Nesta maré de Dezembro
Quis deixar meu pensamento
Quis evitar o sentimento
O nó na garganta
Num adormecer
Num fechar de olhos
Deixar o som invadir-me
Apenas o rebentar de uma onda
E o vento de maresia
Traz um breve sopro de um dia
Apenas mais um dia
Na imensidão do calendário
E eu espero por ti, sedento
Por mais um beijo
Um murmúrio
Pelo calor que este raio de sol fugidio
Que me aquece nesta praia
Nesta maré de Dezembro
Procurei-te
Nas dunas, no seu canavial
Na espuma das ondas
No areal
Sabendo que o teu mundo
Está num só grão de areia
Detenho o meu olhar
Duas conchas
Trazidas na calmaria do mar
Fazem-me acreditar
Que elas sendo diferentes
Se complementam
Guardo-as na palma da mão
Sinto-as
O horizonte lá ao fundo
Escreve a tinta indelével
Que o mundo não acaba ali
Por isso espero por ti
Alma pesada, agora mais leve
Sem esquecer a realidade
Traz-me aquela onda a vontade
Onde a fui buscar ?
Ninguém sabe
Não, o mar não está bravio
Tem aquele desejo sadio
De querer continuar o ciclo
Maré vai, maré vem
Tanta vez que nem me lembro
A caixa está aberta
Com o conforto da ondulação
Espero por ti
Nesta maré de Dezembro
Quis deixar meu pensamento
Quis evitar o sentimento
O nó na garganta
Num adormecer
Num fechar de olhos
Deixar o som invadir-me
Apenas o rebentar de uma onda
E o vento de maresia
Traz um breve sopro de um dia
Apenas mais um dia
Na imensidão do calendário
E eu espero por ti, sedento
Por mais um beijo
Um murmúrio
Pelo calor que este raio de sol fugidio
Que me aquece nesta praia
Nesta maré de Dezembro
Procurei-te
Nas dunas, no seu canavial
Na espuma das ondas
No areal
Sabendo que o teu mundo
Está num só grão de areia
Detenho o meu olhar
Duas conchas
Trazidas na calmaria do mar
Fazem-me acreditar
Que elas sendo diferentes
Se complementam
Guardo-as na palma da mão
Sinto-as
O horizonte lá ao fundo
Escreve a tinta indelével
Que o mundo não acaba ali
Por isso espero por ti
Alma pesada, agora mais leve
Sem esquecer a realidade
Traz-me aquela onda a vontade
Onde a fui buscar ?
Ninguém sabe
Não, o mar não está bravio
Tem aquele desejo sadio
De querer continuar o ciclo
Maré vai, maré vem
Tanta vez que nem me lembro
A caixa está aberta
Com o conforto da ondulação
Espero por ti
Nesta maré de Dezembro
3 comentários:
Este é mais um dos meus posts do blog antigo, onde a Pena deixou um comment que considero ser importante rever:
"Não importam os nossos defeitos, os nossos perigosos abismos, o nosso ódio reprimido, os nossos longos momentos de fraqueza e desespero: se quisermos corrigir isto, para depois partir em busca dos nosso sonhos, não chegaremos nunca ao Paraíso. Se entretanto, aceitarmos tudo o que há de errado em nós - e, ainda assim, acharmos que merecemos uma vida alegre e feliz, então estamos abrindo uma imensa janela para o Amor entrar. Aos poucos os defeitos irão desaparecer por si mesmo, porque quem está feliz só consegue ver o mundo com Amor - esta força que regenera tudo o que existe no Universo" Paulo Coelho - "As Valquírias"
Lembro-me perfeitamente deste post! Como se fosse ontem..lembro-me do contexto, dos motivos, dos sentimentos e das borboletas na barrigas que uma certa pessoa sentia...olha gosto muito de ti*
Quando se escreve com o batimento do coração, só pode dar nisto,caro amigo!
Que tenhas muitas borboletas a invadir-te a barriguinha!
Memso que não te corra da melhor forma,pensa que terás novas lagartinhas aí dentro de ti,à espera de se transformarem em belas mariposas!
Dá tempo ao tempo!
Um abraço
Enviar um comentário