogos seria algo de absolutamente fabuloso:

Brasil - Holanda 
Colômbia - Itália 
França - Bósnia 
Bélgica - Alemanha
Espanha - México
Inglaterra - Grécia
Argentina - Suíça
Rússia - Portugal

Depois nos quartos de final:

Brasil - Itália 
(passa o Brasil, joga em casa e tem melhores jogadores)
França - Alemanha 
(um clássico, venha o diabo e escolha, passa a Alemanha)
Espanha - Inglaterra 
(a Espanha continua com uma equipa fenomenal)
Argentina - Portugal 
(o duelo Messi/Cristiano, ganho por nós, claro está)

Meias finais:

Brasil - Alemanha 
(o Neymar e o Hulk arrasam com eles)
Portugal - Espanha 
(temos umas contas a ajustar com eles)

Final:

Brasil - Portugal

com Portugal a ganhar, já que este é o meu mundial perfeito!