quinta-feira, abril 30, 2009

PES apanhou a gripe suína

PES lava a roupa no hotel

Deribado que estou na terra da Lucy a trabalhar, que estou instalado num hotel pago pela empresa e que tenho um Holmes Place bem pertinho de mim, tenho sujado muita roupa nas aulas de ginásio mais animadas de Gaia e tenho de as labar nalgum sítio. Sendo que não pretendo gastar dinheiro na lavandaria, tive a brilhante ideia de lavar as t-shirts, os calções e a roupa interior no meu fantástico quarto de hotel.

Já que não tenho fotografia, vão ter de puxar pela imaginação e pensar que o rapaz da fotografia sou eu. Imaginem-no mais bonito, com uns boxers muito mais giros que esses, a lavar roupa no lavatório com o sabonete da marca do hotel e estendê-la no varão da cortina da banheira e em todos os sítios possíveis de colocar roupa molhada. E depois imaginem a cara da senhora da limpeza quando bir aquele circo montado. Bonita imagem sim senhor!

quarta-feira, abril 29, 2009

Revistas Cor-de-Rosa


Hoje perdi um bocado do meu dia a ler revistas da imprensa cor-de-rosa, não me perguntem bem porquê. Não, não vou falar dos McCann na Oprah, nem das namoradas do Cristiano Ronaldo, nem mesmo da possibilidade da Maya posar nua para uma revista com as maminhas novas. Vou falar-vos de algo que li sobre o José Carlos qualquer coisa (aquele excelente actor que fala mais com as mãos do que com outra coisa qualquer) e a sua namorada. Não me lembrando do que estava escrito, e sem querer passar informação errada, lia-se sobre um fim-de-semana romântico onde a descrição ia ao pormenor de "e eles depois saíram do hipermercado e voltaram a casa e fizeram de fotógrafos e modelos e havia muitos coraçõezinhos sobre as suas cabeças e blá, blá, blá". Enfim, era de um pormenor como se tivesse sido um deles a escrever no seu querido diário.

Sendo que acho indecente não sair nada sobre mim tendo em conta a minha utilidade para a sociedade, vou deixar aqui a notícia que deveria sair sobre mim na edição da próxima semana, dentro dos moldes da dos outros dois:


"Pedro acordou pelas 9h20 e quase perdeu o pequeno-almoço do hotel, tendo conseguido tomá-lo após ter feito olhinhos de Bambi à Senhora da recepção o que se adivinha, terá de ser pago ao final do dia em serviços sexuais. Pedro barrou manteiga sem sal no seu mini-croissant e colocou uma fatia de queijo e uma de fiambre com extremo carinho de modo a tornar o seu pequeno-almoço ainda mais apetitoso. Levou-o à boca e mastigou de olhos fechados para saborear melhor. Depois dirigiu-se ao Arrábida Shopping onde foi cortar os louros caracóis do seu cabelo, tendo feito um sorriso amarelo ao perceber que se calhar o corte ficara demasiado curto para aquilo que pretendia. Penteou-se com os dedos como é seu hábito e seguiu a sua vida, descendo as escadas do Holmes Place para vestir-se para a aula de Body-Attack. Vestiu os calções da Adidas (na fotografia a marca ficaria desfocada) e cheio de vontade, enfrentou uma aula cheia de pulos e bracinhos no ar. Durante a aula parou diversas vezes para se pentear e suspirou mais uma vez pelos seus caracóis que tanto custaram a crescer. Terminada a aula, foi buscar cartão para a aula seguinte, de Body-Combat, mas como era cedo, foi tomar banho e fazer sauna. Pegou nas suas fitas amarelas e enrolou-as cuidadosamente para preparar-se convenientemente para dar socos e pontapés no ar. A aula correu optimamente bem e para repor as calorias consumidas, dirigiu-se ao Arrábida Shopping, tendo escolhido um prato de massa com cogumelos, queijo, atum, frango e almôndegas de soja e um sumo de maçã e morango. Depois dirigiu-se à casa de banho onde fez um belo chichi que o aliviou como água num deserto. Deslocando-se a pé, andou quilómetros e foi até ao centro do Porto para recordar a cidade onde esteve na passagem de ano a conhecer as pedras da calçada. Tirou fotografias, mas poucas, comparando com as que costuma tirar. Passou o dia a puxar as calças para cima, pois esqueceu-se de colocar um cinto. Comprou a famigerada revista que deu origem a este post, pois precisava sentar-se num sítio durante muito tempo após todo o cansaço das aulas e do passeio a pé de Gaia ao Porto. Comeu um éclair e bebeu um café, tendo pedido posteriormente um Frutea de Maracujá e Manga com o qual matou a sua sede. Por volta as 20h15 um carro desconhecido apanhou-o na rua, talvez a prova da traição de Pedro a Susan Boyle."

terça-feira, abril 28, 2009

"Love is a doing word"

Já procurei saber o significado do amor e todas essas tretas, mas sinto-me cada vez mais patético quando penso nisso durante mais de 5 minutos. Lembro-me de, ainda muito novo, querer ter 18 anos, era essa a idade que eu julgava ser a ideal para namorar sem dar satisfações a ninguém e nas minhas imagens havia sempre um sol brilhante, mãos dadas e sorrisos verdadeiros. Na altura em que para mim o amor apenas tinha a definição das histórias da Disney, isto até aparecer a Pocahontas, que para mim foi um choque, pois percebi que se calhar nem sempre havia um final feliz nas histórias de encantar. Talvez por influência de "A Bela e o Monstro", do "Aladino" e do "Rei Leão", fui crescendo a acreditar em finais "Happily Ever After", até os dias de hoje.


Entretanto novas aventuras fui assistindo e vivendo à medida que os anos foram passando. Vi amigos meus curtirem de livre e espontânea vontade sem se deixarem apaixonar. Vi gente a escrever cartas para amores platónicos. Vi gente a deixar-se ser pisada "por amor", diziam elas. Vi também apaixonarem-se pelas pessoas erradas e até gente a trocar de poiso todas as semanas por não saber lutar por outra pessoa. Muita "tentativa e erro", muita cabeçada na parede. Vi muitos a descuidarem-se do(a) respectivo(a) apaixonado(a), uns sem saber, outros com intenções absurdas de minimizar a importância da pessoa como indivíduo. Vi gente a casar-se e casamentos a se desmoronar. Vi gente com medo, gente conformada e gente apática. Conheço quem não tenha uma réstea de esperança no amor puro e quem se tenha rendido ao calor da noite para "One Night Stands". Uma atrás da outra, perdendo todo o respeito por si próprios, como se se tratassem de remendos para carências afectivas ou constantes relações falhadas. Assisti muitas vezes ao sofrimento alheio e rios de choro sem no entanto compreender a grandiosidade de tais picadas no coração. Aprendi que se pode morrer por amor sem ser preciso recorrer ao suicídio. Vi muita gente fechar portas e janelas ao amor e muita outra a despir roupas e abrir pernas como quem troca de camisa, só para alívio físico. O que não é amor. Conheço todas as convenções e conveniências do amor, existe quem o tente comprar, quem o tente suportar, quem o tente forçar. "Ama-se" porque calha bem e precisam pagar a casa ou educar os filhos. As pessoas que já amaram nunca esperam menos do que aquilo que já tiveram anteriormente e com isso restringem cada vez mais as suas opções. Ontem soube de um amigo casado que foi "encontrar-se" com outra mulher e senti uma revolução no estômago por ainda por cima gabar-se disso. Vejo muita gente a desacreditar no amor e a não lutar por ele, o que me aborrece até às entranhas.


Também eu tive as minhas "tentativas e erros", mas sempre achando que havia encontrado a pessoa certa, de outra forma não conseguiria envolver-me. Pelo meio fiz asneiras, fizeram asneiras comigo, fui amado pela metade ou nas alturas erradas. Apostei nos últimos anos na sinceridade e na "não omissão", na verdade e no risco das cordas bambas que fui encontrando pelo caminho e aprendi a lutar pelo que realmente vale a pena.


Somando os anos de casados dos meus avós maternos e dos paternos, encontro um bonito valor que transborda os 3 dígitos e faz-me acreditar que se calhar ainda há um raiozinho de sol e a possibilidade de finais felizes. Gostava de ser como eles, ter alguém com quem pudesse recordar os anos que passámos juntos, com todas as aventuras, viagens, planos concretizados, sonhos sonhados. Até as brigas e discussões que anos volvidos chegam à conclusão que foram em vão. São uns heróis para mim.


Hoje, 6 meses. E já com muita coisa para contar.

domingo, abril 26, 2009

A Família Mais Festiva de Todos os Tempos


Dia 25 de Abril:

- O irmão dá a volta à eliminatória com uma exibição muito positiva e coloca a sua equipa de andebol nas meias-finais do campeonato;

- A namorada do irmão sagra-se campeã nacional de andebol pelo 3º ano consecutivo, naquele que foi o 11º título em 11 anos da equipa que representa;

- Os avós paternos, 4 tios e uma prima estão neste momento num cruzeiro a aproveitar o que a vida tem de melhor;

- Os avós maternos celebram 50 anos de casados, feito que não está ao alcance de qualquer um;

- Ainda os avós maternos e outra tia, iniciaram um cruzeiro que vai a sítios que eu gostava de ir também;

- Os pais aparecem de surpresa no cruzeiro e vão todos felizes para os sítios que eu gostava de ir;

- O Pedro já tem mobília na casa nova e está radiante derivado que é a casa mais bonita da Baixa Lisboeta.




© Images.com/Corbis

sexta-feira, abril 24, 2009

Quem vai ao IKEA daqui?

Vou eu, vou eu, vou eu!


Uma vez uma amiga minha disse:

"Tentar reatar um namoro com um "Vamos morar juntos" é o mesmo que engravidar para tentar salvar um casamento".

Pensemos sobre naves espaciais por uns instantes e depois sigamos as nossas vidas.

terça-feira, abril 21, 2009

Todo o Mundo fala



de Susan Boyle.


Agora começam a surgir as pessoas que odeiam a senhora e que acham aquilo tudo uma fantochada. É normal, não existe "bela sem senão", e quando alguém está lá em cima, começam a surgir os comentários a puxar para baixo e os pseudo-intelectuais que não acham que ela cante "assim tão bem", talvez porque ter gostado da sua actuação seja demasiado vulgar, igual aos outros.

O facto de ficar surpreendido é em si uma demonstração de preconceito, mas não vou disfarçar a minha admiração inflamada só para dar a entender aos outros "Ah, eu não fiquei supreendido porque nunca julgaria um livro pela sua capa", que é uma frase muito utilizada a propósito do assunto e que fica sempre. Há-de haver quem cante melhor, mas toda a história envolvente faz exacerbar as qualidades (inegáveis) de Susan Boyle, é uma questão de contexto.

E acho que as pessoas poderiam deixar-se emocionar um pouco mais. Quer-me parecer que falta "emoção" na vida de muita gente.

Ontem...

...consegui prender a mão entre o corrimão e o vidro do metro enquanto ia a correr e até agora não sei como não a deixei lá pendurada.

...levei com uma coisa de ferro no dedo grande do pé e até agora não sei como não fiquei com apenas 4 dedos.

...fiquei sem impressões digitais de tanto colocar fitas àsperas no circuito para os miúdos e agora já posso mandar sms's de perseguição sem ser identificado.

... fiquei com dores de cabeça, principalmente depois da "estreia", o que vale é que a "estreia" valeu a pena.

sexta-feira, abril 17, 2009

Parabéns, Rute!



"Rute e Pedro em acto de higiene oral, junto ao hotel de luxo em Porto Côvo, 2009"



Foto tirada por Tiago Rodrigues

Convosco, Susan Boyle


Vi há pouco na Sic Notícias.

É um senhora de 47 anos.

Tem tudo para ser alvo de chacota.

Estou completamente chocado.

Deliciem-se.

É tudo o que vos consigo dizer.


http://www.youtube.com/watch?v=iFSqD3BVxSA

Descobertas em Leiria

Descobri hoje a neta da Frida Kahlo. É de Leiria, 12 anos e tem apenas uma sombrancelha.
Descobri também que existem meninas do Uzbequistão a viver em Portugal.
Leiria é o novo Entroncamento!

quinta-feira, abril 16, 2009

"A Casa"

Apenas virei a minha vida de pernas p'ró ar e procurei uma casa, para eu morar. Um pequeno T2, onde podemos viver os dois (eu e Rúben Borreicho para os mais distraídos), com vista para o rio e um passe para o Metro de Lisboa que tem portas de abrir. Só me falta arranjar um emprego que me dê umas massas valentes. Vou tentar... encontrar!

Dava um dedo mindinho do pé para ter estado hoje em Lisboa para assinar o contrato e festejar com milho frito e Ice-tea de pêssego a nova casinha na Rua da Madalena, mas o trabalho obriga-me a estar ausente a visitar castelos e a ensinar a miúdos como se atravessa a estrada. Dessa forma, festejei com uma aulinha de spinning, uma corridinha junto ao rio Lis e com um banho de imersão que não tomava há quase um ano. A banho de imersão, não o acto da lavagem obviamente.

O que acontece é que estou realmente muito feliz com a nova aquisição e até já (re)descobri a primeira música que dediquei às nossas águas furtadas na Baixa lisboeta. Uma música que eu canto desde que me conheço e que vim hoje a descobrir o autor, Vinicius de Moraes!

Estou feliz, babado, fascinado e arrebatado e não páro de pensar no nosso 4º andar!



"Era uma casa muito engraçada

não tinha teto não tinha nada

ninguém podia entrar nela não

porque na casa não tinha chão

ninguém podia dormir na rede

porque na casa não tinha parede

ninguém podia fazer pipi

porque pinico não tinha ali

Era uma casa muito engraçada

não tinha teto não tinha nada

ninguém podia entrar nela não

porque na casa não tinha chão

ninguém podia dormir na rede

porque na casa não tinha parede

ninguém podia fazer pipi

porque pinico não tinha ali

Mas era feita com muito esmero

na rua dos bobos número zero

Mas era feita com muito esmero

na rua dos bobos número zero"







A Casa - Boca Livre - Vinicius de Moraes

quarta-feira, abril 15, 2009

Priceless




- "Quem é que aqui costuma fazer cavalinhos com a bicicleta?"


- "Eu não, mas já vi um cavalo a atravessar uma passadeira."


Pedro Foi ao Castelo

Ia o Pedro a subir pela encosta acima de mão dada com a Laura. Subiram os dois arfando pelo meio do arvoredo. Iam os dois a andar de uma forma que não consigo descrever, mas se quiserem eu imito para vocês em tempo real, derivado que temos uma forma muito própria de andar quando estamos a relatar uma coisa. Não se perderam no meio do arvoredo, mas o Pedro teve de se baixar para apanhar um trevo de 4 folhas que esqueceu-se de falar à Laura, mas que depois lhe vai oferecer, caso o encontre dento dos papéis da sua bolsa mistério, derivado que nunca se sabe o que há lá dentro. De qualquer modo o que conta é a intenção. Ao chegar ao portâo, Pedro teve de lutar contra um dragão que lançava fogo pela boca e que ficou furioso, pois o Pedro queria entrar sem lhe pagar 1,18 euros. Aparentemente queria ir comprar um bolicao e um ice-tea da marca Pingo Doce, mas já tinha terminado a semanada que a mãe lhe havia dado. Pedro pôde então prosseguir caminho, à procura da família real. Entretanto perdeu a Laura porque ela conseguiu tirar a trela e fugir para o meio das árvores, mas não fez mal porque ela acaba sempre voltando a casa para comer Chocapic. Pedro subiu então à Torre e esteve a olhar para as terras onde um dia terá as suas vacas a pastar, mas não encontrou a princesa Sisabel lá em cima a pentear seus longos cabelos louros por causa do champôo de Camomila. Começou a chover e o Damien Rice pegou na sua viola e a cantar sobre o tempo "Like time, there's always time" e o Pedro disse-lhe para se calar senão a chuva não se ia embora, e já lhe bastava o granizo que quase lhe acertara na mona. Um pássaro passou e assobiou que quando se visita um castelo antigo é normal chover e o céu ficar cinzento e o Pedro ripostou que não era bem assim. Porque se se ia a um castelo giraço do tempo do senhor Afonso, era suposto encontrarmos um senhor a tocar violino e princesas com vestidos compridos, frescos e sensuais, com tiaras na cabeça e com o sol a brilhar como se não houvesse amanhã. Foi aí que a Regina Spektor apareceu nas ameias a tocar piano derivado que segundo ela, uma voz maviosa como a dela afastava as nuvens. Sendo que apareceram uns raios de sol, Pedro começou aos saltos pelas escadarias acima e abaixo, saltou rochas e dançou. Ao vê-lo, o Rei que apareceu entretanto convidou-o para ser Bobo da Corte, já que a Laura tinha fugido, ficando apenas o lugar de cozinheira da Corte para ela, com um uniforme branco de extremo mau gosto.
Por ter conseguido um lugar no castelo mais bonito da cidade, Pedro foi rezar aos Santinhos como forma de agradecimento. Depois voltou para o meio do povo onde foi buscar as coisas para iniciar a mudança para a casa nova (aiii, a casa nova!).

E Pedro ficou palhaço para todo o sempre.

Ponto finale.

segunda-feira, abril 13, 2009

PES em Leiria









Após duas horas de sono muito mal amanhado, parti para Leiria. Entre os solavancos do carro, consegui dormitar alguns minutos, apesar das constantes pancadas da cabeça contra o vidro. Passei o dia como um zombie, apenas me alegrando com o facto de ter folga no dia seguinte. Estou a trabalhar no parque de estacionamento em frente do estádio de Leiria, mas não é a arrumar carros. Ainda. Devo referir que ter o castelo da altura do senhor Afonso Henriques mesmo ao lado de um estádio construído para o Euro 2004 que nunca chegou a ser terminado é tão bonito como ter a cara da senhora Ferreira Milk espalhada pela cidade de Lisboa em grandes outdoors. De um requinte extraórdinário. Com acento no "O".

Falando da cidade do Lis do meu amigo Diogo, devo confessar que tive uma agradável surpresa, é uma cidade organizadinha, limpinha e cheia de gente a fazer exercício nas ruas, apesar da chuva maldita que está a ameaçar o meu dia de folga. Tem um castelo muito fofinho ali no cimo do monte como manda a regra, ao qual pretendo subir amanhã. Mas só depois de fazer a corridinha matinal para purificar os pulmões, tomar um bruto pequeno-almoço no hotel e fazer uma sauna ou dar um mergulho na piscina do último andar, não por esta ordem necessariamente. Tenho ainda de ir a 3 bancos diferentes, mandar e-mails a insultar quem me deve dinheiro e ir ao Media Markt ver coisas que hei-de precisar. E tenho mais qualquer coisa para fazer, mas não lembro. Gostava ainda de dizer que tenho ginásio no meu hotel de 4 estrelas e que ando a comer como um porco, derivado que não sou eu que pago as refeições. Adoro o meu trabalho, mas detesto a chuva que os outros estão a dizer que há para amanhã. Pensava que estava morto de sono, mas afinal penso que morri com pizza entalada na garganta.

Estou ainda com as mãos rebentadas de tanto colar fitas no chão e acho que a Mapfre devia pagar a manicure. E agora tenho os outros invejosos por eu fazer amizade fácil com raparigas giras, nomeadamente as louras do Wisconsin que parecem as irmãs Hilton, mas mais podres de boas que elas. Efeito "Pedro" em Córdoba, elas ficam malucaaaas! E hoje consegui gastar apenas 1,27 euros e amanhã quero gastar menos ainda. E o Nacional está em 4º lugar no campeonato a apenas 4 pontos do Benfica. E tenho de arranjar tasca para ver o Porto na quarta-feira. E já consegui dizer uma série de coisas aleatórias e sem interesse nenhum.

Com isto me despeço, derivado que acho que já se foram todos deitar e eu era supostamente o que estava mais cansado durante todo o dia.

Beijinhos na boca, arrepios no peito.

Pedro, o coiso.

sábado, abril 11, 2009

Canção ao Lado

Desculpem lá qualquer coisinha,
mas não está cá quem canta o fado.

Se era para ouvir a Deolinda,
entraram no sítio errado.

Nós estamos numa casa ali ao lado.


Andamos todos uma casa ao nosso lado.





PS: Ofereço um chupa-chupa ao primeiro a adivinhar o nome da nova vizinha, e não, não é a Ana Bacalhau, se bem que não me importava nada.

Vendedores de Sonhos




"Don’t feel guilty if you don’t know what you want to do with your life…the most interesting people I know didn’t know at 22 what they wanted to do with their lives, some of the most interesting 40 year olds I know still don’t"


Baz Luhrmann




O que fazemos por aqui, não temos certeza. Arriscámos, sim! E continuamos arriscando, pondo um pé à frente do outro, estendendo os braços para nos equilibrarmos nesta corda bamba que nos colocaram e obrigaram a atravessar. Ousados, saltamos e dançamos nessa corda e rodopiamos de olhos fechados, cabeça erguida. Esquecemos relógios e calendários e deambulamos por onde nos apetece sem ter de dar satisfações a ninguém. Desnudamo-nos de roupas, de peles. Soltamos lágrimas, arrancamos risos. Abraçamos.

Ambicionamos com toda a força o que tens cravejado no pulso e fazemos por isso. Sabemos que não é uma mera soma de letras. É todo um objectivo de vida. O nosso objectivo.

Ontem uma desconhecida dizia-nos que somos uma simbiose perfeita.

Nunca tinha pensado muito bem nisso. Que somos uns perfeitos patetas, isso sim. Perfeitos não somos, mas juntos somos muito.

MUITO.

Vendedores de Sonhos. Sim, é isso.



Até já, com saudade.

A frase do dia de ontem:

"PEDRO, TEMOS PÃO?"





Discrição acima de tudo, ahahaha!

quinta-feira, abril 09, 2009

Só para avisar os meus amigos e familiares:

A partir de Maio,


RUA DA MADALENA



(4º andar, 2 quartos, sala, casa-de-banho, e um telhado/terraço - vista para a baixa Lisboeta, Amoreiras, Parque Eduardo VII, Ruínas do Carmo e aquele miradouro do Bairro Alto)

ponto.

quarta-feira, abril 08, 2009

Operação "Eu-vou-ter-a-melhor-barriga-deste-verão"

Uma semana com a seguinte actividade física:




- 1 Aula de Body-Pump;

- 2 Aulas de Body-Combat;

- 3 Aulas de Body-Attack;

- 2 Sessões de Musculação;

- 1 Corrida de 1 hora e 7 minutos durante a qual passei 3 vezes na Rua Augusta, 2 vezes por baixo do arco da mesma rua, 2 vezes pelo Chiado, 1 pelo Adamastor, 4 vezes pelo Teatro Dona Maria II, 2 pela Avenida da Liberdade sendo que uma delas foi quase até o Marquês de Pombal, 2 pela Rua da Prata, 1 ou 2 pela dos Fanqueiros e 2 vezes pela Praça da Figueira, arf, arf, arf!




Esta noite falamos de...


CHOCOLATES.

Como não podia deixar de ser.

Desde que ando por terras lisboetas que debato-me em duros conflitos com as balanças dos Holmes Place. Com algumas já quis aplicar golpes de boxe e luta livre, com outras simplesmente limitei-me a manter a distância higiénica, não gosto de lhes dar confiança não vão elas pensar que me são essenciais à vida. Nunca fui de ter problemas com a gordura corporal, tanto que me orgulhava de ser o 2º aluno da minha turma com menor % de massa gorda. Ainda hoje não perdoei o Nuno pela sua barriga isenta de adipócitos, posso agora assumir isso alguma inveja, já que ele não vai ler isto concerteza e eu estou longe para que ele me mande uma bola de basquetebol à cabeça (a bela da private joke que ninguém vai perceber). O problema é que nos dias que correm as únicas linhas que tenho na barriga são aquelas delimitadas pelas banhinhas quando estamos sentados que são muito fofinhas quando somos bebés rechonchudos e barulhentos, mas que aos 23 anos são a prova de uma alimentação tão equilibrada como a Torre de Pisa em dia de tremor de terra (aiiii, a piada mórbida perfeitamente desnecessária). Já descrevi em posts anteriores a evolução dos ponteiros da balança, não volto a tocar nisso, apenas posso confirmar que agora está estável, no valor do qual nunca deveria ter ousado ultrapassar, os 72 kg. Isto com algumas pequenas variações, consoante tenha a pança cheia ou não ou a balança esteja num dia mais sensível. Também há-que dar o desconto que elas passam o dia a levar com os pés das pessoas, muitos deles com odor a queijo francês ou com fungos latejantes com tonalidades verdes-acizentadas, o que não deve ser muito agradável. Digo eu, que até gosto de pizzas com muito queijo e cogumelos.

Pois bem, isto tudo para dizer que com tanta sensibilidade do aparelho (não refiro mais o seu nome), decidi cortar com todo e qualquer tipo de relação, passando a conviver de agora em diante, unicamente com os espelhos que pelo menos olham-nos de frente e não dizem coisas diferentes todos os dias.

(Jose Luis Pelaez Inc/Blend Images/Corbis)


Depois de desvendar ao mundo o meu mais recente amigo, gostaria de informar todas as pessoas leitoras deste antro que privam frequentemente com o seu ilustre autor que o Pedro não está mais disponível a receber ofertas comestíveis com mais de 50 kilocalorias e que este deverá ser PROIBIDO de se dirigir ao supermercado sem a vigilância de alguém de confiança para que não aconteçam episódios como o de Domingo em que foi ao supermercado fazer umas "compritas" e acabou por devorar 2 tostas com queijo, fiambre e tomate e uma torta de chocolate de 300 gramas (sozinho), como se de uma besta se tratasse. Chamem-lhe besta. Ou Simara na versão masculina.

Portanto Mãe, já despachei todos os chocolates da Páscoa que me enviaste para não cair em tentações daqui para a frente. Ahh, e isto começa a ter efeito apenas depois de eu comer as bolachas, as batatas fritas, o milho frito, a torta de chocolate e o chocolate de barrar que comprei hoje no Pingo Doce.

Para terminar, este post é dedicado ao David Fincher que com o seu filme "Seven", abriu-me os olhos para o pecado da Gula como sendo algo que pode causar imensa sujeira lá em casa. E eu não estou muito interessado em terminar os meus dias com um kit-kat enfiado na testa, kinder buenos a entupirem-me o nariz ou Gyulian cravejados nos olhos.

domingo, abril 05, 2009

Finding High District



Notícias de última hora: a léninha veio a lisboa e vai arejar o pinto para o bairro alto. barbeito já lá está, provavelmente a estragar o fígado com uísqui. Rúben está a roubar roupa ao Pedro derivado que a roupa do Pedro é muito mais gira. Laura está novamente bêbâda, mas vai bailhár como uma pórca. Pedro está melhor do que nunca e vai arrasar hoje à noite apesar do cabelo desgrenhádo. Cuidado com ele. Boa noite e até amanhã!

sexta-feira, abril 03, 2009

Notícias de última hora

Notícias de última hora: os 3 mosqueteiros fizeram a aula, mas a outra não fez rái fáive nem à laura nem ao pedro. Puta. Pedro inveja a nova casa do barbeito e planeia empurrar as colegas dele pela janela para poder ir para lá viver também. Acidentalmente,claro. Barbeito fez o jantar e pedro deprimiu e laura ficou bêbâda. Rúben está desaparecido em combate e tudo indica que foi raptado e levado para a índia. Boa noite e até amanhã.

quinta-feira, abril 02, 2009

1ª Aula com os 3 Mosqueteiros



Ai ai, sou tão puta. Hoje vou fazer-vos a vida negra. Vou separar-vos durante a aula de bódi cômbate e se vocês gritarem, vou chamar-vos nomes feios e ameaçar-vos com o meu vibracoiso. Eu sou mais esperta que vocês, ah ah ah! Mas no final damos todos um abracinho porque nós somos a equipa de bódi cômbate, e eu sou a melhor instrutora de todos os tempos e vocês adoram-me sobre todas as coisas. Apesar de ter uma vagina cheia de doenças. BEIJINHOS

"Já não é a mesma..."

Dividiu-se.
Relembrou-se.
A casa não está assombrada, apenas vazia.
E eu nem tive oportunidade de me despedir.
Aguenta a lágrima,
só para te mostrares forte.
Saudade é lixado com "F" grande.

Playboy Portuguesa

Bem, vamos lá ver como poderei abordar este tema sem causar aos meus ilustres leitores a vontade incontrolável de se mutilarem com uma faca de cozinha ou jogarem ácido sulfúrico para a vossa própria cara, num acto de auto-flagelação totalmente justificada. Sim, eu vou falar da Maya...

Agora para aqueles que continuam inteiros e que já conseguiram acalmar o coraçãozinho, vou continuar.

Foi recentemente lançada no nosso país a famosa revista Playboy, que muito preenche as horas vagas de senhores e rapazes (e de muitas raparigas com toda a certeza, mas mais às escondidas), tendo como capa a Mónica Sofia. Sobre a menina, nada a dizer de mal. Tudo no sítio, apesar de todos reclamarem por não ser ver a patareca da moçoila. Mas se a razão foi o facto da menina de ter esquecido da depilação ou a menstruação estar com mais força do que os meus upper-cuts no Body-Combat, a Mónica está desculpada e tem a minha benção.

Voltando ao busílis da questão, na passada terça-feira comprei o "Correio da Manhã" e ao folhear a secção "Vidas", dou de caras com uma grande fotografia da minha "relações públicas" preferida. Pronto Rúben, podes pôr um travão na tua indignação, defini-a como "relações públicas" derivado que é o que está escrito no diário, até pus as aspas para não dizerem que faço plágio. Not my words! Portanto, após eu ter tomado dois calmantes e ter recuperado do susto, comecei a ler a notícia. E vou terminar este post com uma transcrição fiel do que lá estava escrito. Aviso as pessoas mais sensíveis que isto poderá ferir susceptibilidades, portanto se têm problemas de coração, aconselho a ficarem por aqui. Aos restantes, muito boa sorte e espero que consigam ter um resto de dia razoável, já que é o máximo que conseguirão após criarem a seguinte imagem na vossa cabeça:

"(...) "A capa é pobrezinha. A Mónica tem um corpo maravilhoso, mas está em início de carreira. Como não optaram por uma capa ousada, podiam ter apostado numa pessoa mais velha, uma diva (...)". Aos 49 anos, Maya não duvida que seria uma boa alternativa. "Acho que daria uma melhor capa. Mas nunca me iria despir, principalmente pelo meu filho."



APLAUSOS À DIVA!