quinta-feira, abril 12, 2007

"Sou como a noite"

Nunca a noite fora tão desnorteante.

"Eu sou a noite no espaço
ninguém me vê por onde eu passo"

"É a Primavera" - penso eu.

"Eu parto
e finjo que sou cruel
espada de papel
sou tinta
e tu és pincel
fiel"

As hormonas pulam desenfreadamente, tudo à volta parece desabrochar em rituais despidos de preconceitos numa incessante busca hedonística.


"Sou guerra
e só procuro ter paz
e tu não me dás
sou fera inflamável como gás"

2 comentários:

Rute disse...

Ai... Primavera primavera... Traz a maluqueira com ela.

A culpa é do pólen que anda no ar, larga o bixinho das alergias.

Pedro Espírito Santo disse...

É uma desgraça ! A Primavera está ando cabo de mim ! Ainda bem que tenho muitos trabalhos para me entreter nos próximos tempos !


Se bem que vem aí um Verão que promete ser escaldante...