Hoje temos vacas roxas da Suíça, Pirâmides perfeitas do Sr. Ambrósio e animais marinhos da Bélgica. Temos também Ovos cheios de surpresas, chocolates para depois das 20h e até discussões a propósito do último Mon Cheri. Amanhã temos diabetes.
domingo, dezembro 28, 2008
sábado, dezembro 27, 2008
The Time Is Now
sexta-feira, dezembro 26, 2008
Olha é assim, Sara Margarida
Directamente da Madeira:
E foi ou não foi um Natal especial?
Andei a cavalo, passeei por uma bela cidade à beira-mar plantada, olhei o mar com a cumplicidade que há muito tinha saudades de sentir, ganhei novos pais, avós e irmão.
Comi como um rei, bacalhau, borrego, camarão, carne de vinha d'alhos, doces, chocolates. Penso seriamente que estão a tentar-me engordar para matar no próximo Natal.
Apanhei o solzinho quente de Dezembro e assisti ao mais belo pôr-do-sol que poderia ter desejado. Na melhor companhia que poderia ter tido. E vejam lá, foi o melhor presente de todos. A sério que foi.
"You're the nicest thing I've seen..."
E a cumplicidade que ganhámos (ainda mais) neste Natal. A sintonização, de tal forma que quase oferecemos as mesmas prendas. Já nem falo da telepatia de pensamentos.
O meu MUITO obrigado.
terça-feira, dezembro 23, 2008
I won't be home for Christmas
As pessoas parecem mais bonitas no Natal, já vos tinha dito isso?
A noite do mercado numa Fernão de Ornelas tão familiar, lugar para (re)encontrar todas as pessoas conhecidas e amigos que não vemos há longos meses, por vezes anos. Este ano não irei roubar tangerinas nem fotografar todas as pessoas com as quais me esbarro. Não vou poder amparar a Sofia caso comece a regurgitar o jantar num espectáculo de tragédia cómica, não irei cantar na lota sem que me mandem calar, nem poderei passar a noite a fugir. É que encontrarem-me acidentalmente é mais fácil do que tentarem estar comigo mais de 10 minutos. Sou livre nessa noite e corro todasas ruas e barracas. Oiço lamentos de amores imperfeitos, relatos de histórias "Ouvi dizer que...", histórias de gente toldada pelo álcool tomado em chávenas ganhas em trocas de prendas, oiço risos sinceros, porque se não forem, eu mudo de poiso. Esse espírito nómada, essa necessidade de estar com toda a gente, há muito que faz parte de mim. Os chapéus de Pai Natal e as hastes de rena polvilham a cidade, sem que alguém se importe de andar com um belo (mas divertido) par de cornos. Há ainda tempo para ouvir um ou outro comentário sobre as roupas ou as vidas de outras pessoas, mas um madeirense que se preze tem sempre algo a dizer dos outros. Este ano não tentei arranjar barraca, será a conseguiria este ano? O que é certo é que ninguém vive o Natal como nós, madeirenses. Começamos a festejá-lo muito antes do dia 25, com missas do Parto às quais nunca fui, mas que são cada vez mais procuradas pelos jovens, apesar destes nunca chegarem a entrar nas igrejas, preferindo os comes e bebes do exterior. Nada melhor que começar o dia (ou terminar a noite) com umas cervejas e umas sandes de carne de vinha d'alhos, dizem eles. Dizem também as pessoas sábias que só valorizamos as coisas quando não as temos e eu, como acérrimo seguidor da teoria do Carpe Diem e do hedonismo no dia-a-dia, tento antecipar aquilo que sei que vou sentir falta, mas neste aspecto penso ter-me esquecido que se calhar estes eventos ajudam a criar o espírito de Natal. Nunca fui a uma missa do Parto apesar de ter tido o prazer (?) de acordar uma destas manhãs com cânticos muito mal interpretados, diga-se em abono da verdade, nas quais as vozes maviosas (ou seriam mafiosas?) da Daniela e do meu querido irmão amanhavam o "Virgem do Parteee, ó Mariaaaa, Sinhora da Conceiçãaaao... Dai-nos as festas felizeeees, a paz e a salvaçãoooo!". Se estivesse na Madeira iria garantidamente a esses eventos tão tradicionais. Acredito que até iria à missa do Galo, da qual reclamo todos os anos por julgar que isto tudo do Natal não passa de uma patranha com o intuito de nos impingir mentiras inventadas por algum escritor prodigioso sob o efeito de estupefacientes (é desta que perdi o meu lugar no céu). Mas isto é a festa da família. E que falta ela me faz! E logo na missa do Galo onde a Julianinha nos brinda sempre com as suas hilariantes pancadas de sono, não é Nuno? E no ano passado até foi divertido assistir a uma missa onde o padre utilizou um powerpoint e onde cantámos (mesmo!) os "Parabéns a Você" ao menino Jesus pelas suas muitas e bonitas Primaveras. Com a desvantagem de não ter havido bolo. Mas a família. Isso é que é. E a paz que se instala na noite de 24, contrastando com a de 23. A calma da cidade, a partilha, o amor que é realmente exalado.
Dia 25, os sapatinhos na cozinha cheios de prendas. O pai de roupão com ar de quem foi obrigado a levantar-se contrariado e que ainda não está realmente acordado. A mãe, sempre o elemento com maior densidade de embrulhos derivado ao estatuto social que lhe permite ser presenteada por todo o mundo. Qual estatuto, ela é que os merece mesmo. Já o meu sapatinho há alguns anos que perdeu o encanto por acabar por receber praticamente apenas dinheiro, mas também, após perceberem que oferecer-me roupa é tarefa complicada, a solução é mesmo darem-me dinheiro e dizerem "Toma, vai tu comprá-las aos saldos!". O que é sensato. Mas a magia dos embrulhos sempre foi salvaguardada pela Tia Helena com os seus muitos presentinhos e postais adjacentes, e sim, ela atreve-se/arrisca-se a oferecer roupas que nunca poderemos trocar, pois fica caro deslocar-se aos armazéns do Harrods em Londres. Mas adoro, adoro! Porque dá-los com tanto carinho que é impossível não rirmos/sorrirmos e gostarmos deles, mesmo que os utilizemos apenas uma vez para ela ficar contente por nos ver com os presentes vestidos. Mas já agora, hoje estou a utilizar a camisola que me ofereceu no ano passado! E após os sacos de lixo cheios de papel, há a correria para não nos atrasarmos para o almoço de Natal. Lembro-me de o passarmos em casa da Avó Juliana, na casa da Tia Cecília e do Tio Zé, mas os melhores são sempre aqueles feitos na casa da Tia Matilde. É a casa em si, a decoração, as comidas tão bem preparadas, o carinho colocado nas preparações de tão especial dia... As melhores recordações, tenho-as na alcatifa da sala de jantar, nas escadas, no jardim da Rua da Rochinha.
Those days are over. Saudade, muita.
Os primos todos reunidos, haverá algo melhor? As palhaçadas do Tio Ricardo, o bobo da corte da família, as caras com sorrisos amarelos quando recebemos prendas que não gostámos, os risos loucos e os beijos de agradecimento, os papéis de oferta jogados pelo ar, os laços colados uns nos outros. A família reunida. Estarei a repetir-me? Amo-a de coração. O dia 26, porque na ilha há festa durante muitos dias seguidos, é dia da família Andrade! Em Santana, com a canja melhor de sempre, a da Avó Cristina! De comer e chorar por mais. Repito 3 ou 4 vezes, sem cerimónias. Com Ferreros Rocher nas mesas. Com a Tia Lídia que me inspira sempre. Com a Mariana e a Ana Rita a correrem pela casa e a crescer de ano para ano a uma velocidade vertiginosa. Um dia tão diferente e tão especial como o do dia anterior. Sei lá. É tão reconfortante reunir toda a gente.
Este ano não estarei em Santana, mas com o novo menino Jesus, a linda Matilde, também não farei muita falta. Mas eles irão fazer-me imensa. E tenho medo. O de não conseguir aceitar que nos próximos Natais possamos não ser tantos como nos anteriores. Não quero, mas penso muito (se calhar demasiado) nisso.
E peço desculpa se chorar um pouco por não estar com a minha família. É saudade. Muita.
Neste Natal terei uma família emprestada e iguarias diferentes. Serão a minha família e sei que me vão proporcionar um óptimo Natal. Tenho a certeza disso. Já gosto dela como se fosse minha.
E sem querer entrar em clichés, aproveito para desejar-vos, a quem quer que leia este post, um excelente Natal! (pronto, apareceu o cliché)
segunda-feira, dezembro 22, 2008
Benfica-Nacional
domingo, dezembro 21, 2008
My Only Wish This Year
Couples holding hands, places to go
Seems like everyone but me is in love.
Santa can you hear me
I signed my letter that I sealed with a kiss
I sent it off
It just said this
I know exactly what I want this year.
Santa can you hear me.
I want my baby (baby, yeah)
I want someone to love me someone to hold me.
Maybe (maybe, maybe maybe.) he'll be all my own in a big red bow
Santa can you hear me?
I have been so good this year and all I want is one thing
Tell me my true love is near
He's all I want, just for me underneath my christmas tree
I'll be waiting here.
Santa thats my only wish this year.
oohhh ohh yeah
Christmas Eve I just can't sleep
Would I be wrong for taking a peek?
Cause I heard that your coming to town
Santa can you hear me? (yea yeah)
Really hope that your on your way
With something special for me in your sleigh
Ohh please make my wish come true
Santa can you hear me
I want my baby (baby)
I want someone to love me someone to hold me
Maybe (maybe maybe) we'll be all the love under the mistletoe
Santa can you hear me
I have been so good this year
And all I want is one thing
Tell me my true love is near
He's all I want just for me
Underneath my christmas tree
I'll be waiting here santa thats my only wish this year
I hope my letter reaches you in time
Bring me love can call all mine
(yeah yeah) cause I have been so good this year.
Can't be alone under the mistletoe
He's all want and a big red bow
Santa can you hear me (hear me?)
I have been so good this year
And all i want is one thing
Tell me my true love is near
He's all I want. just for me
Underneath my christmas tree
I'll be waiting here (ohh yeah) santa thats my only wish this year
Oh santa can u hear me? oh santa
Well hes all I want just for me underneath my Christmas tree
Oh I'll be waiting here
Santa thats my only wish this year.
All I Want For Christmas...
Não temos neve neste Natal, mas temos o frio e a cidade iluminada. Temos coros a cantar músicas de Natal numa varanda, a mais bonita varanda neste Natal. Ouvimos um conto, de janela em janela tal como no calendário de chocolates onde faço a contagem decrescente para o grande dia. De cachecol ao pescoço, deixámo-nos ficar, inebriados pela magia das canções que soaram. Dei por mim a agradecer o feliz acaso de lá termos ido parar. Só nós dois. As pessoas, as suas expressões. Estavam felizes, via-se nas suas caras. Música após música, tive flashbacks de todos os Natais anteriores. Lembrei-me daquela manhã na casa da Avó, quando recebi uma gaiola com dois canários e um aquário com uma tartaruga. Daquela vez em que tivemos todos os primos nas escadas da casa da Tia, com chapéus de Pai Natal. Da casa da outra Tia, com os presentes ao pé da lareira. De quando recebi no sapatinho aqueles cds, aqueles que eu queria mesmo receber. De ter visto a família a crescer de ano para ano. Dos Ferreros Rocher que comi até à dor de barriga. Senti o nó na garganta e humedeceram-me os olhos. Mas aguentei. Tive medo de não voltar a viver um desses Natais, com a minha família toda reunida. Podemos parar o tempo?
Foi mágico. Cantaram para mim e para ti e para nós. Aqueceu-me o coração conturbado, mas bem aconchegado.
Cantámos com eles o que sabíamos e o que julgávamos saber. Rimo-nos como tontos e ficámos um pouco mais cúmplices. E vimos estrelas cadentes (!) em Dezembro. Duas. Porque tínhamos ambos de pedir um desejo.
sexta-feira, dezembro 19, 2008
Hoje é dia de...
quinta-feira, dezembro 18, 2008
Filmes Pré-Natal
quarta-feira, dezembro 17, 2008
Mr. Fatty
Pronto, agora que estamos só eu e tu, Laurinha, eu vou continuar a história. E não é que eu perdi 5 kg por ter deixado de ir ao ginásio? Uns começam a praticar exercício para perder peso e a mim acontece-me isso por deixar de o fazer. Mas eu, como profissional da Educação Física e Desporto (aii que bem me soube dizer isto, ainda não tinha pensado desta forma), passo a explicar: é que eu perdi a massa muscular, que é bem mais pesada que a massa gorda. Sabiam? Pois, sempre a aprender coisas neste blog, não é?
Enfim, então o meu peso variou assim:
Durante os últimos anos - 72/73 kg
De Maio a Setembro de 2008 - 68 kg
De Setembro até hoje (ou seja, desde que cheguei a Lisboa) - 75 kg!
7 Maravilhosos kg que me colocam mais pesado do que nunca. A apenas 5 da temível barreira dos 80 kg...
E não foi pela prática de exercício físico, que não tem sido muito ultimamente.
Portanto, já que não vou fazer resoluções para o próximo ano, faço uma agora:
Não, não vou passar a comer menos chocolates, até porque nesta altura do ano isso seria mentira. Mas SIM, passarei a matar-me no ginásio e a fazer valor os 77 euros que torro lá todos os meses. E ontem o "Senhor Michelin" já começou a cumprir a promessa tendo ido a uma aula de Total Condition e de Body-Pump.
Agora falamos no próximo ano, já que o vosso comportamento durante este post não foi nada exemplar. (aiii, roubei a frase ao Bruno Nogueira, permitam-me o plágio).
terça-feira, dezembro 16, 2008
Filmes Pré-Natal
sábado, dezembro 13, 2008
Filmes Pré-Natal
PINK PANTHER
(não cheguei a ver todo, derivado que coiso)
Sweet December
If I had no more time
No more time left to be here
Would you cherish what we had?
Was it everything that you were looking for?
Corações nómadas, assim os definimos, tendo apenas como certeza absoluta, os vôos fugitivos para outras estações. Distintas. Sempre distintas. Por isso tentámos sorver todos os minutos que escorregavam avidamente na ampulheta implacável do tempo.
(Não deveria ser sempre assim?)
I don't wanna forget the present is a gift
And I don't wanna take for granted the time you may have here with me
'Cause Lord only knows another day is not really guaranteed
Este Dezembro estava decidido a montar o meu próprio ninho, de modo a que na estação seguinte não precisasse ocupar sorrateiramente outros que não me pertencessem. Um ninho onde não precisasse de aquecedores ou lareiras, um ninho onde pudesse acordar e sentir que, fosse Inverno ou Verão, o calor dos corpos com sangue pululante fizesse esquecer os valores absurdos dos termómetros.
When I wake up in the morning
You're beside me
I'm so thankful that I found
Everything that I’ve been looking for
A Alicia diz de forma sentida “love me like you’ll never see me again” porque sabe perfeitamente que andam a voar por aí muitas aves passageiras, trocando de morada constantemente, tomando os endereços como abrigos garantidos e descurando do verdadeiro sentido da palavra “Amar”. Como se pudesse existir uma definição para tal.
How many really know what love is?
Millions never will…
Não vou tomar por garantido nenhum poiso de Inverno, mas vou procurar mantê-lo, cuidá-lo, remendá-lo se for caso disso. E dessa forma mantê-lo quente e confortável nas Primaveras, Verões e Outonos que se sigam. Sem chuvas tropicais, ventos ciclónicos ou outros fenómenos metereológicos devastadores. Por isso hoje, tal como ontem, volto a fortalecer a minha/nossa casa. Porque a casa de um homem é onde ele se sente feliz.
And I don't wanna take for granted the time you may have here with me
'Cause Lord only knows another day is not really guaranteed
sexta-feira, dezembro 12, 2008
Só porque eu sou uma pessoa muito suscinta
Enfim, quis escrever este post para dizer apenas que deixei o meu cadeado no Holmes Place durante mais de uma semana a trancar um cacifo e que ninguém o arrombou. E que foi muito corajoso da minha parte tentar abri-lo sem ter a certeza se se tratava do meu cadeado, isto em frente de 6 pessoas, correndo o risco de que eles pensassem que eu estava a arrombar cacifos alheios e me quisessem espancar.
E o mais fantástico de tudo é o facto de eu possuir este dom inigualável de engonhar até mais não até chegar ao cerne do assunto sobre o qual pretendia escrever. O Pedro a falar pode ser, metaforicamente falando, como querer ir de Lisboa ao Porto apanhando a auto-estrada para Barcelona, passando depois pelo Mónaco para dizer “Olá” à Stephanie e dando um pulo até Milão, só para comer uma pizza. Aí então, resolvia ir para o Porto, mas por estradas secundárias, que eu não sou menino de pressas.
E consegui encher chouriços durante 31 linhas!
Bravo, Pedro, bravo!
quarta-feira, dezembro 10, 2008
"Cause you're my number one"
Lembro-me das nossas caminhadas junto ao mar, de outra forma não poderia ser. Nascemos e vivemos rodeados dessa imensa massa azul, que ao mesmo tempo que nos juntou, também se tornou um obstáculo físico. As nossas primeiras conversas durante esses passeios deslindaram sonhos, ideias e pensamentos, fizeram-nos sonhar com outros rumos, outras viagens. Ousámos desafiar o mundo, lembras-te? Demos as mãos, mas nada que se comparasse com o teu abraço. O teu doce calor sempre me envolveu, mesmo quando não estávamos com os braços à volta do corpo um do outro. Contigo percebi o quão bom é abraçar alguém, de forma sincera, em silêncio e de olhos fechados. Pergunto-me muitas vezes se não serás tu o grande amor da minha vida, aquele que jamais alguém conseguirá igualar ou superar. É que sinto-o transcendental. Como se não pertencessemos a este mundo. Pois, se calhar isso explica muita coisa. Criámos a nossa própria forma de amor alienado de tudo o resto. Vivemos no nosso mundinho, onde somos transparentes e genuínos. Outrora julguei que a nossa existência se pautasse por felizes coincidências, mas hoje sei que elas não existem connosco. Que simplesmente aprendemos a ler-nos, sem versos ou controlos remotos. Sem sabermos porquê, sentimos o apelo, e inexplicavelmente as nossas mentes ficam conectadas, como se soubessemos que o outro está a pensar em nós nesse momento. Somos almas gémeas, e portanto não nos precisamos por perto. Porque sempre estamos.
Amo-te e estou a abraçar-te neste momento. Como se o precisasse dizer…
terça-feira, dezembro 09, 2008
Filmes Pré-Natal
MADAGASCAR 2 (8 estrelas)
NIGHTMARE BEFORE CHRISTMAS (9 estrelas)
LOVE ACTUALLY (10 estrelas)
You and I Both
Oh things are gonna happen naturally
Oh taking your advice I'm looking on the bright side
And balancing the whole thing
But often times those words get tangled up in lines
And the bright lights turn to night
Until the dawn it brings
Another day to sing about the magic that was you and me
Cause you and I both loved
What you and I spoke of
And others just read of
Others only read of the love, the love that I love.
See I'm all about them words
Over numbers, unencumbered numbered words
Hundreds of pages, pages, pages forwards
More words then I had ever heard and I feel so alive
You and I, you and I
Not so little you and I anymore
And with this silence brings a moral story
More importantly evolving is the glory of a boy
Cause you and I both loved
What you and I spoke of
And others just dream of
And if you could see me now
Well I'm almost finally out of
I'm finally out of
Finally deedeedeedee
Well I'm almost finally, finally
Well I'm free, oh, I'm free
And it's okay if you have go away
Oh just remember the telephone works both ways
And if I never ever hear them ring
If nothing else I'll think the bells inside
Have finally found you someone else and that's okay
Cause I'll remember everything you sang
Cause you and I both loved what you and I spoke of
and others just read of and if you could see now
well I'm almost finally out of.
I'm finally out of, finally, deedeeededede
well I'm almost finally, finally, finally out of words.
Reaction, Please!
As coisas devem ser ditas nos momentos certos, e a meu ver, os momentos certos são quando estamos a sentir e a viver os momentos, tendo a certeza que tudo aquilo que sairá da boca será puro e genuíno. Sem medos, sem inibições. Sem receio de estar a antecipar precocemente ou a exacerbar excessivamente o sentimento.
Se te lembraste de uma pessoa que está longe, telefona-lhe!
Se gostaste de um jantar que alguém te preparou, diz-lhe!
Se recebeste uma mensagem de alguém que te fez sorrir, responde-lhe!
Se te apetece abraçar alguém, abraça!
MAS FÁ-LO!
E não apenas no Natal, num aniversário ou num casamento. Ninguém nos impede, certo? É livre de impostos, juros e outras complicações. Deixa todo o mundo bem-disposto, descontraído e acreditem, feliz. Sejamos todos pequenos raios de sol neste país que tanto auto-proclama a sua cor acizentada e que puxa um bocadinho para a parte depressiva.
E pronto, esta foi a mensagem do dia.
Adeus, ó coisos miseráveis que lêem o meu blogue.
(esta foi a parte sincera do post, ou achavam que eu agora era uma pessoa optimista e boazinha, hein? Não sou senhuma Floribella, estamos entendidos?)
(Fotografia de Buero Monaco)
Level 1
sexta-feira, dezembro 05, 2008
De volta a 7 Rivers
O cenário é desolador. Já não se vê fogões sujos nem quartos muito desarrumados... Vá lá, ainda existem alguns sacos de lixo à espera que alguém tenha piedade deles e os levem para onde eles viverão em paz. Os calendários do Klimt outrora pendurados no ex-quarto mais divertido de todos os tempos, deram lugar a anúncios de Swirl's e, imagine-se lá, existe agora um candeeiro verde todo fashion no lugar da antiga alforreca que nos iluminou até o dia em que Laura Maria resolveu parti-lo. O que vale é que os restos mortais da alforreca continuam a embelezar o hall de entrada, como recordação da passagem da Laura Furacão por esta casa. Roberto Manuel continua sem dar sinais de vida, mas fui avisado agora que afinal ele não está mesmo em casa. É que ninguém nota a diferença. As chávenas e copos continuam a aproximar-se da extinção a uma velocidade vertiginosa e desta vez NÃO FUI EU. A Dona Laura (a Girl Next Door) tem saudades de Laura Maria, pois agora não sabe a quem pedir para varrer as escadas.
Agora tenho de ir embora derivado que estão à minha espera. Vou tentar fazer barulho a descer, aos saltos e a cantar alguma música da Ana Malhoa para chamarem a polícia e eu não estar cá para ver.
Beijocas deste que vos adora,
Pedro, o coiso.
Já que falámos de risos...
"He's Not Too Late"
Derivado que anda por aí um novo bloguista que se julga dono do tempo, e que a dita personagem não tem amigos (dizem que tem mau feitio), fui praticamente obrigado a publicitar o seu espaço virtual pelas seguintes razões:
1 - Estou farto de ouvir a frase em tom choramingas "Ninguém lê o meu blogueeee, snif, snif";
2 - Estou farto de ouvir a outra frase "Vê se comentas qualquer coisa, tá?";
3 - Não há terceira razão, mas achei por bem colocar o número 3.
Até escreve umas coisas assim-assim, apesar de coiso, com alguns erros ortográficos inadmissíveis, mas está perdoado por causa da juventude. Na verdade, apenas quero passar-vos a batata quente, já que neste momento eu sou "o único leitor do blogue" e prontes, é uma responsabilidade demasiado elevada para a minha pessoa.
Agora que estamos perto do Natal, venho então apelar ao vosso espírito solidário, bastando para isso clicar no link do blog "I'm Not Too Late". Não vão estar a contribuir para o final da guerra do Iraque, nem para alimentar um pobrezinho de África, nem mesmo para ajudar a encontrar a cura para o cancro da mama, no entanto estarão a ajudar-me a salvaguardar um pouco da minha já pouca sanidade mental.
Vamos todos ser amigos do "Já Volto", boa?
quarta-feira, dezembro 03, 2008
Semana da Natalie Imbruglia
http://www.youtube.com/watch?v=tdmvStF-7uc
I walk a mile with a smile
And I don't know
I don't care where I am
But I know it's alright
Jump the tracks
Can't get back
I don't know anyone around here
But I'm safe this time
Cos when you
Tell me, Tell me, Tell me
Stupid things, like you do
Yes, I
Have to, have to, have to
Change the rules
I can't lose
CHORUS
Cause I shiver
I just break up
When I'm near you
It all gets out of hand
Yes I shiver
I get bent up
There's no way that
I know you'll understand
We talk and talk
'round it all
Who'd have thought
We'd end up here
But I'm feeling fine
In a rush
Never trust
You'll be there
If I'd only stop and take my time
Cos with you
I'm running, running, running
Somewhere I can't get to
Yes I have to have to have to
Change the rules
I'm with you
CHORUS
BRIDGE
What if you get off at the next stop
Would you just wave as I'm drifting off
If I never saw you again
Could I (could i)
keep all (all)
of this (of this)
Inside
terça-feira, dezembro 02, 2008
Expectativas
Give less, expect more"
ou como disse a Laura um dia,
"Give more, expect whatever they want to give you"
?
É difícil definir e quantificar aquilo que nos dão. É provável que por vezes nos estejam a dar um mundo inteiro de mãos beijadas e que nós nem nos apercebamos de tão magnânimo gesto, encaixando-o nas gavetas da banalidade. E sem saber, podemos estar a subvalorizar e a estilhaçar os frágeis vasos de porcelana que nos são colocados aos pés sem pedirem muito em troca.
Existirá realmente a necessidade de um "intercâmbio" de acções? "Só te faço isto se fores assim comigo". "Não te dou aquilo porque não me deste não sei o quê". Tenho medo das estranhas relações deste "toma lá, dá cá".
Mentiria de forma contundente se afirmasse que dou sem querer nada em troca. TODOS queremos sempre alguma coisa. Há quem se contente com um simples sorriso ou um abraço sincero. Há quem crie expectativas mais elevadas, colocando a fasquia ao nível de arranha-céus ou de montes Everestes, exigindo mundos e fundos. Independentemente da quantidade, género e qualidade, existe sempre algo que esperamos em troca. Não creio em falsos altruísmos.
E o meu medo baila numa corda bamba, receando não dar aquilo que a(s) outra(s) pessoa(s) gostavam de receber de mim e temendo não me sentir completo com o que me presenteiam.
Da minha parte tento/tentarei dar o melhor de mim. Do outro lado já/ainda não sei o que esperar. Será excessivo querer que nos dêem o melhor de si?
Semana da Natalie Imbruglia
http://www.youtube.com/watch?v=TPxB1GMNwjw
Here it comes again
Cannot out run my desire
Cover my decent
And throw the
Beauty on the fire
Drawn towards the edge
Do I assume I could fly
Every secret shared
Why do I drink
The feelings dry
Don't go too far
Limitation scars
Tonight
Could I be lost forever
To drown
My soul in
Sensory
Pleasure
Sensory
Pleasure
Here it comes again
You raise the bar even higher
I cannot catch my breath
So throw the
Beauty on the fire
Don't push too hard
Limitaion scars
segunda-feira, dezembro 01, 2008
Semana da Natalie Imbruglia
Today we don't know
Who we are
Ashamed, hiding behind the scars
Too many times
We let the things we feel
Get in the way of letting us
Heal the wounds
That open in the dark
Did you ever feel
Sunlight on your face?
Did you ever taste clouds?
Did you ever touch space?
Did you ever feel
Sunlight on your face?
Did you ever truly live?
So walk, in time
To life's refrain
Relax, don't do it
To yourself again
Decaying yourself with
All the love you won't give
Killing yourself about the way
You don't live now
'Cause you're not
Gonna live forever
Did you ever feel
Sunlight on your face?
Did you ever taste clouds?
Did you ever touch space?
Did you ever feel
Sunlight on your face?
Did you ever truly live?
Did you ever feel
Sunlight on your face?
Did you ever breathe hope?
Did you ever
Dance with grace?
Did you ever feel
Sunlight on your face?
Did you ever truly live?